Guimarães, Portugal: o que fazer em 1 dia

O que fazer em Guimarães Portugal | “Aqui nasceu Portugal“. Esse é a frase estampada na antiga muralha de Guimarães. A cidade tem ares medievais e é linda – não tem outra palavra para descrever.

Fica bem perto da cidade do Porto, por isso é muito visitada por turistas fazendo bate e volta de um dia.

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Outro tanto de gente, mais apressadinha, ainda divide um dia entre Guimarães e Braga, cidade vizinha que divide as atenções entre esses destinos mais ao norte de Portugal.

Quer um conselho?

Se puder, fique um dia inteiro em cada uma. Tanto Braga quanto Guimarães são cidades que tem muito a oferecer e não deveriam ser visitadas com pressa.

Guimarães, Portugal: uma breve história

A história da cidade vai muito longe, até meados do século X, quando a Condessa Mumadona fundou um convento em suas terras.

Ao redor desse convento começou a se erguer um povoado, Vila de Baixo.

Para proteger a região, a mesma condessa mandou erguer uma fortaleza sobre uma formosa colina – o Monte Latito.

Essa fortaleza e sua muralha foi sendo ampliada, dando início a construção de um castelo que seria determinante para a história de Portugal, o histórico Castelo de Guimarães, uma das 7 maravilhas portuguesas.

Nesse ponto, o povoado já é conhecido como Vila de Vimaranes.

No final do século XI, o Conde D. Henrique e sua esposa, D. Teresa – filha do Rei Afonso VI de Leão, se mudaram para a região e decidiram morar no castelo. Lá nasceu o filho deles, D. Afonso Henriques.

Leia também: Castelos para visitar em Portugal

Castelo de Guimarães, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

No futuro, esse menino iria desafiar sua mãe, romper com o reino de Leão e Castela e conquistar a independência de Portugal, unificando os territórios que estavam sob o domínio árabe e se tornando o primeiro rei português.

E é por isso que Guimarães ficou conhecida como ‘o berço de Portugal’ – afinal, lá nasceu seu primeiro rei!

D. Afonso Henriques em Guimarães, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Planeje sua viagem a Guimarães

Quanto tempo ficar?

Com um roteiro de 1 dia em Guimarães, Portugal, você consegue explorar tanto a parte histórica quanto a gastronomia dessa charmosa cidade conhecida como o “berço de Portugal”.

Esse roteiro de 1 dia em Guimarães que vou mostrar nesse post foi exatamente o roteiro que eu fiz na cidade, com pequenos ajustes que achei importante acrescentar depois de, de fato, conhecer a cidade.

Vamos passar pelos principais pontos turísticos de Guimarães em Portugal (a maioria deles no centro histórico da cidade), num rolé sem pressa pelos sabores, história e cultura da cidade.

O que fazer em Guimarães Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

É possível conhecer em Guimarães em menos tempo? Sim, claro.

Basta apressar o passo, entrar em menos prédios históricos e provar menos quitutes – ou comê-los rapidinho, abrindo mão do encanto de parar sem pressa para apreciar poeticamente um café pelas docerias de Guimarães.

E quem sabe, abrir mão dos 2 pontos turísticos que vou apresentar e ficam mais longe do centro (o teleférico de Guimarães e o Monte da Penha).

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Mapa de Guimarães – principais atrações

Preparei esse mapa de Guimarães, destacando os principais pontos turísticos da cidade, para facilitar nossa visita. Você pode salvar e usar na sua viagem também:

Carro alugado em Portugal

Como a gente alugou um carro para rodar em Portugal, sempre me preocupei com lugares para estacionar e o que esperar o trânsito de cada cidade antes de chegar lá – planejamento, né mores?

Para alugar um carro nas viagens, sempre fazemos a reserva pelo site da RentCars – uma comparadora de preços entre as locadoras locais.

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A partir daí, é possível fazer a reserva do carro antecipada e sem taxas extras.

A boa notícia é que Guimarães é, no geral, uma cidade tranquila e não apresentou maiores dificuldades nem para dirigir nem para estacionar.

Paramos o carro no estacionamento público em frente ao Castelo, gratuito, e deixamos o carro lá praticamente o dia todo. Indiquei o local no mapa de Guimarães, acima!

O estacionamento nas ruas de Guimarães Portugal, em geral, é pago durante o dia e gratuito à noite. Vale procurar um estacionamento público e deixar o carro lá enquanto você conhece as atrações do centro de Guimarães.

Só pegamos o carro de novo no meio da tarde, para visitar o Monte da Penha, que é uma atração mais afastada em Guimarães Portugal.

Onde se hospedar em Guimarães

Nós pernoitamos apenas uma noite em Guimarães durante essa viagem de carro por Portugal.

Escolhemos um hotel simples, mas confortável: Hotel D. João IV, que fica bem em frente à Estação Ferroviária de Guimarães.

O quarto era amplo, bem limpo e equipado com o básico (TV, ar condicionado). E uma raridade entre os hotéis que ficamos em Portugal: o café da manhã estava incluído na diária.

