Pontos turísticos no centro do Rio de Janeiro: lugares para colocar no roteiro

Há tantos pontos turísticos no centro do Rio de Janeiro, que explorar a região pode render diversos tipos de roteiros, com foco em cultura, história, gastronomia ou o que mais te interessar!

O centro é o coração pulsante da cidade, onde passado e presente se encontram. Passear por lá é mergulhar na história do Brasil enquanto ainda dá para curtir uma vasta diversidade de atrações modernas. 

centro do Rio de Janeiro - Praça da Cinelândia
Foto: Fui ser viajante

Além disso, o centro é um excelente local para descobrir a gastronomia do Rio de Janeiro, com uma infinidade de bares e restaurantes que oferecem os mais diversos tipos de experiências gastronômicas.

Então, se você ainda não conhece bem a região, o centro do Rio de Janeiro é uma excelente opção de lugar para passar sozinho, com os amigos ou com a família inteira.

Ainda sem hospedagem no Rio de Janeiro? Veja as ofertas do Booking.com

ou leia esse post: Melhores bairros para se hospedar no Rio

Nesta lista, vamos te apresentar algumas dessas incíveis atrações no centro do Rio de Janeiro, abrangendo desde pontos históricos e culturais até espaços de lazer e entretenimento.

Vem conhecer o centro do Rio com a gente! 

Principais pontos turísticos no Centro do Rio de Janeiro

Pontos turísticos no centro do Rio – clique para ver a lista completa
  • Theatro Municipal do Rio de Janeiro 
  • Biblioteca Nacional 
  • Paço Imperial 
  • Rua do Ouvidor e Arco do Telles 
  • Museu de Arte do Rio (MAR) 
  • Museu do Amanhã 
  • Praça Mauá e o Boulevard Olímpico 
  • Mosteiro de São Bento 
  • Confeitaria Colombo 
  • Casa Cavé 
  • Igreja da Candelária 
  • Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)  
  • Lapa e seus Arcos 
  • Escadaria Selaron 
  • Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro 
  • Rua do Lavradio e Rio Scenarium 
  • Centro Cultural da Justiça Federal 
  • Palácio Pedro Ernesto 
  • Real Gabinete Portugues de Leitura 
  • Museu Histórico Nacional 
  • AquaRio 
  • Yup Star – roda gigante 

1. Theatro Municipal

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro é uma joia arquitetônica e cultural que se destaca pela sua fachada imponente e interior ricamente decorado.

Inaugurado em 1909, sua construção foi inspirada na Ópera de Paris, o que pode ser visto nos detalhes arquitetônicos e ornamentais, incluindo vitrais, mosaicos e esculturas, que transformam o teatro em um verdadeiro palácio das artes. 

Visita guiada ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Foto: Fui Ser Viajante

Além de sua importância artística, o Theatro Municipal também é um marco histórico e cultural da cidade do Rio de Janeiro.

Ele já recebeu grandes nomes da música clássica, ópera, balé e teatro, tanto nacionais quanto internacionais.

A programação do teatro é variada, indo desde espetáculos clássicos até produções contemporâneas, garantindo que todos os públicos possam apreciar a arte em suas diversas formas.  

Recomenda-se verificar a programação com antecedência no site do Theatro Municipal, pois muitas vezes as apresentações tem ingressos bem em conta.

Anote essa dica: O Theatro Municipal do Rio também oferece visitas guiadas, onde você pode conhecer em detalhes sua história e arquitetura, além dos bastidores desse teatro magnífico.

Veja aqui os detalhes: visita guiada Theatro Municipal

2. Biblioteca Nacional

A Biblioteca Nacional do Brasil é a maior biblioteca da América Latina e a sétima maior do mundo em termos de acervo.

Fundada em 1810, a instituição teve suas origens na Real Biblioteca trazida de Portugal pela família real durante a fuga das invasões napoleônicas.

O prédio atual, inaugurado em 1910, é um exemplo de arquitetura eclética, combinando estilos neoclássico e art nouveau.

Suas imponentes escadarias, salões e detalhados vitrais fazem da Biblioteca Nacional não apenas um repositório de conhecimento, mas também um monumento histórico e arquitetônico. 

O acervo da biblioteca é vasto e diversificado, contendo cerca de 9 milhões de itens, incluindo livros raros, primeiras edições, manuscritos, mapas, fotografias, periódicos e obras de arte.

