Comida típica do Paraná: descubra as principais receitas
A culinária brasileira é riquíssima. Para qualquer cantinho do país que você vá, sempre tem ótimos pratos regionais para conhecer. E no Paraná não é diferente: as comida típica do Paraná são de dar água na boca!
Se você é uma viajante que gosta de apreciar a culinária local dos destinos, sua viagem pelo Paraná vai ser uma delícia!
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Sendo um estado enorme e com influência dos mais variados povos, desde indígenas aos japoneses, passando pelos europeus, a culinária paranaense recebeu diversas influências.
Você vai encontrar uma variedade enorme de pratos tradicionais no estado paranaense.
Por isso, prepare-se para salivar sobre a tela do computador ou celular enquanto lê esse post e vem com a gente conhecer alguns dos principais pratos típicos do Paraná!
14 pratos típicos do Paraná para conhecer e provar
Barreado
Para começar, vamos logo para a comida típica do Paraná mais famosa de todas: o barreado.
Esse prato leva vários tipos de carnes e temperos. São pelo menos dois tipos de carne bovina de segunda, ou pelo menos uma carne mais magra, como a paleta, maminha ou patinho.
Esse prato é um ícone da culinária paranaense, sendo cozido por horas em uma panela de barro até que as carnes fiquem no ponto: literalmente quando começa a desmanchar no caldo.
De acordo com a receita mais tradicional desse prato típico do Paraná, a panela de barro onde o prato vai ser preparado deve ser ‘lacrada’ com pirão, para evitar que o vapor escape durante o longo cozimento.
Em geral, o barreado é servido com arroz, pimenta, banana e farinha de mandioca.
O segredo de um bom barreado está no tempero. E quanto mais grosso o caldo, melhor.
Esse prato típico do Paraná é muito famoso nas cidades litorâneas do estado, como Antonina e Paranaguá, mas foi na cidade de Morretes que o barreado virou atração gastronômica.
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O barreado tem até festivais dedicados a ele, e tem sua história ligada à quaresma e ao carnaval.
Portanto, se além da experiência gastronômica você também estiver interessado em uma imersão cultural, a recomendação é visitar as cidades litorâneas onde o prato é mais tradicional durante essa época do ano.
Pinhão
As Araucárias são um símbolo do estado do Paraná, e não estamos falando metaforicamente.
Se não está na bandeira do estado, está representada na bandeira de sua capital, Curitiba. Tamanha é a importância dessa árvore para a região.
E como se não bastasse serem bonitas e imponentes, elas ainda dão a pinha, um tipo de fruto (não vamos entrar nos termos técnicos), cuja semente é comestível e é conhecida como pinhão.
Sem dúvida, o pinhão é uma das principais comidas típicas do Paraná. Dá pra dizer que todo morador já pelo menos experimentou. E a maioria dos paranaenses gosta bastante.
Além disso, se você está visitando o estado durante a época em que se pode coletar e comercializar, pode ter certeza que alguém vai te oferecer.
É importante ressaltar essa questão da época, que vai de Maio a Julho. A coleta, transporte e comercialização do pinhão fora dessa época configura crime ambiental, sujeito a multa. Veja só a importância dessa iguaria!
A forma mais comum de consumo do pinhão é simplesmente cozido e com sal ou mesmo assado na brasa, nada de mais.
É difícil comparar o seu sabor e textura com qualquer outra coisa, afinal, é uma semente com carboidrato, gordura, vitamina e fibras. O mais próximo que dá pra chegar seria um tipo de noz.
É claro que a criatividade do chef pode ir além e servir uma receita diferenciada, que pode variar entre doces e salgados.
Por exemplo, temos o pão com pinhão, pinhão aperitivo feito na manteiga e alho, pinhão na salada, sopa, creme com carne seca e até bolo.
Durante seu período de comercialização, você vai encontrar pinhão em toda esquina, de verdade.
Seja nos supermercados ou em barraquinhas vendendo na beira da estrada, nos sinaleiros (como o semáforo é conhecido na região).
Ele é comercializado normalmente cru, mas muitas vezes você pode encontrar pinhão a venda já cozido e pronto pra comer.
Entrevero de Pinhão
E já que falamos do pinhão, falamos agora de um dos principais pratos típicos do Paraná, que leva pinhão como um dos ingredientes principais.
Tradicionalmente, o entrevero de pinhão é preparado em uma frigideira de ferro e sua receita leva carnes variadas, tanto bovina como suína, além de vegetais e temperos diversos, sem falar no pinhão, obviamente.
Os vegetais e o tempero costumam incluir cebola, alho, pimentões, salsinha e manjericão. Já as carnes favoritas são a alcatra, linguiça e bacon. Às vezes também pode levar partes de frango e até coração.
