O que fazer em Dublin: 15 atrações para conhecer na cidade
Há muito mais histórias e fantasias para se viver na Irlanda, além de potes cheios de ouro e trevos de quatro folhas. Se você está arrumando as malas e pesquisando o que fazer em Dublin, prepare-se para se surpreender.
A cultura e as tradições da capital da Irlanda são muito interessantes, e nesse post quero te conduzir pelos principais pontos turísticos de Dublin, para que você entenda melhor o que esperar da cidade na sua viagem.
Vou te contar um pouco sobre os itens que considero essenciais pra planejar uma viagem a Dublin, e depois te entregar minha lista com os 15 melhores passeios para fazer em Dublin.
Vamos às dicas? Vai ter visita à cervejaria Guinness e muito mais!
Clique e navegue pelo post:
Qual a melhor época para ir a Dublin?
A melhor época para visitar Dublin é durante o verão europeu, que vai do final de junho ao início de setembro.
Julho é o mês mais quente, mas não se engane: as temperaturas são bem amenas, mesmo nessa estação. A máxima média gira em torno de 17 °C, então, se você sente frio facilmente, não se esqueça de levar casacos!
Nessa época, a cidade ganha vida. As ruas ficam mais movimentadas e as atrações turísticas funcionam a todo vapor.
É o momento ideal para explorar Dublin com mais luz do dia e clima mais agradável.
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Ou leia nosso post: Melhores bairros de Dublin para se hospedar
Já o inverno em Dublin, por outro lado, é frio e chuvoso. E venta bastante (na verdade, o vento é uma constante por lá, independente da estação).
Fevereiro é o mês mais frio, com a máxima média em torno de 10 °C.
Eu vi nos registros históricos que a chuva em Dublin é mais frequente entre outubro e fevereiro.Escolhi visitar Dublin em setembro, e mesmo assim, não escapei dela.
Mas, nem a previsão do tempo me desanimou: separei minhas galochas, um bom guarda-chuva e fechei a mala rumo a Dublin!
Enfrentei chuva, vento e temperaturas em torno de 9°C em pleno outono. Mas também peguei alguns dias de céu limpo e lindo!
Já mencionei que é importante levar casacos? Coloque os agasalhos na mala e saia para curtir essa cidade incrível, mesmo se pegar alguma chuva durante a sua viagem também! Garanto que vai valer a pena!
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Quanto tempo ficar em Dublin?
Para meu roteiro em Dublin (que vou descrever em detalhes nesse post), fiquei 3 dias inteiros na cidade.
Foram 3 dias em Dublin regados a cerveja Guinness, passeios de bicicleta, visitas a lugares históricos e muitas curiosidades sobre Dublin.
Considero que foi tempo suficiente para conhecer as principais atrações, e até fazer uns passeios fora do óbvio, sem correria.
Apesar da chuva que peguei durante minha viagem, consegui aproveitar bastante.
A chuva se faz muito presente em Dublin por isso desejo que a “sorte dos irlandeses” acompanhe você nessa jornada em busca dos melhores passeios em Dublin, e que você consiga aproveitar muito mesmo se ela aparecer.
E se você tiver mais tempo em Dublin, pode incluir algun passeio bate e volta no roteiro. Há uma boa quantidade de lugares para visitar perto de Dublin, que podem ser interessantes para para quem fica 4 dias em Dublin ou mais.
Sabia que você pode por exemplo, visitar alguns cenários de Game of Thrones pertinho de Dublin?
Como nesse tour que te leva para conhecer os cenários de Game of Thrones e a Calçada dos Gigantes. Também é possível contratar passeios para ir até os lindos Cliffs of Moher na Irlanda.
Tem gente que tem menos tempo para conhecer Dublin. Para quem vai fazer um bate e volta de 1 dia, ou tem 2 dias em Dublin, eu recomendaria se concentrar nas atrações mais centrais da cidade.
Escolha suas favoritas entre as 15 dicas de o que fazer em Dublin que vou descrever mais abaixo.
Onde se hospedar em Dublin?
Apesar de ser a maior cidade da Irlanda, Dublin está longe de ser uma das maiores cidades da Europa.
No total, Dublin tem 24 bairros, que são todos batizados em uma sequência numérica: Dublin 1 (D1), Dublin 2 (D2), Dublin 3 (D3) e assim por diante.
O centro da cidade é Dublin 1. Localização e transporte público não serão um problema por aqui.