Veja mais: Hotel D. João IV em Guimarães

Para quem busca uma hospedagem com mais luxo e conforto, a dica é a Pousada Mosteiro de Guimarães ou o Santa Luzia ArtHotel.

Outra opção com bom custo-benefício na cidade é o Stay Hotel Guimarães Centro.

Ainda não encontrou seu hotel ideal em Guimarães? A cidade tem outras opções! Veja aqui outras opções de hospedagem em Guimarães

Roteiro de 1 dia em Guimarães: pontos turísticos e gastronomia

Depois de deixar o carro no estacionamento em frente ao Castelo de Guimarães, começamos de fato nosso roteiro.

E nossa primeira atração foi exatamente o tal Castelo de Guimarães – uma das 7 maravilhas de Portugal e um dos grandes motivos pelos quais eu queria visitar a cidade.

O castelo fica no topo do Monte Latito, também conhecido como Colina Sagrada de Guimarães – tamanha sua importância para os moradores da cidade.

Além do Castelo de Guimarães, o monte abriga mais dois pontos turísticos relacionados à história de Guimarães e Portugal: a Igreja de São Miguel e o Paços dos Duques de Bragança.

Essas três atrações estão a poucos metros uma da outra e vamos visitá-las uma depois da outra no roteiro em Guimarães.

E mais uma coisa: em Guimarães nós não fizemos nenhum passeio guiado, pois estivemos acompanhados de amigos que moravam na cidade e apresentaram tudo pra gente.

Uma opção que acho interessante é esse free walking tour – uma modalidade de passeio guiado a pé e gratuito, conduzido por um local. No final, você pode fazer uma contribuição voluntária para retribuir o trabalho do guia.

Roteiro de 1 dia em Guimarães: manhã

Castelo de Guimarães

Tem muitas listas com dicas sobre “O que ver em Guimarães” na internet. E em todas elas, o Castelo de Guimarães é “a atração” que nunca falta.

Castelo de Guimarães, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

É possível visitar o interior do castelo – o que é uma boa opção de passeio especialmente para quem viaja com crianças.

Lá dentro, você pode caminhar pelas muralhas e subir pelos andares da torre, onde além da linha do tempo que reconta a história da cidade, as crianças pode se divertir com alguns jogos interativos.

Castelo de Guimarães, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Para adultos, talvez a visita ao castelo de Guimarães Portugal não empolgue muito.

No entanto, ainda acho que vale entrar, 1) porque o Castelo de Guimarães é uma das 7 maravilhas de Portugal, 2) você vai conhecer um castelo medieval de pertinho e 3) a entrada custa apenas € 2,00.

Capela de São Miguel

Ainda em cima do Monte Latito, a poucos metros do Castelo de Guimarães, está a discreta capela de São Miguel.

A igrejinha é de granito e há muito tempo foi utilizada como Capela Real.

Igreja de São Miguel, Guimarães, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Hoje está praticamente vazia, com exceção de uma cruz pendurada onde ficava o antigo altar, e uma pia batismal nos fundos do templo, que passaria despercebida caso você não soubesse de sua importância para a história de Portugal.

Conta a tradição que foi ali o local de batismo de D. Afonso Henriques (ele mesmo, o primeiro rei de Portugal).

Igreja de São Miguel, Guimarães, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Há alguns desencontros entre as supostas datas de batismo e construção do templo, mas o fato é que o lugar ficou famoso pelo fato histórico e até hoje é muito visitado por portugueses e turistas.

Pia Batismal na Igreja de São Miguel, Guimarães, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

A visita é gratuita e não leva mais do que alguns minutos, nos quais você pode admirar as paredes frias do templo e toda a história que essa pequena construção sustenta.

Na saída da igreja, preste atenção na majestosa estátua equestre de D. Afonso Henriques, empunhando sua espada. Talvez você se lembre de já ter visto uma estátua similar no Castelo de São Jorge, em Lisboa.

Paço dos Duques de Bragança

Para completar a tríade turística do Monte Latito, chegou a vez de visitar o Paço dos Duques de Bragança.

O monumento data do século XV e tem inspiração francesa na arquitetura com dezenas de chaminés.

Paço dos Duques de Bragança, Guimarães, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Foi construído por um dos filhos bastardos do rei D. Afonso Henriques e hoje abriga um museu de artes decorativas, com obras do século XVII e XVIII.

Será a visita mais demorada entre os pontos turísticos de Guimarães que falamos até agora. Você vai passear pelas imensas salas de jantar, capela e quartos, admirando a arquitetura, mobília histórica, peças de arte e vestuário.

Paço dos Duques de Bragança, Guimarães, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

O ingresso para visitar o Paço dos Duques em Guimarães custa € 5 – e quem compra o bilhete combinado (Castelo de Guimarães + Paço dos Duques) paga € 6 nas duas atrações.