Ela também é um centro de pesquisa e preservação da memória cultural e histórica do Brasil, com um rico patrimônio documental que abrange desde os primeiros registros da colonização até produções contemporâneas. 

Caso tenha interesse, você pode se registrar no balcão da livraria para entrar na sala de pesquisas e ter acesso a uma parte do acervo.

Anote essa dica: Você pode se registrar para fazer uma visita guiada para conhecer a história e detalhes da arquitetura da biblioteca. Ocorre de segunda a sexta-feira, nos horários de 11h, 12h, 14h, 15h e 16h. Basta chegar se registrar no balcão. É gratuito.

3. Centro Cultural da Justiça Federal

O Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF) é um dos lugares mais legais para explorar no centro do Rio de Janeiro.

O edifício, que lá por volta de 1926 foi o antigo Fórum da Justiça Federal, é uma verdadeira peça de arquitetura neoclássica, com uma fachada imponente e detalhes que chamam a atenção.  

Em 2002, foi transformado em centro cultural, que oferece programação super diversa, que vai de exposições de arte e shows a peças de teatro e sessões de cinema.  

É um ótimo lugar para quem curte uma boa dose de cultura, com eventos que vão desde debates e workshops até concertos e mostras de arte.

Além de ser um ótimo lugar para admirar a arquitetura do prédio, o CCJF oferece um pedacinho do Rio cultural e histórico, tornando a visita uma experiência rica e interessante. 

A entrada é gratuita e ele funciona nos seguintes horários: de terça à sexta das 12h às 19h; sábados e domingos das 13h às 19h. 

4. Palácio Pedro Ernesto

Projetado pelo arquiteto Heitor de Melo, o Palácio Pedro Ernesto serve como a sede da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Foi Inaugurado em 1923 e sua arquitetura é um exemplo do estilo neoclássico, com colunas coríntias e estátuas que representam a Justiça, a Educação e a Liberdade.  

O palácio leva o nome de Pedro Ernesto, um dos prefeitos mais influentes do Rio, que governou a cidade durante a década de 1930 e foi conhecido por suas reformas urbanas e sociais. 

O interior do palácio é tão impressionante quanto sua fachada, e pode ser visitado gratuitamente, de segunda à sexta, das 10h às 16h (contanto que não haja sessões importantes na Câmara).

O saguão de entrada é decorado com mármore e obras de arte que refletem a rica história do Rio de Janeiro. O Salão Nobre, onde ocorrem as sessões solenes, é decorado com vitrais e murais que contam a história da cidade.  

5. Paço Imperial e Praça XV

O Paço Imperial é um dos mais importantes marcos arquitetônicos e históricos do Brasil.

Construído no século XVIII, o edifício desempenhou um papel crucial na história do país, tendo sido construído para ser a Casa dos Governadores, residência dos governadores da capitania do Rio de Janeiro.

Paço Alfândega - Rio de Janeiro
Paço Alfândega – Rio de Janeiro. Foto: Fui Ser Viajante

Com a chegada da família real portuguesa em 1808, ele se tornou a sede do governo e o centro administrativo do Império.

Foi lá que Dom Pedro I declarou a independência do Brasil em 1822 e, anos depois, seu filho Dom Pedro II foi aclamado imperador.  

A arquitetura do Paço Imperial é um belo exemplo do estilo colonial brasileiro, com suas linhas sóbrias e elegantes que contrastam com a agitação do centro da cidade.

Hoje, o edifício foi restaurado e adaptado para receber exposições de arte, eventos culturais, palestras e atividades educativas.

Sua exposição permanente narra a trajetória do edifício e sua importância nos principais acontecimentos do país. 

Bem ao lado do Paço Imperial ficava a antiga praça do Carmo (atual praça XV de Novembro). Lá, aos sábados, você pode participar de uma das feiras de antiguidade mais tradicionais do Rio de Janeiro.

Dica: A entrada no Paço Imperial é gratuita e você ainda pode aproveitar para fazer um lanche ou almoçar no café / restaurante que funciona por lá! 
A feira de antiguidades da Praça XV funciona todos os sábados, das 6h às 15h.