Hotéis em Dublin para ficar no centro (Dublin 1):
Já Dublin 2 é uma região muito próxima a vários pontos turísticos de Dublin, cheia de bares e restaurantes. Custa um pouco mais caro ficar em D2 que eu D1.
Dentro de Dublin 2, destaco duas regiões bacanas de se hospedar:
A primeira é Temple bar, uma região que é uma região turística em si mesma, com uma das maiores concentrações de pubs na cidade.
Confira esses hotéis bem avaliados para ficar em Dublin 2:
Saint Stephen’s Green, uma parte menos agitada do bairro, mas ainda assim com boa oferta de comércio, restaurantes e hospedagens.
Inclusive, acho as hospedagens dessa parte do bairro bem mais charmosas – e também costumam ser hotéis mais bem avaliados.
Veja hotéis para ficar em Saint Stephen’s Green
Breve história de Dublin
O nome Dublin teve origem em uma palavra irlandesa Dubhlinn (também grafada como Duibhlinn ou Dubh Linn), que significa “lago negro”.
Uma referência a um lago de águas escuras que se formava no centro da cidade, com o encontro dos rios Liffey e o Poddle.
No lugar do lago, hoje temos um bonito jardim, na parte de trás do Castelo de Dublin. A paisagem mudou, como era esperado ao longo dos 1000 anos de ocupação nessa região.
Isso mesmo, Dublin é uma das cidades mais antigas da Europa, fora dos territórios do antigo Império romano.
A origem da cidade tem forte relação com o povo viking, que vivia nessa parte mais ao norte da Europa, e eram excelentes navegadores e guerreiros.
Dublin também já passou pelo domínio britânico, e chegou a ser uma das maiores cidades do Reino Unido.
Tantos povos e influências fazem de Dublin uma cidade cheia de histórias para contar. Veja agora o que fazer em Dublin.
O que fazer em Dublin: 15 atrações para conhecer
Como nós estávamos hospedados na casa de uma amiga, meu marido Chris e eu aproveitamos para pedir as dicas de o que fazer em Dublin direto na fonte, com uma moradora.
Partimos para o primeiro ponto de ônibus, e esse foi nosso meio de transporte pela cidade, junto com bicicletas que alugamos ocasionalmente (vou falar disso mais a frente no post).
Se você também optar por ir de ônibus, separe as moedinhas. Saiba que no ônibus de Dublin, ninguém devolve troco.
Aqui vai um resumo da nossa lista e em seguida vou descrevendo as atrações que visitamos!
O que fazer em Dublin? Melhores passeios
- Passear no Phoenix Park
- Fazer o tour na Guiness Storehouse
- Visite Kilmainham Gaol, antiga cadeia de Dublin
- Conhecer Temple Bar
- St Sthephen’s Green park
- Faça um free walking tour em Dublin
- Conheça o Castelo de Dublin
- Visite a Catedral da Santíssima Trindade (Christ Church)
- Fotografe as portas coloridas de Dublin
- Grafton Street
- Trinity College e Livro de Kells
- Ponte Samuel Beckett
- Catedral de St. Patricks
- Destilaria Old Jameson
- Beba em um bar dentro de uma igreja restaurada
Phoenix Park
Nossa primeira parada foi no Phoenix Park. Pegamos logo duas bicicletas para curtir o passeio de uma maneira bem irlandesa.
Optamos pelas bicicletas da cidade. Além de mais barato, podíamos pegar em um ponto e devolver em outro. Outra opção também é alugar a bicicleta do parque.
O Phoenix Park tem 707 hectares. Para efeito de comparação, o Central Park de Nova York tem 315 hectares e o Hyde Park (Londres) tem 142 hectares.
Como este é um dos maiores parques urbanos da Europa, infelizmente não conseguimos conhecer tudo. Acredito que o ideal seja dedicar meio período para o passeio.
Pedalamos pelo parque de manhã bem cedo, enquanto ele ainda estava tranquilo. Os turistas ainda estavam acordando, muitos provavelmente após uma noite regada a Guinness.
Os locais, por sua vez, já praticavam os seus exercícios matinais. Esbarramos com vários deles enquanto pedalávamos pelos caminhos belíssimos do parque Phoenix em Dublin.
Se não fosse a mochila nas costas, a câmera pendurada no pescoço e as roupas inapropriadas para o exercício, poderíamos ser confundidos com um deles.