Igreja N. S. do Carmo

Quem acompanha a gente aqui no blog há um tempo sabe que eu sou a louca das igrejas.

Sempre acho que vale a pena entrar e dar uma espiadinha, quem sabe descobrir algum segredo.

Igreja de N. S. do Carmo, Guimarães, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

No caminho para o centro histórico de Guimarães, passamos ao lado da Igreja N. S. do Carmo e o alarme da curiosidade já disparou.

Estava aberta, pagamos € 1 para visitar e fui lá dentro conferir.

A igreja tem estilo barroco e foi construída junto com seu convento, em 1685. E de lá pra cá, essas paredes já tem muita história pra contar.

Quando as ordens religiosas foram oficialmente extintas em Portugal, tanto a Igreja quanto o Convento passaram a pertencer ao Estado, tendo sido por um longo tempo utilizados para fins militares.

A partir de 1863, o edifício passou a funcionar como Lar de Santa Estefânia, e assim permanece até hoje. A instituição oferece apoio a crianças e jovens pobres, bem como outras atividades sociais na comunidade.

A visita ao interior da igreja só vai realmente agradar aos mais curiosos por templos religiosos bem antigos. A igreja é bonita e seu altar principal tem uma imagem da Virgem do Carmo.

No entanto, toda a sua estrutura está bem precisada de uma restauração. A melhor visão é a partir do coro, no segundo piso. Lá em cima há ainda um segundo altar, dedicado ao Senhor Morto.

Centro histórico de Guimarães (parte I)

O centro histórico de Guimarães foi tombado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 2001, e sem sombra de dúvidas uma das principais atrações para visitar na cidade.

Essa é a parte do roteiro em Guimarães que eu mais amei.

As ruas e vielas medievais de Guimarães são um convite para um passeio sem pressa, explorando as belezas, sabores e cores da cidade.

Ruas de Guimarães, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Muitas das construções espalhadas pelo centro histórico tem a ver com a história da cidade – e consequentemente, com a história de Portugal.

É verdade que, aqui e ali, algumas modernidades aparecem – talvez uma consequência da efervescência da juventude.

Há universidades importantes em Guimarães e, curiosamente, essa é uma das cidades mais jovens de Portugal, com mais da metade dos habitantes tendo menos de 30 anos.

Ruas de Guimarães, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Essa sutil mistura do novo e do (muito) antigo deixa esse passeio pelas ruas de Guimarães ainda mais interessante, na minha opinião.

Você pode optar por caminhar por um tempo sem rumo, e já será um passeio incrível.

Mas vou aproveitar e indicar alguns pontos turísticos no centro histórico de Guimarães que eu visitei e considero que valem a sua visita também:

Rua de Santa Maria

Entramos no centro histórico pela charmosa Rua de Santa Maria. Bem estreitinha, ela bem poderia passar despercebida aos olhos de um turista desatento.

Mas olha que curioso: essa é uma das ruas mais antigas de Guimarães!

Rua de Santa Maria, Guimarães, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Essa rua era a principal via de comunicação entre o castelo de Guimarães (Vila de Cima) e o antigo convento de Santa Clara na Vila de Baixo (onde hoje funciona a Câmara de Vereadores de Guimarães).

Nos tempos mais antigos, a Rua de Santa Maria era apertada e bastante suja (vide a falta de banheiros nas residências e o despejo das “águas sujas” pelas janelas das casas, direto na rua.

O empregado vinha até a janela e prenunciava com 3 gritos de “água vai” o momento que ia despejar as sujeiras dos patrões pelo alpendre. Imagine.

Anos adentro, pela sua localização privilegiada, essa rua evoluiu como uma área nobre de Guimarães, habitada pela burguesia e alto clero.

Hoje o charme das casinhas em nada lembra os tempos de sujeira da Rua de Santa Maria.

Os prédios baixos tem uma atrativa beleza histórica e o fotogênico passadiço em frente à Casa do Arco (Rua de Santa Maria, 52) é uma atração à parte para quem transita por ali.

Casa Costinhas (doces conventuais e regionais)

Mas além de toda a beleza da arquitetura, um outro ponto turístico chamou minha atenção na Rua de Santa Maria.

A discreta placa dourada, pendurada na fachada do número 68, rapidamente atraiu meu olhar: Casa Costinhas – Doces regionais e conventuais.

Era ainda meio da manhã, mas em viagem nunca é cedo demais para uma parada para provar doces típicos, certo? Ainda mais se forem doces portugueses!

Mirei no que vi e acertei no que não vi. Sorte a minha que a Casa Costinhas é uma das docerias mais tradicionais de Guimarães.

Um negócio local, desde o começo idealizado e mantido por 5 gerações de mulheres. A família Costa e as “Costinhas”.

Tanta história está exposta nas paredes, com fotografias e objetos que datam do início do negócio, na época da instituição da República em Portugal.

A gente parecia ser os primeiros clientes do dia, mas o atendimento foi tão simpático que acabou toda estranheza de sermos os únicos a devorar esse tanto de açúcar de manhã tão cedo.