Por conter tantos ingredientes misturados, foi batizado com esse nome que significa algo como “confusão ou bagunça”. A ideia é essa mesma: fazer um ‘catadão’ do que tiver na geladeira, ou até mesmo aproveitar sobras.
Como já mencionamos antes, o pinhão só é encontrado entre Maio e Julho e, até mesmo por isso, o entrevero é uma comida típica do Paraná perfeita para ser consumida nos dias mais frios.
Você encontra o entrevero de pinhão mais comumente nas regiões serranas do estado, e especialmente na divisa com Santa Catarina.
Carne de Onça
Antes de qualquer outra coisa: calma gente! Não se trata de carne de onça de verdade! Até mesmo porque é de se imaginar que onças não sejam lá muito fáceis de serem encontradas no Paraná…
E por que raios esse nome, então? Bom, reza a lenda que o prato foi batizado assim porque quem o come fica com um baita ‘bafo de onça’, já que ele leva muita cebola. Menos mau, né?
Os ingredientes mais tradicionais desse prato típico do Paraná, mais especificamente da capital Curitiba, são: carne moída (de boi, que fique bem claro!), alho, cebola, pimentas, cebolinha e mostarda escura.
É claro que existem diversas formas de preparar, e há até variações para as ocasiões.
Em Curitiba é bom comum encontrar carne de onça como petisco ou comida de boteco, quase sempre acompanhada de um tipo de pãozinho como acompanhamento.
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Sabemos que Curitiba é uma capital cosmopolita, que recebeu influência de diversas culturas, especialmente europeias.
Portanto, é bem provável que esse prato tenha sido adaptado do hackepeter, que é uma versão alemã com carne de porco, mas que basicamente é igual a carne de onça em todos os outros ingredientes e modo de preparar e servir.
Carneiro no Buraco
Podemos ver que não falta criatividade nos nomes dos pratos típicos do Paraná.
Essa receita em especial é originária de Campo Mourão. Segundo a tradição, os pioneiros da cidade acharam muito legal o que viram em um filme: vaqueiros preparando seus alimentos na brasa, dentro de um buraco no chão.
Carneiro no Buraco também é o nome de um festival que rola na cidade de Campo Mourão desde os anos 90, e que dura três dias no mês de Julho.
Na festa, é passada adiante a tradição e o modo de preparo da iguaria. É um evento bem grande, atraindo cerca de 150 mil pessoas todos os anos.
A tradição diz que para fazer o prato, é preciso deixar a carne (essencialmente carneiro) curtindo no tempero por 3 horas.
Depois, as carnes e os legumes são colocados em um tacho (um misto de panela e vasilha), e colocados em um buraco de 1,5 m de profundidade, onde previamente foi acesa uma fogueira.
Durante o preparo, o buraco fica completamente vedado. Isso leva cerca de 6 horas.
Entre os acompanhamentos, estão chuchu, mandioca, salsa, abobrinha, cenoura, vagem, cebola, tomate, batata doce, pimentão e maçã (!). Esse prato típico do Paraná é servido com pirão.
Sukiyaki
Muito difundido em cidades paranaenses com grandes comunidades japonesas, como Maringá ou Assaí, por exemplo, o sukiyaki é um prato ideal para ser consumido no inverno.
São pedaços de carne cortados em fatias fininhas e preparados em uma panela de ferro com acelga, espinafre e cogumelos, entre outros acompanhamentos.
Na hora de servir, a panela é colocada no centro da mesa e então as pessoas ficam em torno dela, tornando o consumo um ótimo momento de confraternização.
Muitos consideram esse prato típico paranaense como sendo um fondue de carnes e legumes. E há quem o compare com o yakissoba.
Pierogi / Perohe
Esse é outra comida típica do Paraná que na verdade é originária de outro país, mas que foi adaptada/adotada pela nossa culinária.
A origem do Pierogi / Perohe não é muito fácil de explicar, porque há um impasse histórico. Os poloneses defendem que essa iguaria é originária da Polônia e chamam de Pierogi. Os ucranianos, por sua vez, também reivindicam a autoria da receita original e chamam de Perohe ou Vareneky.
Talvez a história da origem do Pierogi / Perohe nunca seja explicada. O fato é que a receita é uma delícia e temos que agradecer aos seus criadores!
Trata-se de um pastelzinho e recheado com diversos ingredientes, como carne de porco, frango, linguiça e até vegetais como repolho e batata, algumas vezes acompanhados de requeijão ou ricota.
O modo de fazer a receita tem algumas particularidades: primeiro o pastelzinho é cozido, e depois frito ou assado. Caso seja assado, ainda leva bacon e cebolas.