Avistamento de veados no Phoenix Park
Com uma certa dificuldade de vencer as ladeiras do parque, a recompensa chegou quando eu estava quase desistindo dessa brincadeira.
De longe avistamos um campo enorme. Com muitos pontinhos laranjas que pareciam ser o que nós procurávamos: os veadinhos.
Em um ritmo bem tranquilo fomos nos aproximando cada vez mais e mais e mais dos bichinhos. Em silêncio para não atrapalhar.
Encontramos com mais alguns poucos turistas que estavam loucos para registrar aquele encontro, que todos silenciosamente respeitavam o ambiente dos animais.
Haviam mais de 50 deles. Separados em dois grupos: os que aproveitavam o raro sol de Dublin e os que curtiam uma sobrinha debaixo da árvore.
Passamos muito tempo por ali curtindo a natureza e os animaizinhos, sem querer incomodar acionamos nosso super zoom para pegar todos e qualquer detalhes.
Guinness Storehouse
O dia só estava começando e depois do parque partimos para a Guinness Storehouse.
Em 1759, Arthur Guinness fundou uma cervejaria em Dublin, provavelmente sem imaginar que sua marca se tornaria um grande ícone mundial. A cervejaria chama-se St. James’ Gate, e é lá que é produzida a cerveja Guinness.
A visita a Guinness Storehouse, ou fábrica da Guinness, é uma das atrações mais visitadas de Dublin (e até da Irlanda).
São 7 andares que contam a história dessa cerveja, que revolucionou o universo cervejeiro para sempre.
A experiência de provar (e também de servir) essa que é uma das cervejas mais icônicas do mundo eu contei em um post específico, pois merece a exclusividade.
Reserve aqui sua visita a Guinness Storehouse. Vale a pena fazer a reserva com antecedência, pois como falei, a visita à fábrica da Guinness em Dublin é muito concorrida!
Dublin também tem outras cervejarias para visitar além da fábrica da Guinness. Você que é fã de cervejas pode fazer um tour pela Rascals Brewing Company, uma cervejaria artesanal autenticamente irlandesa.
Museu Kilmainham Gaal
Da cervejaria partimos para visitar a Kilmainham Gaol, uma antiga cadeia de Dublin que hoje está desativada, mas é um lugar cheio de histórias sobre o passado irlandês.
Você precisa comprar um ingresso para visitar Kilmainham Gaol. Ao comprar o ticket você automaticamente já está inserido no tour guiado.
O local só funciona com horário marcado, por isso recomendo que você compre com antecedência pela internet. Os grupos enchem rápido e dificilmente conseguirá comprar na hora.
Esse espaço teve um importante papel na história da Irlanda. Muitos líderes das revoltas da independência da Irlanda foram confinados e executados nesta prisão.
Começamos o tour pela capela, que ficou conhecida pelo lugar onde Joseph Plunkett se casou com Grace Gifford, horas antes da sua execução.
O guia que nos conduziu em um tour todo inglês.
Caminhamos pelas celas e o sentimento de tristeza tomou conta de mim ao me deparar com pequenos espaços, com menos de 30 m2 que recebiam homens, mulheres e crianças, sem nenhum tipo de distinção e separação.
Arrepiada e triste pelo que passou ali, descobri que em uma mesma cela viviam cinco pessoas com uma única vela que servia para iluminar e esquentar o espaço, a mesma deveria durar duas semanas.
Passamos então para a principal área da cadeia, que hoje é muito utilizada para gravação de filmes. Um espaço que já foi palco de um triste pedaço da história irlandesa.
Temple Bar
O dia não podia terminar em outro lugar que não no Temple Bar em Dublin. Sim, o nome do bairro é o mesmo nome do bar mais boêmio da cidade.
Embora o Temple Bar seja o bar mais famoso e consequentemente o mais caro da cidade, fiz questão de entrar e tomar pelo menos uma Guinness no local.
Tudo isso para descobrir mais tarde que ele era um bar bem igualzinho a todos os outros pela cidade. =D
Dizem que The Temple Bar (o bar) funciona como a bolsa de valores, e o valor da cerveja varia dependendo da hora do dia, de acordo com a demanda.
Pode isso, produção?
Temple Bar (o bairro), é o local com a maior concentração de pubs, e de maior movimento e circulação de turistas, dia e noite! Os pubs abrem às 11:00 e fecham por volta das 1:30 da manhã.