Eu queria provar os doces mais tradicionais de Guimarães, e a atendente nos indicou o Toucinho do Céu e a Tortinha de Guimarães. Pedimos um de cada, dividimos e os sabores explodiram na boca imediatamente.

Toucinho do Céu, doce típico de Guimarães
Toucinho do Céu. Foto: Fui Ser Viajante

Se você quer provar os doces típicos de Guimarães, seguindo as receitas tradicionais, a Casa Costinhas é o lugar para ir.

A Casa Costinhas está aberta de segunda a sábado, das 8h às 19h.

Praça de São Tiago

No final da Rua de Santa Maria, você vai encontrar a Praça de São Tiago, e aqui já vai começar a notar uma característica marcante da cidade.

Guimarães tem muitas praças, espaços gostosos que os locais e os turistas usam para conviver e esperar o tempo passar.

Praça de São Tiago, Guimarães
Foto: Fui Ser Viajante

Os pequenos prédios em estilo medieval que circulam a praça enchem os olhos de beleza. Na Idade Média, era aqui que os peregrinos a caminho de Santiago de Compostela eram reunidos.

Ainda hoje, é possível ver no chão da praça (e em outras partes da cidade) a lendária concha dourada, que marca até hoje o caminho peregrino.

Hoje, a praça de Santiago abriga muitos restaurantes, que espalham mesas e guarda-sóis pelas calçadas e no pátio da praça.

De tão agradável, a Praça de São Tiago é praticamente um convite para escolher uma mesa, sentar para comer com calma e espiar o movimento.

O único motivo pelo qual não me rendi é que tinha enchido a barriga de doces na Casa Costinha, e ainda havia muito a explorar em Guimarães.

Mas antes de irmos em frente, quase esqueci de contar a história do nome da praça. Contam que o próprio apóstolo Tiago apareceu por ali, trazendo uma imagem de Maria.

Isso criou uma devoção local, e levou a construção de duas igrejas dedicadas ao apóstolo nessa mesma praça, uma no século XI e outra no século XVII. Nenhuma das duas existe mais, mas ainda é possível ver suas marcas no chão.

Praticamente na esquina dessa praça, há um posto de informações turísticas em Guimarães.

No lado oposto da praça, você verá um prédio imponente, com majestosas arcadas no térreo e 5 janelas no segundo piso.

É o Paço dos Concelhos, construído no século XIV e que fazia as vezes de prefeitura da antiga Guimarães.

Paço dos Concelhos em Guimarães, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Para continuar nosso passeio, atravesse as arcadas até o outro lado do edifício, para visitar mais uma praça e ponto turístico de Guimarães.

Largo da Oliveira e Igreja de N. S. da Oliveira

Do outro lado do Paço dos Concelhos, chegamos no Largo da Oliveira, o coração da vila primitiva de Guimarães.

Chegando aqui por volta do meio do dia, facilmente encontrará uma praça animada, cheia de movimento.

Praça da Oliveira, Guimarães
Foto: Fui Ser Viajante

Olhando ao redor da praça, você vai ver mais alguns dos charmosos edifícios medievais com janelas de alpendre, tão características dessa parte do centro histórico de Guimarães.

Por aqui também há vários restaurantes, que em dias quentes espalham mesas e ombrelones na calçada, movimentando ainda mais o turismo e o comércio local no largo.

Ali ainda está a Igreja de Nossa Senhora da Oliveira, com uma arquitetura marcada por diferentes estilos, indicando o tanto de vezes que já foi feita e (re)feita.

Igreja Nossa Senhora da Oliveira, Guimarães
Foto: Fui Ser Viajante

Na sua frente está o Padrão do Salado, um bonito monumento construído em 1340, em estilo gótico, para celebrar a vitória dos portugueses contra os mouros, na batalha de Salado.

E um pouco mais para o lado, no meio do largo, você verá uma frondosa oliveira – que é a razão do nome desse lugar.

Largo da Oliveira, Guimarães Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Conta a lenda que, há muitos e muitos anos, uma oliveira foi plantada em frente àquela igreja, mas a árvore secou completamente e morreu.

Em 1342, um comerciante vindo de Lisboa fincou uma cruz aos pés da velha árvore. E não é que a tal oliveira seca “voltou à vida”, dando flores e frutos?

A história do milagre da oliveira se espalhou e foi motivo suficiente para batizar o largo e a rebatizar a igreja em frente, como Igreja de N. S. da Oliveira.

Infelizmente, a árvore que você vê hoje no Largo da Oliveira não é planta milagrosa. Ela foi retirada dali (a contragosto da população), em meados de 1870.

Somente em 1985 uma nova árvore foi plantada no lugar, para manter viva a tradição.

Ah, anota a dica: Um bonito ângulo para enquadrar a Igreja de N. S. da Oliveira em uma fotografia é a partir das arcadas do Paço dos Concelhos.