É uma ótima receita para ser consumida no inverno. Afinal, seja qual for a origem real (e até mesmo a região que a adotou), certamente são lugares de invernos rigorosos.
Borsch
Da mesma forma que o pierogi ou perohe, o borsch (ou borscht) também é um prato originário do leste europeu. É ideal para os dias mais frios, bem comuns na capital Curitiba, por exemplo.
Esse prato veio para o Paraná junto com os ucranianos. Com seus invernos rigorosos, o país tem uma forte tradição de sopas e caldos.
Essencialmente, borsch é uma sopa de beterraba, normalmente cozida com carnes, como uma costelinha de porco defumada, com repolho e um creme de leite tradicional da sua região de origem, chamado smetana.
A região conhecida como Campos Gerais, que abrange municípios do centro leste do estado do Paraná, é onde se costuma encontrar essa iguaria com maior frequência.
A cidade de Prudentópolis, por exemplo, fica nessa região e tem influência intensa das culturas ucraniana e polonesa. Portanto, uma ótima pedida para experimentar um típico borsch.
Pachola
Mais um nome peculiar! Porém o prato em si é bem simples: um arroz com frango e vários condimentos.
E realmente, não tem nada de muito especial nos ingredientes usados: arroz, cheiro verde, cebola, alho, tomate, cenoura e vagem. Às vezes, uma pitada de pimenta.
A história desse prato tradicional do Paraná é bem curiosa.
A maioria dos lares brasileiros costuma consumir alguma variação de peixe (em especial o bacalhau) na Sexta-feira Santa (ou da Paixão, se você preferir). Em muitos lugares,isso também é uma tradição no Domingo de Páscoa.
Ok, mas o que comemos tradicionalmente no Sábado (de Aleluia)? No Paraná, especialmente no norte do estado, na cidade de Jacarezinho, é a pachola.
Segundo a tradição, a origem desse prato é bem inusitada.
Diz-se que, quando os jovens que estudavam em cidades maiores voltavam para o interior para passar a semana santa com suas famílias, havia uma dificuldade para comprar comida, devido ao fato de os mercados estarem fechados pelo feriado.
Então, eles iam até os galinheiros dos vizinhos, pegavam sorrateiramente uns frangos e, no improviso, misturavam com o arroz e os temperos que encontrassem em casa.
A origem do nome desse prato típico não é confirmada. Segundo o dicionário, pachola significa pessoa simples, ingênua, ou ainda, preguiçosa e brincalhona.
Mas como se isso se associa a essa receita? Vamos deixar essa resposta para sua imaginação.
Quirera Lapeana
Se em outros pratos apresentados até agora vimos uma mistura de cultura europeia com toques da culinária brasileira, esse prato típico do Paraná, mais especificamente da cidade de Lapa, está mais ligado à cultura afro-brasileira.
Tradicionalmente, a quirera lapeana é servida durante a Congada, uma festa cultural e religiosa que não tem um dia nem mesmo uma época fixa, mas costuma ocorrer em Maio ou Outubro.
Ela representa a coroação do rei do Congo, e é acompanhada por um cortejo com muita música.
A quirera é um milho quebrado. Parece um fubá mais grossinho. Era muito usado pelos tropeiros que passavam pela região.
Ela é misturada com carnes salgadas e defumadas, como a costelinha, mas o corte favorito mesmo é a suã. Pra quem não conhece, ela fica entre a costela e o lombo.
Quando fica pronta, a quirera parece um mingau, ou talvez uma sopa de ervilhas – só que amarela né?
Pra fazer, é só deixar a quirera de molho por meia hora, mais ou menos.
Nesse meio tempo, frite as carnes. Junte alho e cebola douradinhos, cozinhe tudo até a carne ficar bem macia.
Só então adicione a quirera e cozinhe, temperando tudo com sal e pimenta. Na hora de servir, é costume adicionar também salsinha e cebolinha.
Pintado na Telha
Agora vamos para conhecer um prato típico do Paraná que está cercado da tradição indígena.
Vemos a influência dos povos originários presente desde o jeito de pescar o peixe, no uso da farinha, na maneira como o peixe é cozido e salgado, e até mesmo na telha de barro que é usada para esse cozimento.
Além disso, há também a herança cultural dos espanhóis nesse prato típico do Paraná.
Esse é um prato regional bem comum na cidade de Guaíra, no oeste do Paraná, preparado tradicionalmente com pintado.
O Pintado é um peixe encontrado no Rio Paraná e que até hoje pode ser visto sendo pescado pelos indígenas da região (com arco e flecha!).
Ele pode chegar a 80kg, tem uma carne branquinha de textura única (firme e suave), muita proteína e poucas calorias.
O peixe é cozido em uma telha feita com uma argila própria para o cozimento (atóxica). O material da telha interage com a acidez dos alimentos, trazendo um equilíbrio e neutralidade para o pH dos alimentos.