A maioria dos pubs oferecem música ao vivo a partir das 17:30h todos os dias (isso no bairro do Temple Bar). É bom chegar cedo para garantir o seu lugar, seja em uma mesa ou no balcão.
Nós tentamos entrar por volta das 19h e tinha gente saindo pela janela, e olha que tentamos em vários pubs diferentes.
St Sthephen’s Green Park
O nosso dia 2 em Dublin começou cedo e do jeito que a gente gosta: no parque tomando café!
Dublin estava sendo bem generosa com a gente, nos enviou mais um dia lindo de sol e céu aberto! O que mais poderíamos querer?
Chegamos a St Sthephen’s Green park. Mais um parque urbano, mas esse já foi um parque privado e de uso exclusivo dos residentes da região.
Até que Arthur Guinness comprou o local e abriu as portas para toda a população.
Já com o nosso café em mãos, que nos aquecia naquela fria manhã de sol, escolhemos um banquinho para sentar e assistir de camarote a vida cotidiana dos que vivem por ali.
Melhor hora do dia: conhecer um pouco mais da cultura e ver como os locais se comportam.
Os vovôs namorando e se atualizando com os jornais sempre me encantam. Um sorriso sempre escapa no meu rosto ao ver como as mamães gostam de passear com os seus bebês para pegar a primeira hora do sol.
E a correria daqueles que estão perdendo hora para o trabalho? Essa cena sempre me faz relaxar e lembrar o quanto é bom estar de férias!
Em contrapartida, observar aqueles que gostam de praticar exercícios me faz lembrar do quanto pode custar viver essas férias inteiras fugindo da dieta e da academia.
Lá fiquei: eu, meus pensamentos e meu café que esfriava em minhas mãos! Os pensamentos foram tão longe que até me esqueci do Chris, que estava ao meu lado.
Free walking tour em Dublin
Voltei para realidade e partimos para o Dublin Castle, que seria o ponto de partida para o free walking tour que agendamos, com saída às 11h.
Estou super fã desses tours, acho que é a uma ótima maneira de conhecer os principais pontos da cidade, de uma maneira simples, rápida e completa!
Esse tipo de tour não inclui entrada em nenhum local. Você acompanha o guia e ele te conta detalhes sobre a história da cidade, seus prédios, monumentos, e até curiosidades culturais.
Você vai anotando tudo que mais te interessa e depois pode voltar com calma para conhecer melhor aquela atração.
Ao final do tour, é comum oferecer uma contribuição ao guia, de qualquer valor, caso tenha gostado do passeio.
O tour sai todos os dias, turmas em espanhol e inglês. Conhecemos as atrações a seguir com o passeio guiado, mas você também pode ir por conta própria.
Dublin Castle (Castelo de Dublin)
No tour, passamos pelo Castle Dublin, um castelo que tem mais de 800 anos de história. Construído com objetivo de fortificação defensiva, anos mais tarde se transformou em residência real britânica.
Foi cenário de inúmeros momentos da Guerra Civil após a formação do Estado Livre Irlandês. Hoje o local é um órgão do Governo e recebe eventos governamentais.
Fica numa localização privilegiada de Dublin, em cima da colina mais alta da cidade.
Catedral da Santíssima Trindade
Seguimos caminhando até a Catedral da Santíssima Trindade, ou Christ Church de Dublin.
Atualmente, o Vaticano reconhece a Catedral da Santíssima Trindade como a catedral oficial da cidade, já que Dublin tem duas catedrais.
O templo é de estilo românico e gótico, porém devido a tantas alterações e reformas, hoje é difícil distinguir as decorações dos diferentes períodos.
É preciso comprar ingresso para visitar a catedral e a cripta. Ou, se você tiver comprado o Dublin Pass, o passe de descontos de Dublin, esta é mais uma das atrações incluídas.
Portas coloridas de Dublin
Bem em frente à Catedral, nos deparamos com as famosas portas coloridas de Dublin.
Como não reparar nessas belezuras? E claro que aproveitamos para perguntar à guia o motivo de existirem essas portas multi coloridas na cidade.
Vou contar a teoria mais divertida, mas não podemos afirmar se é verdade ou não, afinal ninguém sabe explicar ao certo o porquê disso e existem várias teorias.
Sabe-se que na Irlanda ninguém volta direto do trabalho para a casa. Um irlandês sempre vai parar no pub para tomar uma cerveja e relaxar após um dia inteiro de trabalho. Sabe-se também que é muito difícil tomar uma só.