Igreja de N. S. da Oliveira vista do Paço dos Concelhos
Foto: Fui Ser Viajante

Museu de Alberto Sampaio

Como tínhamos horário reservado para o almoço, não chegamos a entrar, apenas passamos em frente a esse museu de Guimarães.

Foi neste local onde, no século X, a Condessa Mumadona fundou o mosteiro dedicado a São Mamede.

Aquele mesmo mosteiro que contei no início do post, a partir do qual começou o povoamento da região, levando a construção de uma fortaleza para defesa e do próprio Castelo de Guimarães.

Essa cadeia de eventos levou, anos mais tarde, ao ‘nascimento de Portugal‘.

Por isso, esse lugar tem uma importância enorme para a cidade e deve entrar no roteiro de quem planeja visitar os pontos turísticos mais históricos de Guimarães.

A visita ao museu custa € 3, e lá dentro o acervo compreende objetos de arte sacra, pinturas e esculturas advindos das igrejas e mosteiros de Guimarães e região.

Ah, e uma dica: aos sábados o museu abriga um mercadinho biológico recheado por produtos locais.

Roteiro em Guimarães: almoço

A fome apertou e chegou a hora de fazer aquela parada estratégica no roteiro – e viver uma verdadeira experiência gastronômica em Guimarães.

Sorte a minha que, neste ponto do roteiro, encontrei uma querida amiga portuguesa me mora em Guimarães e tirou a tarde para me apresentar um pouco de sua cidade.

Ruthia, que escreve para o blog O Berço do Mundo, era uma velha conhecida de internet, e nossa ida a Guimarães foi uma oportunidade de “desvirtualizar” essa amizade.

E a dica para almoçar no restaurante A Cozinha partiu dela.

Comandado pelo chef António Loureiro, esse jovem restaurante já ostenta uma estrela Michelin no currículo – o que não pode passar despercebido para um amante de gastronomia viajando pela cidade.

O menu degustação no restaurante custa €95. Mas se você tiver sorte, pode ter a chance de experimentar a gastronomia do chef, pagando bem menos.

No horário do almoço, durante a semana, em determinadas épocas do ano (ao que me parece, é mais frequente no inverno), o restaurante A Cozinha oferece um menu executivo com preço reduzido.

Quando fomos (2019), pagamos €20, com direito a entrada, prato principal, uma bebida e sobremesa. São pratos menos elaborados que o serviço completo, mas ainda assim é uma baita experiência!

A Cozinha, restaurante em Guimarães portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Recomendo que entre em contato com o restaurante por telefone ANTES de ir, para verificar a disponibilidade nas datas da sua viagem, e o valor atualizado do menu.

Segundo o chef, é uma forma de democratizar a alta gastronomia – e eu achei a ideia simplesmente fantástica!

O Restaurante fica no coração do centro Histórico de Guimarães, bem perto do Largo da Oliveira. O ideal é fazer reserva, porque como você deve imaginar, o lugar é bem concorrido.

A proposta da cozinha é servir sabores genuinamente portugueses, com o toque criativo, moderno e sustentável do chef.

Já na chegada, a recepção e o ambiente nos indicam que estamos para desfrutar de uma maravilhosa experiência. Um conceito aberto nos deixa, a partir da mesa, ver o chef trabalhando em sua cozinha.

Os pratos do dia variam de acordo com a estação, sempre com o que está mais fresco no mercado.

A apresentação de cada prato estava impecável, e os sabores explicavam o sucesso de A Cozinha. Para coroar a experiência, o próprio chef passou mesa a mesa para conversar com os clientes ao final do serviço.

Nem preciso reafirmar que recomendo muito A Cozinha como um ótimo lugar para comer em Guimarães, né?

Roteiro em Guimarães: tarde

Centro histórico de Guimarães – parte II

Depois de devidamente alimentados, seguimos nosso passeio pelo centro histórico de Guimarães.

E a partir desse ponto no roteiro, seguimos também devidamente acompanhados dos dois melhores guias que poderíamos ter na cidade: a querida Ruthia e seu filho, o Pequeno Explorador.

Ruthia e seu filho, o pequeno explorador.
Foto: Fui Ser Viajante

Ao lado dela e sob suas impressões, seguimos descobrindo mais alguns pontos turísticos de Guimarães.

Igreja N.S. da Consolação e Praça da República do Brasil

Nossa próxima parada foi no Largo e Jardins da Praça da República do Brasil – que me impressionaram desde muito longe, pela sua beleza.

Parados à beira da antiga muralha de Guimarães, onde ficava uma das antigas portas de acesso a Guimarães, se tem uma bela vista de todo o tapete de flores do jardim, que termina com a Igreja N.S. da Consolação e Santos Passos ao fundo.

Largo do Brasil em Guimarães
Foto: Fui Ser Viajante

Pelo exterior, acredito que está foi a igreja mais bonita que vi em Guimarães.

Embora seja bem pequena, minha primeira impressão é que era imensa, talvez pelo impacto visual de todo aquele jardim a sua frente.