6. Arco do Teles e Rua do Ouvidor

O Arco do Teles fica localizado na praça XV, no lado oposto ao Paço Imperial.

O local é um portal para o passado do Rio de Janeiro, com uma história que poucas pessoas conhecem.

Com a finalização da construção da Casa dos Governadores (futuro Paço Imperial) em 1743, essa região ficou muito valorizada.

Com isso, o juiz português Antônio Telles Barreto de Menezes (que deu origem ao nome do arco) resolveu comprar terrenos na área e construir um casario, na intenção de alugar as casas para comerciantes e membros de classes altas.

Mas durante a construção, o engenheiro José Alpoim (o mesmo responsável pela construção do Paço) encontrou um problema importante.

A construção bloquearia a passagem da travessa do Mercado do Peixe (atual travessa do Comércio), que comunicava o Largo do Paço à rua da Cruz (atual rua do Ouvidor).

Foi daí que veio a ideia de construir um arco no meio de um dos prédios, mantendo o acesso. E assim nasceu o arco.

O prédio onde o arco foi inserido funcionou por anos como o Senado da Câmara (equivalente a Câmara Municipal).

Em 1790, um incêndio que começou numa loja próxima se alastrou e destruiu a maior parte das casas dos Telles de Menezes, restando apenas a parte que hoje constitui o Arco do Teles.

Ainda assim, o Arco do Teles herdou o nome da família Telles de Menezes, eternizando esse pedaço da história do Rio de Janeiro.

Hoje, o Arco segue comunicando a praça XV até a rua do Ouvidor, região é conhecida principalmente por conta dos diversos pontos comerciais e restaurantes que funcionam no entorno.

Inclusive, a Rua do Ouvidor é conhecida como um dos principais pontos comerciais da cidade, desde o século XVIII.

Top5 ruas mais charmosas do Rio de Janeiro
Foto: Jéssica Nantes | Flickr

Conhecida por suas elegantes lojas, livrarias e cafés, a rua do Ouvidor era um centro de moda, cultura e política, frequentado por figuras ilustres da sociedade carioca. 

Hoje, ainda mantém seu charme histórico, com edifícios preservados que abrigam lojas, restaurantes e escritórios.

Caminhar por essa rua é como fazer uma viagem no tempo, onde cada esquina revela histórias e memórias da antiga capital do Império. 

Anote essa dica: Se possível, visite a região em um dia de sábado. De manhã, você pode apreciar a feira de antiguidades na Praça XV, e a tarde pode almoçar e se divertir em uma roda de samba ao ar livre, o Samba do Ouvidor.

7. Praça Mauá e o Boulevard Olímpico

A Praça Mauá é um dos mais importantes espaços públicos revitalizados do Rio de Janeiro, e talvez um dos maiores legados que a Olimpíada Rio 2016 deixou para a cidade do Rio.

Praça Mauá do Rio de Janeiro
Praça Mauá do Rio de Janeiro. Foto: Fui ser viajante

Histórica por sua relevância econômica e social desde o século XIX, a praça passou por uma grande transformação urbana nessa época, com a reabertura do porto e a remoção do elevado da Perimetral.

A Praça Mauá ganhou novos ares, passando a abrigar marcos culturais como o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu do Amanhã, e se transformando em ponto de encontro para cariocas e turistas.

Pier Mauá Rio de Janeiro
Pier Mauá Rio de Janeiro. Foto: Fui Ser Viajante

O Boulevard Olímpico, que se estende desde a Praça Mauá até o Armazém 8, é uma extensão dessa revitalização e mais um dos legados das Olimpíadas de 2016.

O espaço é uma grande área de convivência, com calçadões pensados para pedestres, com árvores e muita arte de rua. Ali você pode encontrar alguns dos principais grafites do Rio de Janeiro.

Inclusive, o mural “Etnias” do artista Eduardo Kobra, que é um dos maiores murais de grafite do mundo, foi pintado ali na época das Olimpíadas e segue como uma das principais atrações turísticas do centro do Rio de Janeiro.

Murais do Kobra, Zona Portuária Rio de Janeiro
Foto: Fui Ser Viajante

O calçadão do Boulevard Olímpico se estende por 3,5km. Por lá, você também vai encontrar os armazéns do porto, que ocasionalmente recebem algum evento, e alguns bares e restaurantes.