As mulheres que já estavam cansadas de buscar os maridos na casa dos vizinhos (por terem entrado na casa errada), resolveram pintar as suas portas uma de cada cor.
Assim, os maridos identificariam com mais facilidade qual era a sua casa.
Se é verdade ou não, nunca vamos saber. Mas é uma história divertida!
Passamos pelo bairro do Temple Bar, tomamos uma Guinness (claro) e partimos para o último ponto: Trinity College.
Grafton Street
Grafton Street é uma das ruas mais famosas de Dublin, localizada no coração da cidade, e um lugar perfeito para ficar um pouco apenas absorvendo a cultura local.
Conhecida por seu charme, a rua é predominantemente para pedestres, facilitando o passeio por suas diversas lojas, cafés e restaurantes.
Você encontrará marcas de luxo, lojas de departamento, boutiques independentes e músicos de rua, que criam uma atmosfera bem animada.
Um dos pontos mais icônicos de Grafton Street é a estátua de Molly Malone, personagem de uma famosa canção irlandesa.
Além disso, a rua conecta o parque St. Stephen’s Green, um dos parques mais conhecidos de Dublin, com o Trinity College, uma das universidades mais prestigiadas da Irlanda, e que será nossa próxima parada.
Trinity College
Fundada pela Rainha Elizabeth I, é a universidade mais antiga de Dublin.
Em uma época dura, aceitavam apenas alunos protestantes. Os católicos passaram a ser aceitos após um tempo, mas com uma condição: abrir mão da sua crença.
As mulheres só foram aceitas na instituição após 300 anos da sua fundação.
Nosso tour acabou, mas o passeio pela Trinity não. Partimos na mesma hora para a famosa biblioteca.
Fizemos um tour pela incrível Biblioteca do Trinity College (a maior e possivelmente a mais linda da Irlanda) e o lendário Livro de Kells, um manuscrito dos 4 evangelhos com mais de 1200 anos!
Eu estava completamente animada por esse momento, aliás a gente lê tanto sobre esse lugar, que eu não poderia estar esperando nada menos do que algo espetacular.
E foi exatamente isso que eu recebi, um passeio espetacular.
Livro de Kells
Muito se fala do Livro de Kells, mas não serei hipócrita contigo, não sabia o que era até começar a pesquisar sobre Dublin.
Trata-se de um manuscrito em latim. Quatro volumes, um para cada um dos livros do Evangelho do Novo Testamento.
Considerado uma obra-prima, também é amplamente considerado o melhor tesouro nacional da Irlanda.
Biblioteca do Trinity College
Mas preciso confessar, que a parte mais espetacular não foi o livro. Embora ele realmente seja uma obra de arte de um valor histórico inegável, o que mais me encantou foi ver a biblioteca!
Um pé direito altíssimo, uma sala enorme, com livros e mais livros. Para ser mais exata, são 5 milhões de livros.
O tamanho é impressionante, mas o que me impactou mais e conquistou toda a minha atenção foi a cor dessa sala.
Uma madeira bem escura, alguns detalhes em preto que contrastam com os dourados dos pequenos detalhes de cada um dos livros que se tornam destaque quando todos juntos estão.
Levei alguns minutos para começar a caminhar pelo corredor principal, a minha primeira reação foi mesmo de surpresa e de perceber que realmente a biblioteca era tudo o que eu estava esperando.
Ponte Samuel Beckett
Aproveitamos o restinho de luz do dia para caminhar pela beira do rio. O sol já tinha ido embora e São Pedro nos mandava sinais de que lá vinha chuva. Mas não foi o suficiente para intimidar o nosso passeio pela cidade.
Avistamos a ponte em formato de harpa, a ponte Samuel Beckett. Seu nome é uma homenagem ao escritor de teatro Samuel Beckett.
Ela foi inaugurada em 2009, sendo uma das pontes mais jovens de Dublin.
O formato é uma referência clara a harpa, que é um símbolo da Irlanda desde o século XIII, quando o rei Brian Boru guiava o exército para as batalhas carregando uma harpa.
Essa ponte foi projetada pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, e tem uma curiosidade interessante: ela é capaz de girar num ângulo de 90 graus, para permitir a passagem de barcos.
Como isso raramente acontece, muita gente nem sabe que a ponte pode fazer isso.