Praça da Alameda

Seguimos dali descendo a Alameda de São Dâmaso, para encontrar a bonita praça conhecida como Jardim Público da Alameda.

Meio fora dos olhares turísticos, a praça estava povoada de locais, que apreciavam a vista e o movimento de carros, dividindo os espaços nos bancos e a sombra das árvores.

O destaque dessa praça fica por conta das duas belas fontes, uma em cada extremo do espaço: de um lado a menina, do outro o fauno.

Confesso que, se estivesse passeando sozinha, dificilmente repararia na delicadeza das esculturas. Mas a dica certeira de Ruthia me proporcionou alguns minutos de êxtase, admirando as duas obras.

Assim como ela, também não consegui escolher minha estátua favorita.

Fonte da Praça da Alameda, Guimarães
Foto: Fui Ser Viajante

Muralha de Guimarães: Aqui nasceu Portugal

Bem ao lado da Alameda, você pode ver um trecho preservado da antiga muralha de Guimarães.

Nele, está fixada a famosa frase que tem tanto a ver com a cidade: “Aqui Nasceu Portugal”.

Cartão-postal de Portugal, esse lugar não pode ficar de fora do seu álbum de viagem em Guimarães.

Aqui Nasceu Portugal -muralha de Guimarães
Foto: Fui Ser Viajante

Largo do Toural e café

Poucos passos adiante, encontramos o Largo do Toural, uma das maiores e mais importantes praças de Guimarães.

Foi construído no século XVII, fora dos muros da cidade, e servia como local para venda de bois e outras mercadorias.

Largo do Toural, Guimarães Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Era ali que ficava a porta mais importante da muralha, para dar acesso à cidade antiga de Guimarães.

Bem ampla, com belos casarões do século XVIII circundando toda a área central da praça – essa foi uma das regiões mais bonitas que vi em Guimarães.

A charmosa Basílica de São Pedro também atrai os olhares que passeiam pelo Largo do Toural.

Largo do Toural em Guimarães
Foto: Fui Ser Viajante

Outro destaque da região são os restaurantes e cafés. Paramos em um deles, mais um ponto tradicional para doces em Guimarães: a Pastelaria Clarinha.

O carro-chefe da casa são as tortinhas de Guimarães.

Tortinhas de Guimarães, Portugal
Fui Ser Viajante

Mas muitos outros doces tradicionais também nos convidam a partir da antiga vitrine.

A aventura pelos doces na Pastelaria Clarinha foi tão intensa que sai embora e esqueci o celular na mesa!

Percebendo o deslize quase uma hora depois, consegui ligar para a doceria e descobrir que tinham guardado o aparelho pra mim. Ufa, pense num alívio.


Aqui encerramos nosso passeio pelo centro histórico de Guimarães.

Os demais atrativos que visitamos já não pertencem ao território tombado pela Unesco como patrimônio da Humanidade, mas – vai por mim – ainda assim merecem sua visita.

Vamos a eles.

Museu em Guimarães: Casa da Memória x Centro de Artes

Decidimos visitar mais um museu em Guimarães. Ruthia sugeriu escolhermos entre duas opções:

1) Plataforma das Artes e Criatividade – Centro Internacional das Artes José de Guimarães, um espaço dedicado a atividades artísticas e culturais em Guimarães, funcionando no prédio reformado do antigo Mercado de Guimarães.

2) Casa da Memória de Guimarães, dedicado a manter viva a história e tradições da cidade por meio de seus moradores. Essa temática me interessou mais e decidimos por visitar a Casa de Memória.

No entanto, saindo do Largo do Toural a caminho para a Casa de Memória, nós passamos pelo Centro Integrado das Artes José de Guimarães.

Conseguimos admirar o ousado projeto arquitetônico que ganhou tantos prêmios, bem com a intervenção artística que decora o jardim – e serve como cadeira, espreguiçadeira e muito mais aos jovens que curtiam a tarde por ali.

Casa de Artes em Guimarães
Foto: Fui Ser Viajante

Já a visita a Casa de Memória chegou a ser emocionante.

Acompanhados de Ruthia, que pontilhava cada peça e cada sessão do museu com sua opinião de moradora e conhecedora de história da cidade, aproveitamos ainda mais uma experiência que, por si só, já seria riquíssima.

Casa de Memória em Guimarães
Foto: Fui Ser Viajante

Aprendi muito sobre as tradições seculares da cidade, como a Cantarinha dos namorados e as Festas Nicolinas, tradicional celebração de novembro.

Outro ponto alto da visita são os testemunhos de oralidade e objetos pessoais doados pelas famílias de antigos moradores.

A Casa da Memória de Guimarães é uma verdadeira viagem no tempo, para dentro da cultura e história de seu povo. Quem dera cada cidade se preocupasse em construir um lugar assim para não esquecer de suas raízes.

Teleférico e Monte da Penha

Para terminar o dia com chave de ouro, nosso último passeio nos levaria ao topo do Monte da Penha, subindo uma bonita colina nos arredores da cidade, de onde se tem uma vista maravilhosa de Guimarães.