O Boulevard te leva ainda para outras atrações importantes do centro do Rio, como o AquaRio e a famosa roda-gigante Yup Star, que oferece uma super vista panorâmica da cidade.  

Anote essa dica: Você pode se planejar para realizar um roteiro somente com as atrações da praça Mauá e Boulevar Olímpico, já que é tudo razoalmente perto. Dá pra visitar os dois museus (MAR e do Amanhã), dar uma voltinha na roda gigante, conhecer o AquaRio e no meio disso tudo se encantar com o grafite do Kobra. 

8. Museu de Arte do Rio (MAR)

O Museu de Arte do Rio (também conhecido como MAR), inaugurado em 2013, é um marco cultural e arquitetônico localizado na Praça Mauá.

Ele se destaca pela sua estrutura moderna e inovadora, que integra dois edifícios históricos: o Palacete Dom João VI e o antigo terminal rodoviário, agora conectados por uma marquise ondulada, que simboliza as ondas do mar.  

Museu de Arte do Rio, MAR - Rio de Janeiro
Foto: Fui ser viajante

Com exposições que sempre contam um pouco sobre a história do Rio de Janeiro, o que se fala é que o MAR é o “mais carioca de todos os museus da cidade“.

As exposições são frequentemente temáticas e procuram dialogar com questões sociais, políticas e urbanas, estimulando o pensamento crítico e a reflexão.  

Anote essa dica: O MAR tem entrada gratuita para todos às terças-feiras. Além disso, o mirante no 6º andar é sempre gratuito, e de lá você pode conferir uma vista bacana da Baía de Guanabara e Museu do Amanhã.

Vista do terraço do Museu de Arte do Rio
Vista do terraço do Museu de Arte do Rio. Foto: Fui ser Viajante

9. Museu do Amanhã

O Museu do Amanhã, localizado na revitalizada Praça Mauá, é um ícone de inovação e sustentabilidade no Rio de Janeiro.

Projetado pelo renomado arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o edifício impressiona pela sua arquitetura futurista e sustentável.

De certa forma, parece que a construção flutua sobre as águas da Baía de Guanabara, simbolizando a conexão entre a cidade e o futuro.  

Museu do Amanhã no Rio de Janeiro
Museu do Amanhã. Foto: Fui Ser Viajante

Inaugurado em 2015, o museu foi concebido como um espaço de reflexão sobre as grandes questões que desafiam a humanidade no século XXI, como as mudanças climáticas, a degradação ambiental e o avanço tecnológico. 

As exposições do Museu do Amanhã são interativas e imersivas, convidando os visitantes a explorarem possibilidades para um futuro sustentável e inclusivo.

Museu do Amanhã no Rio de Janeiro
Museu do Amanhã no Rio de Janeiro. Foto: Fui ser viajante

Utilizando tecnologias de ponta, como realidade aumentada e simulações digitais, o museu apresenta cenários que estimulam o pensamento crítico e a criatividade.  

A exposição principal é dividida em cinco grandes áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós, cada uma abordando diferentes aspectos da existência humana e suas interações com o planeta.

O objetivo é despertar a consciência sobre a necessidade de ação coletiva para garantir um futuro melhor para as próximas gerações. 

Anote essa dica: O Museu do Amanhã também tem entrada gratuita às terças-feiras, e como fica bem ao lado do Museu de Arte do Rio, que também tem entrada gratuita às terças, esse pode ser o dia perfeito para visitar a região e economizar.

10. Mosteiro de São Bento

Situado no alto de uma colina, o Mosteiro de São Bento é um dos mais antigos e importantes monumentos históricos e religiosos do Brasil.

Fundado em 1590 por monges beneditinos, é um perfeito exemplo da arquitetura colonial.  

Igrejas do Rio de Janeiro - para visitar e se apaixonar. Igreja Nossa Senhora de Monserrat - Mosteiro de São Bento
Foto: Wbs, Flickr

A igreja do mosteiro, dedicada a Nossa Senhora de Montserrat, é um verdadeiro tesouro artístico, com altares decorados de forma impecável, com muito ouro e obras de arte sacra.

Além de seu valor histórico e artístico, o Mosteiro de São Bento também tem um papel ativo na vida espiritual e cultural do Rio de Janeiro.