A chuva aumentava e isso foi a desculpa perfeita para terminar a noite em um pub irlandês.
Catedral de St. Patricks
Era o nosso último dia, e não podia ir embora sem antes conhecer a Catedral de St. Patricks. Era domingo e o sol estava um pouco envergonhado, mas ele estava lá.
Não pensamos duas vezes em pegar uma bicicleta e aproveitar a calmaria do trânsito. Na mão contrária pedalamos até a Catedral.
Pagamos o ingresso e que grata surpresa ao entrar: lindíssima e imperdível!
Comecei a ser surpreendida pelo piso. Nunca tinha visto uma igreja com um piso tão incrível! Feito de azulejos coloridos que conquistaram toda a minha atenção.
Fiquei na dúvida se caminhava olhando para baixo ou para cima. Resolvi que iria fazer os dois, porque não?
Caminhei com a cabeça baixa apreciando os azulejos como se eu estivesse escolhendo a melhor opção para colocar na minha casa (não seria nada mal).
Fui me aproximando do altar e não demorou muito para começar a apreciá-lo.
Diferente de quase todas as igrejas que eu já visitei, a Catedral do São Patrício é uma igreja anglicana, por isso encontramos um altar bem diferente do que estamos acostumados.
Logo as coloridas bandeiras, que estão expostas no centro da Catedral, prenderam a minha atenção. Descobri que têm relação com os regimentos irlandeses do exército britânico que lutaram nas guerras napoleônicas.
Os arcos pontudos e as colunas que identificam um estilo gótico estão muito bem iluminadas em uma igreja que é muito escura.
Nesse momento são esses os detalhes que estão saltando nos meus olhos, assim como os belos vitrais que encontro por todos os lados nessa belíssima Catedral.
Destilaria Old Jameson
A Irlanda tem uma grande tradição na produção de uísque. Para os fãs da bebida, a Destilaria Old Jameson é uma parada obrigatória em Dublin.
No passeio, você vai conhecer o lugar onde John Jameson destilou os primeiros uísques da marca. O passeio termina com degustação comparativa de diferentes tipos de uísque Jameson.
The Church – um bar numa igreja restaurada
Se você gosta de cervejas e bons drinks, e quer conhecer um lugar inusitado para seu happy hour em Dublin, precisa visitar The Church.
Foi nessa antiga igreja do século XVIII que aconteceu o casamento de Arthur Guinness, fundador da Guinness, e também o batismo do dramaturgo Sean O’Casey.
Mas o tempo passou e a igreja foi desconsagrada, sendo transformada em um bar em Dublin. Isso mesmo, você não leu errado: um bar dentro de uma igreja em Dublin!
O local preserva sua arquitetura original, criando um ambiente e tanto! Com um cardápio variado de pratos e bebidas, The Church com certeza vai ser um lugar para visitar em Dublin e não esquecer!
Você pode fazer uma reserva no site para garantir seu lugar
Bate e volta de Dublin: passeios nos arredores da cidade
Se você tiver mais dias em Dublin, pode aproveitar para conhecer os arredores da cidade.
Há uma grande variedade de cenários impressionantes pela Irlanda, bem como uma enorme quantidade de passeios que você pode fazer saindo de Dublin, no estilo bate e volta.
Veja algumas opções de passeios saindo de Dublin:
- Excursão de 1 dia: Falésias de Moher, Abadia de Kilmacduagh e Galway
- Excursão de 1 dia: Excursão Calçada dos Gigantes, Dark Hedges e Belfast
- Excursão de 1 dia: bate e volta em Connemara
Se você não gosta de fazer excursões, ou prefere ir por conta própria, uma opção é alugar um carro para viajar pela Irlanda.
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Tem até um post aqui no blog contando os detalhes de 3 passeios incríveis nos arredores de Dublin.
Pronto para explorar os pontos turísticos de Dublin?
Dublin foi uma surpresa, não era pra uma viagem que eu estava planejando para agora e nem posso dizer que o destino estava na minha lista.
Às vezes a vida nos presenteia com belas oportunidades que ou a gente agarra ou deixamos passar. Eu agarrei Dublin com todas as forças e me surpreendi com a cidade, com a biblioteca e a catedral.
Você gostou das dicas? Vai conhecer algum dos lugares que indiquei nesse post na sua viagem a Dublin? Pode conversar comigo nos comentários, vou amar trocar uma ideia sobre Dublin como você.
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