Caminho para o Monte da Penha em Guimarães, Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

E como chegar lá?

Nós fomos de carro, mas você também pode ir de teleférico! O trajeto de ida e volta custa € 5.

Essa majestosa área verde de Guimarães tem muitos hectares de terra, e o melhor negócio para quem vai visitar é caminhar bastante e explorar tudo até os pés cansarem.

Vista de Guimarães desde o Monte da Penha em Guimarães Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Que vontade de esticar uma toalha e fazer um piquenique pelos gramados! Ruthia contou que isso é bem comum entre os visitantes durante os meses de verão.

Vista de Guimarães desde o Monte da Penha em Guimarães Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Além da vista para a cidade e do imponente Santuário da Penha, há ainda uma singela capelinha dedicada a Santo Elias (padroeiro do sono), encravada dentro de uma rocha.

Me senti uma pequena exploradora junto ao filho de Ruthia, subindo e descendo pelos caminhos para encontrar passagens nas rochas e desvendar segredos escondidos.

Foi uma aventura e tanto, um jeito maravilhoso de terminar a visita a Guimarães, guardando na memória a bela vista dessa cidade tão charmosa e cheia de história!

Vista de Guimarães desde o Monte da Penha em Guimarães Portugal
Foto: Fui Ser Viajante

Quando ir a Guimarães Portugal?

Para quem gosta de festas tradicionais, a melhor época para ir a Guimarães é em novembro, durante as Festas Nicolinas.

A noite de 29 de novembro é a noite mais longa do ano em Guimarães. É quando acontece o Pinheiro, um cortejo movido ao som incessante de tambores, que se estende pela madrugada.

A partir desse dia, as festas de estudantes duram uma semana inteira em Guimarães.

Seguem-se outras tradições que movimentam os festejos do fim de ano em Guimarães: as Roubalheiras, as Novenas, as Maçãzinhas, as Danças de São Nicolau, as Posses e o Pregão.

No final do mês de julho, o calor do verão traz as Festas Gualterianas, celebradas em honra de São Gualter, padroeiro da cidade. Algumas das celebrações da festa são o cortejo do linho e a batalha de flores.

Ainda para quem viaja nos meses de verão, essa é a melhor época para encontrar movimento na rua – de dia e de noite.

Especialmente no Largo da Oliveira, onde a juventude se encontra aos fins de semana para “beber um copo à Oliveira”.

Ocasionalmente, os próprios comerciantes de Guimarães organizam festejos para animar essas noites mais quentes da cidade.

Onde comer em Guimarães: outras dicas

Além da Casa Costinhas, A Cozinha e Pastelaria Clarinha, que já citamos nesse post, há outros lugares bem recomendados para comer em Guimarães Portugal:

  • a Adega dos Caquinhos, uma tasca tradicional da cidade, especializada em comida caseira portuguesa,
  • Manjar dos Doces, outra doceria para provar doces típicos de Portugal,
  • Doçaria do Convento, que funciona nos claustros do Convento de Santa Clara em Guimarães.

Mais tempo em Guimarães Portugal? Outro lugares para ver

Para quem tem mais de 1 dia em Guimarães, vale incluir no roteiro algumas atrações que não visitamos.

– o Centro Cultural Villa Flor, um centro cultural que já foi Câmara Municipal. O belo casarão do século XVIII fica a aproximadamente 10-15 minutos do Largo do Toural;

– a Citânia de Briteiros, a cerca de 15 km do centro de Guimarães. Trata-se de um antigo sítio arqueológico, datado de épocas pré-romanas e cercado por uma maravilhosa natureza.

Guimarães x Braga: Porque escolhi Guimarães

Recomendo fortemente que você reserve um dia para cada cidade, ao invês de tentar equilibrar os dois roteiros em um dia.

Ficou na dúvida entre ir a Guimarães ou a Braga? Você já leu o que fazer em fazer em Guimarães aqui no blog. Agora dê uma olhada no que visitar em Braga, e então escolha a cidade que tem mais a ver com seu perfil de viajante.

Particularmente, recomendo a leitura dos posts sobre Braga publicados pela Ruthia em O Berço do Mundo. O blog dela me ajudou muito a planejar minha viagem por Portugal.

Você também pode ler sobre o Santuário do Bom Jesus do Monte em Braga (post do blog Destinos por onde andei) e ver como é a visita nessa que é a principal atração turística da cidade. 

E por que eu escolhi Guimarães?

Foram vários motivos. Um dos principais é que fiz essa road trip por Portugal em busca das 7 maravilhas portuguesas, os 7 monumentos mais importantes para a história do país.

Um desses monumentos é o centenário Castelo de Guimarães. Só por isso eu já teria motivo suficiente para escolher Guimarães.

Além disso, fiquei fascinada por toda a parte histórica que conecta Guimarães como o nascimento da nação portuguesa. Queria muito ver de perto suas histórias e andar pelas ruelas medievais do centro histórico tombado pela Unesco.