Os monges beneditinos ainda residem e trabalham no mosteiro, mantendo a tradição de oração e trabalho que caracteriza a Ordem de São Bento.  

Anote essa dica: As missas e os cantos gregorianos realizados no Mosteiro de São Bento são abertos ao público. Além disso, há um mirante na parte de trás da igreja, que permite uma vista legal para a baía e o Museu do Amanhã. 

11. AquaRio

O maior aquário marinho da América do Sul. Só isso, tá? Mas caso ainda não seja o suficiente, aqui vão algumas outras razões para você conhecer o AquaRio. 

Aquário Marinho do Rio - AquaRio
Foto: Fui Ser Viajante

Inaugurado em 2016, o AquaRio é um verdadeiro paraíso subaquático que abriga uma impressionante variedade de espécies marinhas.

Com 28 mil metros quadrados de área, o aquário conta com mais de 350 espécies, incluindo tubarões, raias, peixes coloridos e até mesmo pinguins.

Ele conta com um imenso tanque de 3,5 milhões de litros, que oferece uma visão panorâmica de 180 graus, permitindo que os visitantes se sintam completamente imersos no mundo marinho. 

Aquário Marinho do Rio - AquaRio

E ainda tem várias atrações interativas e educativas. Os visitantes podem participar de atividades como assistir a alimentações e interações com os animais.

O aquário também possui áreas dedicadas à conservação marinha e à educação ambiental, com painéis informativos e exposições que ajudam a conscientizar o público sobre a importância da preservação dos oceanos.  

12. Yup Star – Roda Gigante

A Yup Star é a impressionante roda-gigante que enfeita a Zona Portuária do Rio de Janeiro, trazendo um novo nível de entretenimento e vistas panorâmicas para a cidade.

Inaugurada em 2020, ela se destaca como uma das maiores rodas-gigantes do Brasil, com 88 metros de altura.  

YupStar - roda gigante do Rio de Janeiro
YupStar – roda gigante do Rio de Janeiro. Foto: Fui ser viajante

Quem encara o passeio tem uma visão de 360 graus, que inclui a baía de Guanabara e a região central do Rio de Janeiro. Cada cabine da roda-gigante é climatizada e projetada para garantir conforto e segurança durante a viagem. 

Durante a noite, a iluminação cria um espetáculo visual, com luzes que brilham e mudam de cor, fazendo dela um marco iluminado no skyline do Rio de Janeiro.  

Anote essa dica: se você estiver pela cidade no dia do seu aniversário, encaixe um passeio na Yup Star, pois você não pagará nada. Mas tem que ser no dia exato do aniversário! Leve um documento para comprovar.

13. Confeitaria Colombo

A Confeitaria Colombo é um dos estabelecimentos mais icônicos e tradicionais da cidade.

Fundada em 1894, ela possui uma arquitetura deslumbrante. O interior do edifício é um verdadeiro espetáculo, com seus detalhes em estilo art nouveau, espelhos venezianos, lustres de cristal e azulejos portugueses.  

A Confeitaria Colombo já recebeu visitas ilustres, como Olavo Bilac, Getúlio Vargas e até membros da família real portuguesa.

Todo esse legado histórico está refletido em cada detalhe, onde espelhos e mobiliário parecem guardar e contar histórias do passado. 

Confeitaria Colombo - Rio de Janeiro
Confeitaria Colombo. Foto: Fui Ser Viajante

Confesso que não gosto muito de comer por ali (o preço é salgado, e os quitutes nem sempre entregam todo o sabor que deveriam).

Ainda assim, vale ir para conhecer porque a beleza e valor histórico do local é inquestionável.

Minha dica é provar algo mais simples do cardápio, e deixar para comer mais em outro estabelecimento. O cardápio inclui uma variedade de pães, bolos, tortas e doces tradicionais.  

Dica: Eu gosto da opção de combo de café da manhã na Confeitaria Colombo, que acho que tem um preço ok, pela experiência de comer naquele salão espetacular. Há combos de café da manhã para 2 pessoas a partir de R$124.
Veja o cardápio da Confeitaria Colombo no centro aqui.

14. Casa Cavé

Esse é um dos mais antigos e tradicionais estabelecimentos de café da cidade, com uma história que remonta a 1860, o que faz dessa a confeitaria mais antiga do Rio de Janeiro.

