Cenários do filme Ainda Estou Aqui no Rio de Janeiro
Ficou emocionado com o Oscar e quer saber mais sobre quais foram os Cenários do filme Ainda Estou Aqui no Rio de Janeiro?
A Cidade Maravilhosa foi o pano de fundo para as gravações do filme Ainda Estou Aqui, baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva e ganhador do Oscar de Melhor Filme Internacional.
Baseado na história real da família Paiva, a produção gravou em diversos locais que faziam parte do cotidiano da família, e precisou recriar alguns outros que não existem mais.
No total, foram 250 diárias de gravação na cidade do Rio de Janeiro, usando locais da Zona Sul, centro, Zona Norte e Zona Oeste, como cenários da trama histórica.
Se você ficou curioso para saber onde as filmagens aconteceram, ou reconheceu alguns lugares do Rio de Janeiro quando assistiu Ainda Estou Aqui, pode conferir a lista dos cenários cariocas que aparecem no longa!
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Locais do Rio de Janeiro que foram cenários do filme Ainda Estou Aqui
Casa da família Paiva
Um dos locais mais usados nas gravações foi a casa que representava a residência da família Paiva. Na vida real, a família protagonista morava na Avenida Delfim Moreira, nº 80, no Leblon, mas o imóvel não existe mais.
Primeiro virou um restaurante, depois foi demolido e deu lugar a um prédio.
Para o filme, foi preciso procurar uma casa que se assemelhasse com a casa original, e o imóvel escolhido foi a casa na esquina entre as ruas Avenida João Luiz Alves e Rua Roquete Pinto, no bairro da Urca.
Uma curiosidade é que a casa precisou ser reformada, para ficar mais parecida com a casa da época, e depois que terminaram as gravações ela entrou em obras novamente, para ser modernizada.
Praia do Leblon e Avenida Delfim Moreira
No filme você também vai ver várias cenas gravadas no bairro do Leblon, onde a família morava,
Aparecem tanto cenas na praia, com o morro Dois Irmãos ao fundo, quanto na Avenida Delfim Moreira, retratando a vida da família Paiva no Rio.
Uma curiosidade é que, na época que a família Paiva morava por ali, o Leblon era uma vizinhança bem mais tranquila que hoje em dia.
Então, para a filmagem, a produção pagou diárias aos ambulantes da praia, para esvaziar o cenário para as gravações.
Confeitaria Manon (no lugar da Lanchonete Chaika)
Para recriar a tradicional Confeitaria Chaika, ponto de encontro icônico do Leblon nos anos 70 e 80, mas que infelizmente não existe mais, tendo sido destruída por um incêndio em 2014.
A produção utilizou a Confeitaria Manon, na rua do Ouvidor no Centro do Rio.
A confeitaria foi adaptada para se parecer com a antiga lanchonete, evocando o charme clássico para ambientar as cenas que remetem ao passado.
O local foi cenário de cenas emblemáticas do filme, como o encontro da família antes e depois do desaparecimento de Rubens Paiva.
Sede da Light (Banco no Filme)
O edifício histórico da Light, localizado no Centro do Rio, foi usado para representar um banco no filme, que aparece na trama quando Eunice Paiva precisa resolver o financeiro da família depois do desaparecimento do marido.
Com sua arquitetura imponente, o prédio ajudou a dar autenticidade às cenas ambientadas no universo financeiro da história.
Instituto Municipal Nise da Silveira (Sede do DOI-Codi no Filme)
O Instituto Municipal Nise da Silveira, no bairro Engenho de Dentro, foi usado para representar a sede do DOI-Codi, um órgão de repressão e inteligência do governo brasileiro durante a ditadura militar, cenário de prisões e torturas.
O local serviu como cenário para as cenas que abordam esse período sombrio da história brasileira, mas o local onde funcionou o DOI-Codi no Rio de Janeiro foi outro: o prédio do 1º Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca.
Desde setembro de 2024, há um busto de Rubens Paiva instalado na Praça Lamartine Babo, que fica bem em frente ao quartel, para que nunca se esqueça tudo de terrível que aconteceu dentro daquele prédio na época da ditadura militar.
Túnel Rio 450
O Túnel 450, que liga a rua Binário do Porto à Primeiro de Março, no Centro à Zona Sul do Rio, foi palco das cenas de batida policial que Vera Paiva e os amigos enfrentam nas primeiras cenas do filme.
Embora o túnel não existisse na época, foi utilizado para representar outro túnel famoso na cidade, o Tunel Rebouças.
Inclusive, muita gente pensa que o filme foi mesmo gravado no Túnel Rebouças, mas se você prestar atenção nas cenas, vai reconhecer o Tunel Rio 450 pela posição dos ventiladores e da meia parede mais clara.
O túnel é bem comprido, e sua arquitetura muda ao longo do trajeto, mas preste atenção nesse trecho que ele tem mais esse formato de arco, perto da saída da Praça Mauá.
Colégio Sion
O tradicional colégio Sion, no bairro do Cosme Velho, foi usado como cenário para as cenas do colégio dos filhos da família Paiva.
O filme apresentou cenas gravadas no pátio e também na capela do colégio.
Reconheceu mais algum cenário do Rio de Janeiro que apareceu no filme?
Ter este filme gravado nas ruas e prédios do Rio de Janeiro foi fundamental para dar autenticidade e emoção às cenas de Ainda Estou Aqui.
A escolha dos locais não apenas ambientou a história, mas também trouxe uma conexão com a memória e a identidade da cidade.
Se você já assistiu ao filme, agora pode revisitar esses lugares com um novo olhar. E se ainda não viu, vale a pena conferir e perceber como a cidade se transforma em um personagem à parte na trama.
Que tal visitar esses cenários na sua próxima visita ao Rio?
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Esperamos que este guia tenha ajudado você a conhecer alguns dos principais parques cariocas.
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