Outro motivo delicioso para colocar Guimarães em Portugal no roteiro é a gastronomia.

Além dos doces típicos da cidade, eu nunca teria imaginado comer em um restaurante estrela Michelin pelo preço de um almoço executivo! Mas em Guimarães, isso foi possível!

E, por fim, Guimarães me deu a oportunidade de conhecer uma velha amiga querida da vida de blogger. Encontrar a Ruthia era uma das prioridades dessa viagem, por isso visitá-la em Guimarães fazia todo sentido pra mim.

Por tudo isso, escolhi visitar Guimarães em 1 dia e deixei Braga para outra oportunidade. Com dor no coração, porque Braga também parece ser uma cidade incrível.

Mas cada vez mais estou aprendendo a viajar sem pressa e aproveitar mais cada destino.

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Lila Cassemiro
Klécia Cassemiro (Lila, para os amigos) é fotógrafa, videomaker e editora de conteúdo no blog Fui Ser Viajante. Também é sommelier de cervejas, formada pelo Instituto Science of Beer. Viajante geminiana e curiosa, é especialista em desenhar roteiros fora do óbvio e descobrir os segredos mais bem escondidos de cada destino.
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Comentários:
Dilma Maeda disse:

Excelente! Muito pratico e útil. Usei todas as dicas! Parabéns!

Rafael Cassemiro disse:

Oi Dilma,
Obrigado pela visita e comentário.
Que bom que nossas dicas te ajudaram na sua viagem!
Grande Abraço

Renata Menescal disse:

Sugiro atualizar os valores no Blog para o restaurante indicado, estamos no restaurante “A cozinha” e o menu degustação mais em conta custa 95 euros. Quase 5x mais caro do que o informado. Perguntamos ao garçom sobre o Menu acessível e ele disse que apenas no inverno e não é sempre que o fazem. Existem apenas 4 opções de prato principal, mas são super elaborados! A comida e o serviço são bastante diferenciados. Se és amante de gastronomia, vale muito a pena conhecer…

Rafael Cassemiro disse:

Oi Renata, Vamos atualizar o post, eles devem ter mudado a regra do Menu acessivel durante o periodo da pandemia, visto que fomos ao restaurante em Junho de 2019.
Obrigado pela informação, grande abraço e boas viagens!

Dativo José Francisco disse:

Adorei Guimarães.
Fiquei hospedado na Pousada Mosteiro de Guimarães.
Excelente!
Pude visitar a cidade inteira.

Lila Cassemiro disse:

Uma cidade linda mesmo, Dativo! Penso muito em voltar lá quando puder! Obrigada pela dica de hospedagem!

Ana Paula Arruda disse:

Olá! Vcs chegaram a conhecer o mosteiro de Santa Marinha da Costa? É um dos meus lugares preferidos para se assistir ao pôr do sol, já que é tão tranquilo e silencioso. Me lembra um cenário de novela das 6 kkkkkk

Que post lindo pra eu revisitar Guimarães! Faz tempo q estive em Portugal e não lembro muita coisa específica de Guimarães, mas lembrava dessa estátua do 1o rei de Portugal (q tem outra igualzinha não lembro onde rs) e da muralha da cidade q eu conseguia ver da janela do meu quarto de hotel! Não devo ter ficado um dia inteiro, mas dormi aí! E passei em Braga tb! Pq as pessoas não fazem roteiros menos corridos pra não ter q escolher? rs

Nossa, hotel com vista da muralha! Você ficou super bem localizada!

Maria C disse:

Tanto Braga quanto Guimarães estão na minha lista mas tenho um apego maior por Guimarães, não sei o porquê, rs… Achei uma graça a capela de São Miguel e as ruas do centro histórico (que fofura!!!!). Já estou me vendo tomando uma Super Bock na praça de São Tiago.

Ana Paula Arruda disse:

Só não diga aos Bracarenses que vc prefere Guimarães kkkkkk há uma richa antiga entre eles, e os mais idosos ficam bravos com isso kkkkkk

ana disse:

Guimarães parece ser um lugar diferente e muito gostoso para conhecer. Bom saber para planejar e colocar no roteiro.

Isso mesmo, um pouco fora do roteiro tradicional em Portugal mas ua cidade muito gostosa! Eu fiquei encantada!

Alessandra disse:

Guimarães é uma cidade incrível, adorei conhecer. Tenho saudades de voltar a Portugal e explorar mais estas pequenas cidades.

Vontade de voltar a Portugal também e ver mais algumas cidades <3

Muito boa sugestão de roteiro de 1 dia em Guimarães. Eu amei as duas viagens que fiz para Portugal, mas não fui em Guimarães ainda. Gostei muito das suas dicas e fiquei inspirada a voltar e adicionar ao roteiro. Curti saber que tem um teleférico, pois adoro ver as cidades do alto.

Torcendo pra Guimarães entrar no seu próximo roteiro em Portugal 😀