Fundada por Charles Auguste Cavé, um francês que ficou à frente do estabelecimento até 1922, a confeitaria rapidamente se tornou uma referência para a sociedade carioca da época.

Localizada na esquina das ruas Uruguaiana e Sete de Setembro, a Casa Cavé segue até hoje como um espelho que reflete seu passado histórico, com móveis de época e decoração que preserva o charme do século XIX.

Além disso, o lugar também é famoso por seu cardápio, que inclui uma variedade de doces e salgados tradicionais. 

A Casa Cavé foi um dos primeiros estabelecimentos na cidade a servir sorvetes, que saiam da cozinha do estabelecimento em taças super decoradas que chamavam atenção de todos.

Os sorvetes seguem como um destaque no cardápio da casa.

Dica: Não deixe de experimentar os pastéis, o croquete de carne e o bolinho de bacalhau. Se você for mais fã de doces, vai adorar o ducheese (massa de bomba com chantilly) e o alunete (folhado com doce de leite) 

15. Igreja da Candelária

A Igreja da Candelária é um dos mais impressionantes exemplos de arquitetura neoclássica no Rio de Janeiro e um dos marcos históricos mais importantes da cidade.

Sua construção começou em 1775 e só foi concluída em 1898, refletindo uma grandiosidade que combina estilos arquitetônicos e uma rica decoração interna. 

Igrejas do Rio de Janeiro - para visitar e se apaixonar. Igreja da Candelária

Aliás, se por fora já impressiona, por dentro ainda mais: com uma nave espaçosa, altares elaborados e uma cúpula adornada com belos afrescos, ela deixa qualquer uma de queixo caído com tanta beleza. 

Dica: Se possível, visite a área durante o dia, quando há mais movimento e segurança.   

16. Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB RJ)

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) é um dos principais pólos de cultura e arte do Rio de Janeiro. Inaugurado em 1989, o CCBB ocupa um magnífico edifício neoclássico que foi originalmente a sede do Banco do Brasil.  

CCBB Rio de Janeiro
CCBB Rio de Janeiro. Foto: Fui Ser Viajante

A arquitetura do prédio, com sua imponente fachada, colunas clássicas e cúpula de vidro, por si só já é uma atração.

Mas é no interior que o centro realmente brilha, oferecendo uma rica programação cultural que abrange exposições com entrada gratuita, além de salas para teatro, cinema e música. 

Além disso, o CCBB possui uma cafeteria, uma livraria, e uma outra unidade da Confeitaria Colombo, tornando a visita ainda mais completa e agradável.  

17. Lapa e Arcos da Lapa

A Lapa é um dos bairros mais icônicos do Rio de Janeiro, famoso por sua vida noturna, música e cultura boêmia.

Na Lapa você encontra muitos bares, restaurantes, casas de shows e clubes de samba. Tem para todos os gostos!  

É claro que o ponto mais memorável desse passeio são os Arcos da Lapa.

Construídos no século XVIII para transportar água do Rio Carioca até o centro da cidade, os Arcos da Lapa são um exemplo impressionante de engenharia colonial e uma das principais atrações turísticas do centro do Rio.  

18. Escadaria Selaron

A Escadaria Selarón é uma das atrações mais coloridas da cidade, e hoje já aparece entre os pontos turísticos mais visitados do Rio de Janeiro.

A escadaria comunica os bairros da Lapa e Santa Teresa. A revitalização da escadaria é obra do artista chileno Jorge Selarón, que decidiu mudar a cara da escadaria que andava meio abandonada.

Escadaria Selarón - como é a visita. Rio de Janeiro
Foto: Fui ser viajante

Assim, planejou fazer uma homenagem ao povo brasileiro, decorando a escadaria de 215 degraus com as cores da bandeira do Brasil, e incluindo também o vermelho.

A obra se transformou no projeto de vida de Selarón, que continuou a incluir azulejos na escadaria até sua morte, em 2013. Como passou a receber visitantes, foi ganhando também azulejos de diversas partes do mundo.

Hoje, a escadaria Selarón é coberta por mais de 2000 azulejos de todo o mundo. Cada azulejo ali tem sua própria história, representando diferentes países, cidades e temas.

Escadaria Selarón Rio de Janeiro
Escadaria Selarón Rio de Janeiro, Foto: Fui ser viajante

O local virou um ponto de encontro cultural, atraindo turistas, fotógrafos e artistas do mundo inteiro.