Isso deixa o preparo do prato ainda mais saudável. Essa curiosidade cultural acrescenta muito ao prato, claro.
Porco no Rolete
Muitos povos têm o hábito de assar animais inteiros em um espeto giratório (chamado de rolete), então é difícil dizer com precisão a origem deste prato típico paranaense.
Porém, preciso ressaltar que a influência alemã é muito forte nos temperos usados no preparo do porco no rolete aqui no Paraná.
Trata-se de um porco não muito grande (cerca de 30kg) que é assado no rolete, com velocidade e direção de giro constantes.
Um dos grandes diferenciais no preparo desse prato são os furos que são feitos no couro do porco, para que a gordura escorra, dando um sabor e textura para a carne bem característicos.
Além do porco, acompanham o prato carne moída, linguiça calabresa, tomate, ovos, milho verde, ervilha, palmito, cogumelos e farofa de mandioca.
No tempero há, em geral, pimenta, alho, alecrim, alfazema, salsa, cebolinha, louro e noz-moscada.
Essa iguaria é muito comum não apenas no Paraná, mas em várias regiões do país, em especial no sul do Brasil. Só que em Toledo, no oeste do Paraná, há um diferencial: o Festival Nacional do Porco no Rolete.
O festival é grande. Cerca de 300 porcos são assados e aproximadamente 25 mil pessoas visitam o evento, entre moradores e turistas.
Porco no Tacho
Como a carne de porco é uma das mais consumidas no estado, é claro que há outros pratos típicos do Paraná que a incluem. Outro exemplo é o porco no tacho.
Diz-se que a ideia do prato surgiu quando, após uma fritada de carnes de porco ter passado do ponto, tentaram ‘consertar’ a refeição adicionando água, legumes e uns temperos.
Deixaram cozinhar junto por mais um tempo, e pronto: estava inventado o porco no tacho.
Os pedaços de carne, de preferência pernil, são temperados com sal, pimenta do reino, cheiro verde, cebola e alho e ficam em repouso para curtir o tempero.
Em seguida, a banha de porco é derretida em um tacho e depois a carne é colocada nela, para fritar.
Quando estiver bem douradinha, a carne está pronta para servir com limão, acompanhada de arroz, farofa de mandioca, a mandioca cozida e salada.
Também é um prato típico bem comum na região norte do estado, mas você consegue encontrar porco no tacho praticamente em todo o estado do Paraná.
Feijão tropeiro e arroz carreteiro
Essas receitas ganharam esse nome porque tradicionalmente eram preparadas pelos tropeiros, comerciantes que levavam a vida viajando em carretas entre o Rio Grande do Sul e São Paulo.
Daí surgiram os termos ‘tropeiro’ e ‘carreteiro’.
Como o Paraná fica bem no meio da rota dos tropeiros/carreteiros, acabou virando parada obrigatória no caminho. O fluxo de pessoas trouxe muitas influências para a cultura local.
As cidades de Castro, Lapa e Tibagi são as principais referências quando falamos do ‘tropeirismo’ brasileiro.
Por ficarem longas distâncias na estrada, os carreteiros optavam por levar alimentos não perecíveis para comer durante as viagens.
O arroz carreteiro conta com charque (carne seca ou carne de sol) desfiada e linguiça, temperado com alho, cebola, tomate e cheiro verde.
No caso do feijão tropeiro, temos o feijão misturado à farinha de mandioca, torresmo, bacon e couve.
Belos destinos, pratos inesquecíveis!
Todo viajante que ama gastronomia sabe: muitas vezes um bom prato já vale o destino! Quem viaja pelo Paraná não tem do que reclamar quanto a isso.
Afinal, como se já não bastasse as influências culturais na arquitetura, hábitos do dia a dia e costumes tradicionais, a variedade culinária é espetacular (e nem precisamos falar das lindas paisagens paranaenses!).
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De norte a sul do Paraná, com influências que vem desde o indígena até o europeu, tem espaço para todos os gostos nesse cardápio de pratos típicos do Paraná.
E não para por aí: vários pratos típicos do Paraná já são considerados patrimônios culturais! O barreado, a quirera com suã e a carne de onça, por exemplo, são reconhecidos como patrimônio cultural imaterial do estado.
Portanto, escolha o melhor roteiro turístico, visite as cidades durante um dos festivais dedicados à culinária local e mãos aos garfos!
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Aproveita e fala pra gente: você já provou algum prato típico do Paraná? Tem um favorito? Ou até mesmo conhece algum prato típico do estado que ficou fora dessa lista?
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Sou apaixonada por pierogi e não tinha ideia que também poderia provar no paraná! Adorei