Dica: Justamente por ser um ícone muito procurado por viajantes e moradores, costuma estar sempre cheio. Mas se você for cedo, tem grandes chances de pegar mais vazia para fotos. 

19. Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro

A Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, também conhecida como Catedral de São Sebastião, é outro ponto turístico do centro do Rio de Janeiro onde o grande destaque é a arquitetura.

Inaugurada em 1979, sua estrutura moderna e única se destaca no ‘skyline’ do Rio.  

Igrejas do Rio de Janeiro - para visitar e se apaixonar. Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro
Foto: Fui ser viajante

A catedral tem um formato cônico inspirado nas pirâmides maias, com 96 metros de altura e capacidade para abrigar até 20 mil pessoas.

A fachada contrasta com o interior iluminado por quatro imensos vitrais coloridos que vão do chão ao teto. Um verdadeiro espetáculo visual!  

Igrejas do Rio de Janeiro - para visitar e se apaixonar. Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro
Foto: Fui ser viajante

Mesmo para quem não é religioso, deveria considerar uma visita, pois a catedral também é um importante ponto turístico para todos que quiserem admirar sua arquitetura e a tranquilidade de seu ambiente.  

A entrada é gratuita e ela fica aberta para visitação de segunda à sexta das 7h às 17h e aos sábados, domingos e feriados das 8h às 12h.

Agora, se você quiser participar de uma missa, é melhor pesquisar sobre os horários específicos com antecedência. 

20. Rua do Lavradio e Rio Scenarium

Com suas calçadas de pedra e arquitetura colonial, a Rua do Lavradio é um verdadeiro tesouro que transporta os visitantes para o Rio de antigamente.

Aos sábados, ela ganha ainda mais vida com a famosa Feira da rua do Lavradio, ou Feira do Rio Antigo. Há diversas barracas de artesanatos, discos e livros, além de antiquários que funcionam nas casas do entorno.

E você ainda pode dar a sorte de curtir apresentações musicais ao vivo, com samba e chorinho. 

Um dos pontos altos da Rua do Lavradio é o Rio Scenarium, um dos bares mais icônicos e badalados da cidade.

Ele fica em um casarão histórico e é uma verdadeira joia da vida noturna carioca, que se autodenomina Pavilhão da Cultura, oferecendo uma combinação de música, história e gastronomia em um único lugar. 

A decoração mistura antiguidades, obras de arte e peças vintage. São três andares, cada um com uma temática diferente, oferecendo uma experiência realmente única.  

A música brasileira autêntica reina absoluta por lá, com shows diários de samba, MPB, choro, forró e gafieira. Seja dançando no salão ou curtindo os shows em uma mesa, a experiência é sempre memorável.

21. Real Gabinete Portugues de Leitura

Fundado em 1837 por um grupo de imigrantes portugueses, o Real Gabinete Português de Leitura é um dos mais belos e importantes centros culturais lusófonos fora de Portugal.

Sua fachada, inspirada no estilo gótico-renascentista, foi concluída em 1887 e impressiona com seus detalhes.  

Não tem como não se sentir impactado pela grandiosidade do salão de leitura, que abriga mais de 350 mil volumes, incluindo raridades e primeiras edições de obras fundamentais da literatura portuguesa.

Lá está, por exemplo, um exemplar da primeira edição de “Os Lusíadas” de Luís de Camões, publicada em 1572. 

O interior do lugar é igualmente deslumbrante, com suas estantes de madeira escura que se estendem até o teto de 36 metros de altura, onde um belíssimo vitral natural ilumina o ambiente.

As galerias são decoradas com bustos de escritores e figuras importantes da história de Portugal e do Brasil.  

Além de servir como biblioteca, o Real Gabinete também é um centro de pesquisa e estudo, atraindo acadêmicos e amantes da literatura de todo o mundo.

Para consultar os livros, é necessário agendar previamente por e-mail, pois os visitantes não têm acesso direto às estantes. 

Anote essa dica: O Real Gabinete Português de Leitura está aberto para visitas em dias úteis, das 10h às 17h, e a entrada é gratuita. As segundas-feiras tendem a ser mais movimentadas, então é bom evitar.

22. Museu Histórico Nacional

Quem gosta de visitar museus, precisa incluir esse no roteiro, pois ele é um dos mais importantes e abrangentes do Brasil.

Fundado em 1922, durante as comemorações do centenário da independência, ele está instalado em um conjunto arquitetônico histórico que inclui edifícios coloniais como a antiga Casa do Trem e o Forte de Santiago.

Com mais de 350 mil itens em seu acervo, oferece uma viagem fascinante pela história do Brasil, desde os tempos pré-históricos até o século XX, abrangendo aspectos políticos, sociais, econômicos e culturais. 

As exposições permanentes do Museu Histórico Nacional são um verdadeiro tesouro para quem deseja conhecer a história brasileira em detalhes.

Entre os destaques, estão coleções de arte sacra, mobiliário, armas, indumentária e iconografia.

Roteiro centro do Rio de Janeiro: dicas de planejamento

Explorar o centro do Rio é essencial para quem deseja entender a alma carioca. Desde museus e teatros até praças históricas e igrejas centenárias, cada esquina revela um pedaço da trajetória do Rio de Janeiro.  

Para aproveitar ao máximo a visita ao centro do Rio de Janeiro, um bom planejamento é essencial.  

A locomoção pelo centro pode ser feita de várias maneiras. O metrô é uma opção prática e rápida, com várias linhas que conectam pontos importantes da cidade.

A estação Carioca, por exemplo, é uma boa base para começar a explorar, pois está próxima de muitas atrações.  

Ônibus também são uma alternativa eficiente e, com a ajuda de aplicativos de transporte público, você pode planejar seu trajeto com facilidade.

Especialmente para quem vai para a Zona Portuária, uma opção interessante (e bem diferente) é o VLT (veículo leve sobre trilhos) que faz todo esse trajeto e ainda dá para ir curtindo o centro, pois ele passa pelas principais ruas. 

Para quem gosta de caminhar, é bom ficar de olho no mapa. Pode ver que as atrações que citamos aqui ficam bem espelhadas, e é uma área muito grande para conhecer caminhando.

Também não dá pra visitar tudo em um dia, mesmo usando carro ou metrô. Divida seu roteiro por regiões. Um dia você visita o entorno da praça XV e Candelária, outro dia vai para a região da Lapa e assim por diante.

Em termos de segurança, é importante estar atento ao seu redor, especialmente em áreas mais movimentadas. Evite exibir objetos de valor como joias e câmeras grandes de forma ostensiva.

O centro do Rio tem áreas bastante seguras, mas também possui regiões que podem ser menos recomendadas, especialmente à noite.  

Além disso, utilizar aplicativos de transporte e estar sempre atento às dicas e alertas de segurança locais pode garantir uma visita mais tranquila.

Mantenha cópias dos documentos importantes e use um mapa ou GPS para se orientar durante suas explorações.  

Pronto para conhecer os pontos turísticos do centro do Rio de Janeiro?

Agora que você conhece um pouco mais sobre essas atrações do centro do Rio de Janeiro, a gente que saber: qual delas chamou mais a sua atenção?

Ou talvez você tenha outras recomendações para compartilhar que nós não citamos aqui. Conta aqui pra gente aqui nos comentários que outros pontos turísticos do centro do Rio você recomenda a visita!

Continue planejando sua viagem ao Rio de Janeiro

Esperamos que este guia tenha ajudado você a planejar sua visita ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Se você gostou deste post, não se esqueça de compartilhar com seus amigos e deixar um comentário contando como foi sua experiência. Boa visita!

Resolva sua viagem

Queremos que você saiba: esse post pode conter links de afiliados. Isso quer dizer que, ao clicar e fazer sua reserva a partir desses links, nós recebemos uma pequena comissão por sua reserva. É uma forma de você apoiar nosso trabalho (sem pagar nada a mais por isso). Por isso, muito obrigado!

Para saber mais sobre nosso trabalho e conhecer nossos parceiros, consulte a política do blog.

Thiago Amaral
Thiago é professor de Inglês (e ainda vai ser jornalista). Escreve sobre assuntos aleatórios no seu blog pessoal (Cultura Random) e sobre viagens aqui no Fui Ser Viajante. Quando viaja, vai sempre acompanhado da sua esposa Marcela e filha Alice.
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *