Visita aos Museus do Vaticano e Capela Sistina: guia completo

Os Museus do Vaticano são frequentemente listados entre os melhores museus do mundo, e a maioria dos viajantes que reservam um dia no Vaticano dentro do roteiro de viagem a Roma, querem conhecer a atração.

E quando eu falo Museus do Vaticano, no plural, é porque não se trata de apenas um museu, mas sim de um conjunto de museus.

No total, são os Museus do Vaticano são formados por 9 museus principais e 54 galerias, onde você vai encontrar mais de 70 mil pinturas e esulturas.

Nesse post, montamos um guia para quem vai fazer a visita aos Museus do Vaticano, para ajudar você a montar um roteiro para apreciar as principais obras dos Museus do Vaticano.

Vamos nessa com a gente?

Índice do post: clique para expandir

Museus do Vaticano: Informações essencias

O que são os Museus do Vaticano?

Os Museus do Vaticano são um tesouro da humanidade.

Localizados na Cidade do Vaticano, se trata de uma série de edifícios e galerias interconectados, que recebem milhares de visitantes, todos os dias, numa forma de peregrinação que é, ao mesmo tempo, cultural e religiosa.

Museus do Vaticano - Sala de Mapas
Museus do Vaticano – Sala de Mapas. Foto: Fui ser viajante

Nestas salas você vai encontrar uma coleção de obras de arte e artefatos de valor inestimável.

Simplesmente um dos maiores e mais importantes acervos de arte do mundo, abrangendo mais de cinco séculos de história, desde antiguidades egípcias até artistas renomados, como Leonardo da Vinci, Caravaggio e Rafael.

Dentre os maiores tesouros dos Museus do Vaticano, se destaca a mundialmente conhecida Capela Sistina, com afrescos pintados por Michelangelo.

Capela Sistina Museus do Vaticano
Capela Sistina Museus do Vaticano

Breve história dos Museus do Vaticano

A cidade do Vaticano começou a ser construída em 1447, durante o papado de Nicolau V.

O pontapé inicial foi o início da construção da Basílica de São Pedro.

Alguns anos mais tarde, em 1471, o papa Sisto IV ordenou a construção de mais uma capela, a Capela Sistina, que foi pintada por artistas de renome na época, como Sandro Botticelli e Pietro Perugino.

Logo depois veio o seu sucessor, papa Julius II, que em 1508 ordenou que toda essa capela recebesse uma nova pintura – e foi quando Michelangelo entrou em cena com os afrescos que se tornaram sua obra prima.

Foi também por iniciativa do Papa Julius II que nasceram os Museus do Vaticano.

Em 1503, ele reuniu sua coleção pessoal de obras de arte em um lugar, o chamado Patio Octógono, um lugar que ficava nos arredores da Basílica de São Pedro.

Esse foi o primeiro núcleo de arte organizado na região do Vaticano, formado basicamente por estátuas de arte clássica.

Entrada Museus do Vaticano
Entrada Museus do Vaticano. Foto: Fui ser viajante

Depois disso, novos prédios foram sendo construídos, sendo comunicados com o Patio Octógono e entre si através de várias galerias.

Ao longo da história, o que aconteceu foi que cada papa foi trazendo sua coleções de arte e incorporando ao museu, dando origem ao que hoje conhecemos como Museus do Vaticano.

Mas é importante dizer que o conceito desse complexo de museus que constituem os Museus do Vaticano, como conhecemos hoje, só passou a ser utilizado no século XX.

Os primeiros museus a serem estabelecidos, ainda de forma independente, foram os museus etnológicos, históricos e de arte moderna.

Depois, Pio XI fundou a Pinacoteca, e vieram outros papas deixando sua contribuição, ampliando salas, criando museus e reorganizando coleções.

Pinacoteca dos Museus do Vaticano
Pinacoteca dos Museus do Vaticano. Foto: Fui ser viajante

Em 1973, foi instalada nos Apartamento Borgia a Coleção de Arte Religiosa Moderna e Contemporânea do Vaticano. Nesse mesmo ano, o Museu Histórico do Vaticano também foi criado.

Poucos anos depois (em 1984), os Museus do Vaticano foram reconhecidos como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Em 2000, a entrada dos Museus do Vaticano foi unificada, e é por isso que hoje você paga um ingresso e tem direito a visitar todo esse “complexo de museus”.

Reserve seu ingresso: Museus do Vaticano (sem fila)

Por sua importância religiosa e cultural atrai milhões de visitantes todos os anos.

Principais destaques dos Museus Vaticano: obras imperdíveis

Os Museus do Vaticano têm mais de 70 mil obras no acervo, das quais aproximadamente 20 mil encontram-se hoje em exibição.

Seria preciso passar vários dias (ou uma vida inteira) para visitar em detalhes todo o acervo do complexo dos Museus do Vaticano.

Como as obras mais famosas estão espalhadas por diferentes salas, galerias e museus, o ideal é organizar uma lista do que você quer visitar, e já chegar lá sabendo onde encontrar cada uma dessas obras.

Isso aumenta muito as chances de você ter uma boa experiência na sua visita aos Museus do Vaticano.

Para te ajudar nessa missão, vamos listar aqui algumas das obras mais famosas dos Museus do Vaticano, que geralmente estão entre as obras mais visitadas também:

  1. Capela Sistina:
    • “O Juízo Final” de Michelangelo (Parede do Altar).
    • “Teto da Capela Sistina” de Michelangelo.
  2. Galeria dos Mapas:
    • Uma coleção de 40 mapas topográficos pintados à mão.
  3. Museu Pio-Clementino e pátio Octogonal:
    • “Laocoonte e Seus Filhos” (escultura)
    • “Apolo de Belvedere” (escultura, e primeira obra que o Papa Julius II trouxe de sua casa, parar “criar” os Museus do Vaticano)
  4. Galeria dos Candelabros:
    • Diversas esculturas
  5. Galeria das Tapeçarias:
    • Tapeçarias flamengas e francesas do século XVI.
  6. Apartamentos Borgia:
    • Afrescos decorativos de Pinturicchio.
  7. Museu Etrusco Gregoriano:
    • Artefatos da civilização etrusca.
  8. Museu Egípcio Gregoriano:
    • Coleção de artefatos egípcios antigos.
  9. Pinacoteca Vaticana:
    • “A Transfiguração”, o último quadro pintado por Rafael (pintura)
    • “O Sepultamento”, um dos quadros mais replicados de Caravaggio
    • “Deposição” de Michelangelo (pintura)
  10. Museu Chiaramonti:
    • Uma extensa coleção de esculturas antigas.
  11. Escada em Espiral de Giuseppe Momo
    • Fica dentro dos Museus do Vaticano, e foi projetada pelo arquiteto Giuseppe Momo em 1932. É uma obra-prima de design
Escada em Espiral de Giuseppe Momo
Escada em Espiral de Giuseppe Momo. Foto: Fui ser viajante

Museus do Vaticano: o que saber antes de ir

Milhares de pessoas visitam os Museus do Vaticano diariamente. Algumas salas são mais concorridas, como a Capela Sistina e a Galeria dos Mapas. Outros museus, menos famosos, ficam bem vazios.

Aqui está um conjunto de dicas para visitar o Museu do Vaticano, coisas que você precisa saber antes de ir:

Comprar o ingresso antecipado é essencial

Os Museus do Vaticano são conhecidos por atrair multidões. Os ingressos se esgotam rapidamente, por isso o ideal é comprar seu ingresso tão logo tenha as datas da sua viagem já definidas.

Entre os tipos de ingresso disponíveis, recomendo que escolha o ingresso “pula fila”, que tem uma especial de entrada, separada do grande público. Assim você perde menos tempo esperando e já começa sua visita.

Filas no Museu do Vaticano
Filas no Museu do Vaticano. Foto: Fui ser viajante

Você também tem a opção de adquirir o ingresso de entrada antecipada – e esse eu acho legal demais!

Você vai entrar nos Museus do Vaticano antes das portas serem abertas para o público geral, e aproveitar a visita com mais exclusividade.

Se quando você for comprar os ingresos dos Museus do Vaticano, não estiver mais encontrando ingressos disponíveis, algumas empresas trabalham com ingressos “de última hora”, pode ser que você encontre uma oportunidade!

Se puder, invista em um tour guiado

Com tanta riqueza histórica e artística, fazer um tour guiado nos Museus do Vaticano pode ser uma ótima opção para quem quer obter informações mais detalhadas sobre as obras e a história do local.

O tour guiado também vai te ajudar a otimizar o tempo da sua visita, você não vai precisar caminhar por todo o museu (que é enorme!) sem saber para onde está indo, visto que o guia sabe exatamente onde estão os maiores tesouros.

Há várias opções de tour guiado nos Museus do Vaticano, como:

Além do tour guiado convencional, você pode também optar por tour guiado com experiências exclusivas, como:

Caso prefira explorar por conta própria, pegue um mapa dos Museus do Vaticano, como este abaixo. Vai ser essencial para sua orientação dentro dos Museus do Vaticano.

Mapa dos Museus do Vaticano
Mapa dos Museus do Vaticano

Fique atento para usar uma vestimenta adequada

Para a Igreja Católica, o Vaticano é um local sagrado, por isso existem regras de vestimenta (o famoso dress code) que você precisa seguir.

Isso vale para todo o território do Vaticano, mas dificilmente você será cobrado por isso ao andar pela rua.

Mas para entrar nos prédios, como a Basílica de São Pedro ou os Museus do Vaticano, você precisa obedecer o código de vestimenta, que é bem rigoroso.

Caso contrário, você fica sob o risco de ser barrado na porta, ou de te pedirem para usar um lenço ou outro tecido para cobrir certas áreas do corpo.

As regras de vestimenta nos Museus do Vaticano dizem que:

  • é proibido usar vestidos decotados, sem mangas, minissaias, shorts e chapéus
  • Dentro dos prédios, é recomendável usar camisas de mangas compridas e calças compridas.
  • Quanto aos sapatos, sandálias são permitidas, mas como a visita aos Museus do Vaticano dura em média três horas, é recomendável o uso de sapatos confortáveis.

Caso você esteja vestindo uma roupa que deixe joelhos e ombros expostos, é possível comprar capas de plástico para se envolver, e assim conseguir entrar.

Também existe um código de vestimenta específico para para homens e outro para mulheres. Confira:

Código de vestimenta para homens:

  • A camisa é recomendada. Também é possível usar uma camiseta, desde que não contenha imagens ou slogans ofensivos.
  • Calças pelo menos até o joelho. No verão, é possível usar bermudas, mas o joelho deve estar coberto.
  • É considerado de má educação usar chapéu dentro dos Museus.

Código de vestimenta para mulheres:

  • É proibido aparecer com mangas nuas. No verão, a solução pode ser trazer um cardigã ou uma cobertura de ombros para usar dentro dos Museus.
  • Calças ou saias devem cobrir até o joelho.
  • É absolutamente proibido usar um top que deixe a barriga exposta.

Para obter mais informações, o site dos Museus do Vaticano disponibilizam uma página de “informações úteis” (em inglês).

Anote os horários de funcionamento e os dias de fechamento dos Museus do Vaticano

Horário de funcionamento dos Museus do Vaticano em 2024

Os museus do Vaticano funcionam de segunda a sábado, das 08h às 19h, sendo que a última entrada é às 17h.

A partir de 1º de março, fica valendo que, às sextas-feiras e sábados, o horário de funcionamento vai ser estendido até às 20h (sendo a última entrada às 18h).

Os visitantes começam a ser evacuados das salas cerca de 30 minutos antes do horário de fechamento do museu.

Os Museus do Vaticano não abrem aos domingos. A exceção é que, todo último domingo do mês, das 09h às 14h (com a última entrada às 12:30h), os Museus do Vaticano funcionam com entrada gratuita.

Mas eu recomendo que, se puder, evite esse dia, pois também é o dia mais lotado.

Em que dia do ano os Museus do Vaticano fecham?

Em 2024, os Museus do Vaticano fecham nas seguintes datas:

  • todos os domingos (exceto o primeiro domingo de cada mês)
  • 1 e 6 de janeiro (Ano Novo e dia de Reis, respectivamente)
  • 19 de março
  • 1 de abril (feriado da segunda após a Páscoa – Pasquetta)
  • 29 de junho (dia de São Pedro)
  • 14 e 15 de agosto (ferragosto)
  • 1 de novembro (dia de Todos os Santos)
  • 25 e 26 de dezembro (Natal)

Tudo que você precisa saber para o dia da visita aos Museus do do Vaticano

Onde fica o Museu do Vaticano?

O endereço dos Museus do Vaticano é 00120 Vatican City

Para chegar no Vaticano saindo de Roma, você vai desembarcar na estação de metrô Ottaviano – San Pietro – Musei Vaticani, da linha A do metrô.

Chegando lá, procure o acesso aos Museus do Vaticano.

Ou você pode fazer como eu, que fui caminhando mesmo de Roma até o Vaticano. Dependendo de onde você está hospedado em Roma, não fica muito longe.

Chegue cedo no dia da visita!

No dia da visita, é importante que você leve seu ingresso impresso ou salvo no seu celular.

Também é essencial que você seja pontual. Procure chegar um pouco antes do horário marcado (cerca de 15 minutos), para encontrar o local de entrada para os ingressos fura-fila.

Fique atento: mesmo comprando o ingresso antecipado e com hora marcada, você vai precisar encarar a fila da checagem de segurança.

Mas essa fila costuma ser bem menor que a fila geral. Você vai passar por um detector de metais, e poderá ser revistado caso a segurança do museu ache necessário.

Há um guarda-volumes para quem está com bolsas e mochilas grandes (pode entrar com bolsas de tamanho normal).

Depois, enfim você chega na última fila (!) antes de entrar. A fila da bilheteria interna, para trocar seu bilhete comprado online pelo ingresso verdadeiro, de papel. Essa é a fila mais rápida de todas.

Se dirija ao guichê CASSA (online e gruppi), levando o bilhete comprado online e um documento de identidade com validade internacional (como o passaporte).

Quanto tempo dura uma visita aos Museus do Vaticano?

A duração estimada da visita aos Museus do Vaticano é de 3h a 5h. Se prepare para passar metade de um dia por lá, seja o turno da manhã ou tarde.

Recomendo que visite no primeiro horário da manhã, para aproveitar o museu um pouco mais vazio.

Se você está reservando um dia no Vaticano dentro do seu roteiro em Roma, a dica é:

No entanto, vale dizer que os Museus do Vaticano são realmente muito grandes. Se você tiver interesse, é possível passar um dia inteiro (ou até mais dias) passeando pelos diferentes museus.

E mesmo assim você não vai ver todas as obras dos Museus do Vaticano.

Onde comer nos Museus do Vaticano

Quando terminamos nossa visita aos Museus do Vaticano, estávamos exaustos e com muita fome.

Por isso, pegamos a opção mais à mão, e decidimos almoçar na Praça de Alimentação que fica dentro dos Museus do Vaticano.

O preço não foi caro, levando em consideração que estávamos dentro de um museu. São várias opções de restaurantes, como saladas, pizza, massas, sanduíches…

A comida não é excepcional mas estava gostosa.

Restaurante nos museus do Vaticano
Restaurante nos museus do Vaticano. Foto: Fui ser viajante

Roteiro Museus do Vaticano: conheça as salas do Percurso Completo

Galerias de pinturas, Palácios Vaticanos, Capela Sistina, Salas de Rafael, Galeria dos Mapas, Galeria das Tapeçarias, Apartamentos Borgia – UAU, não faltam salas para visitar dentro dos Museus do Vaticano.

Quer otimizar sua visita? Copie esse itinerário, ou adapte o mesmo de acordo com seus interesses:

Mapa dos Museus do Vaticano: percurso breve e completo

Na entrada, pegue um folder com o mapa do museu. Ele vai ajudar muito a se localizar e entender como funcionam os dois circuitos de visitação: o curto (Percurso Breve) e o longo (Percurso Completo).

O Percurso Completo dos Museus do Vaticano é o que passa por todas as salas de exposição, em todos as Galerias e Museus.

O Percurso Breve te leva direto à Capela Sistina, passando por algumas poucas salas de exposição no caminho.

Museus do Vaticano - Mapa do Percurso

Salas imperdíveis dos Museus do Vaticano

Pinacoteca

Logo que você entrar nos Museus do Vaticano, pegue a primeira sala mais para a direita. Ali está a Pinacoteca dos Museus do Vaticano.

É uma das salas que mais me encantou, repleta de pinturas de artistas italianos famosos, como Caravaggio, além de peças de tapeçaria de Rafaello.

Museus do Vaticano - Pinacoteca
Pinacoteca. Foto: Fui Ser Viajante

A pinacoteca merece uma visita cuidadosa, de uma pessoa descansada e com vontade de explorar.

Por isso recomendo que você comece aqui o seu roteiro pelos Museu do Vaticano.

Museo Chiaramonti e Braccio Nuovo

Você vai precisar voltar até a entrada da Pinacoteca, cruzar o Atrio dei Quattro Cancelli (sempre em frente) e percorrer todo o corredor para chegar no conjunto de museus que dá seguimento ao Percurso Completo.

Comecei a visita pelo Museu Chiaramonti e depois visitei seu vizinho, Braccio Nuovo.

O primeiro foi nomeado em homenagem ao Papa Pio VII Chiaramonti. O museu foi organizado de forma a expor em conjunto as “três artes irmãs”: escultura, arquitetura e pintura.

Também houve o cuidado de misturar obras-primas com obras de menor valor artístico.

Museus do Vaticano - Museo Chiaramonti
Museo Chiaramonti. Foto: Fui Ser Viajante

Isso ocorreu por influência das ideias de Quatremère de Quincy.

Ele argumentava que obras de arte só podiam ser realmente compreendidas se fossem exibidas no local onde foram projetadas, e em conjunto com outros trabalhos de qualidade mais baixa.

O Museu Chiaramonti possui mais de mil exemplares de esculturas antigas em exibição. É uma das mais importantes coleções de bustos de retratos romanos do mundo.

Museus do Vaticano - Museo Chiaramonti
Museo Chiaramonti. Foto: Fui Ser Viajante

O Braccio Nuovo é uma sessão deste museu, dedicada à escultura clássica. É uma das galerias mais lindas, em minha opinião. São 68 metros de comprimento, coberta com lindas claraboias. 

Ao longo dos muros da galeria estão 28 nichos, que possuem estátuas maiores que o tamanho natural, que retratam imperadores e réplicas romanas de estátuas gregas famosas.

Museus do Vaticano - Braccio Nuovo
Braccio Nuovo. Foto: Fui Ser Viajante

Os bustos exibidos representam uma galeria de nomes famosos da antiguidade. 

A arquitetura, os mármores coloridos das paredes e os mosaicos romanos no chão compõem um espaço idealizado para recriar o ambiente no qual as esculturas foram vistas originalmente.  

Museus do Vaticano - Braccio Nuovo
Braccio Nuovo. Foto: Fui Ser Viajante

Museo Gregoriano-Etrusco

Também fundado pelo papa Gregório XVI, o museu abriga peças encontradas em uma série de escavações desenvolvidas a partir de 1828 em cidades antigas da Etrúria, que na época pertencia aos Estados Pontifícios.

Posteriormente, doações vieram complementar a coleção.

São 22 salas onde estão expostas cerâmicas, bronzes, objetos em ouro e prata, peças romanas e vasos gregos e italiotas (cidades helenísticas do sul da Itália).

Museo Gregoriano-Egizio

Foi fundado pelo papa Gregório XVI, sendo dedicado a monumentos e artefatos do Egito Antigo, muitos encontrados em escavações na própria Itália, além de coleções privadas adquiridos no século XIX.  

São nove salas e um terraço com estátuas, além de uma ala com peças da Mesopotâmia, Síria e Palestina.

Museus do Vaticano
Museo Gregoriano-Egizio. Foto: Fui Ser Viajante

Museo Pio-Clementino

O museu é chamado de Pio Clementino em homenagem aos dois papas que supervisionaram sua fundação, o papa Clemente XIV e Pio VI.

No total, são 54 salas de exposição apenas neste museu (!!!). 

O museu é dedicado a esculturas antigas, tanto romanas quanto gregas, bem como peças da época do Renascimento. Muitas peças antigas tiveram partes faltantes restauradas.

Sala della Biga 

Esta sala possui uma carruagem de mármore monumental, bem no centro.

Além disso, há estátuas e sarcófagos que descrevem cenas de competições de atletismo e jogos circenses, que incluem o lançamento de discos e as corridas de carros. 

Galleria dei Candelabri

Seu nome se deve ao enorme candelabro de mármore que, juntamente com as colunas de mármore colorido, divide a área de exposição em seis seções.

A sala foi organizada pelo papa Pio VI e completamente renovada durante o pontificado do Papa Leão XIII.

As obras foram organizadas como mobiliário, seguindo critérios simétricos compatíveis com a arquitetura da galeria, para a qual se obtém acesso através de portões de bronze gigantescos.

Galleria degli Arazzi

A Galeria das Tapeçarias possui tapeçarias flamengas produzidas em Bruxelas pela oficina de Pieter van Aelst durante o papado de Clemente VII (1523-1534).

Elas foram exibidas pela primeira vez na Capela Sistina em 1531, e levadas para a exposição nesta galeria em 1838.

Essa galeria estava muito, muito lotada. Tão lotada que ficou até meio angustiante.

Galleria degli Arazzi
Galleria degli Arazzi, Museus do Vaticano. Foto: Fui ser viajante

Galleria delle Carte Geografiche

A Galeria dos Mapas possui 40 mapas pintados, expostos nas paredes.

São retratadas as regiões italianas e as posses da Igreja durante o papado de Gregório XIII (1572-1585). Um teto inesquecivelmente lindo!

Museus do Vaticano - Sala de Mapas
Galleria delle Carte Geografiche. Foto: Fui Ser Viajante

Appartamento di San Pio V

Inclui uma galeria, duas salas pequenas e uma capela. Foi construído pelo Papa Pio V (1566-1572). Merecem destaque os afrescos de Giorgio Vasari e Federico Zuccari.

Estão em exibição também tapeçarias flamengas dos séculos XV e XVI, cerâmicas medievais e renascentistas e alguns mosaicos romanos.

Sala Sobieski e Sala dell’Immacolata

A Sala Sobieski tem esse nome por conta da grande tela do pintor polonês Jean Matejko (1838-1893), que representa a vitória do rei polonês Jan III Sobieski sobre os turcos em Viena, em 1683.

As outras pinturas são do século XIX, bem como as pinturas da Sala dell’Imacolata, idealizadas após a proclamação dos dogmas da Imaculada Conceição por Pio IX, em 8 de Dezembro de 1854.

As cenas desta sala fazem alusão às virtudes da Virgem e aos eventos relacionados com a proclamação dos dogmas.

Museus do Vaticano - Sala dell'Immacolata
Sala dell’Immacolata. Foto: Fui Ser Viajante

Stanze di Raffaello

Esta área constituía o espaço reservado aos apartamentos do Papa Giulio II (1503-1513), que não quis viver nos aposentos utilizados por seu antecessor, Alexander VI.

Os afrescos dessa área foram, em grande parte, pintados por ninguém menos que Raffaello Sanzio.

Somente as salas desse aposento merecem um post único, para discutir cada pedaço da obra completa e as particularidades do conjunto, como a cronologia e significado das pinturas.

Museus do Vaticano - Stanze di Rafaello
Stanze di Raffaello. Foto: Fui Ser Viajante

Appartamento Borgia e Collezione Arte Contemporânea

O Appartamento Borgia é a ala privada que foi construída pelo Papa Alexandre VI (1492-1503) e decorada por Bernardino di Betto, o Pinturicchio.

Com a morte do pontífice, os apartamentos foram abandonados. Somente no final do século XIX foram reabertos ao público.

Atualmente, a maioria dos quartos abriga a Coleção de Arte Religiosa Moderna, inaugurada por Paulo VI em 1973.

São cerca de seiscentas obras (pintura, escultura e gráfica). Em seguida, seguem salas de exposição de arte contemporânea.

Como nessa parte do passeio eu já estava exausta física e mentalmente, me demorei bem pouco nesses ambientes.

Museus do Vaticano - Appartamento Borgia
Apartamento Borgia. Foto: Fui Ser Viajante

Capela Sistina

Um dos pontos altos da visita aos Museus do Vaticano.

A primeira surpresa é que a Capela é bem pequena, bem menor do que eu imaginava.

A segunda surpresa é que é proibido tirar fotos de qualquer maneira, fazer muito barulho ou sentar/deitar no chão para olhar o teto com mais cuidado.

A terceira surpresa é que, apesar disso, vai haver muito barulho e muita gente tentando tirar fotos (alguns mais tímidos, outros nem tanto). Isso gera um certo estresse entre os guardas e os visitantes.

Mesmo assim, gaste bons momentos olhando todos os lados, cantos, e principalmente o teto e a parede frontal. Faça isso até seu pescoço doer e pedir pra você baixar a cabeça.

Aproveite o momento de estar frente a frente com uma das maiores obras da humanidade!

A Capela Sistina é nomeada após seu patrono, o Papa Sisto IV (1471-1484). O belo mosaico no chão, construído em modelo medieval, permanece intacto até os dias de hoje, e remonta aos anos 1400.

Trabalharam na capela os pintores florentinos Botticelli, Ghirlandaio, Cosimo Rosselli e Signorelli e artistas da Úmbria, como Perugino e Pinturicchio.

Eles decoraram as paredes laterais, divididas horizontalmente por três faixas horizontais e verticalmente por pilastras elegantes.

O afresco do teto da capela, como visto hoje, foi executado por Michelangelo Buonarroti (1475-1564), que na época já era um artista já famoso em Florença.

O trabalho foi realizado em quatro anos (1508-1512) e tem como tema a história da humanidade no período que antecede a vinda de Cristo. 

A pintura de parede da frente da Capela, o “O Juízo Final”, foi também realizada pelo artista, entre 1536 e 1541. Ela representa o destino inevitável que paira sobre todos os homens, que tem em Deus o Juiz Absoluto.

A Capela está cheia, o tempo todo e todos os dias. A visita não é um momento relaxado e de contemplação. Tem muita pressa, muito “No pictures, Silence” dos guardas.

Anote essa dica:

Muita gente que compra o primeiro ingresso dos Museus do Vaticano opta por ir direto até a Capela Sistina, para admirá-la com menos gente. Daí depois você pode voltar e completar o percurso nas outras salas do museu.

Acesso a Basílica de São Pedro

Se você comprou o tour guiado Museus vaticano + Capela Sistina + Basílica de São Pedro, é nesse momento que você tem direito a usar o acesso privado dos grupos guiados, e seguir direto para a Basílica de São Pedro.

Outras galerias dos Museus Vaticano

Aí, quando você pensa que acabou, tem mais. Muito mais. Mas a partir daqui eu juro que já não estava vendo mais nada, só passando pelas salas.

Seguem: a Cappella di San Pietro Martire, a Sala degli Indirizzi, a Sala delle Nozze Aldobrandine e a Sala dei Papiri.

Alguns lindos afrescos e relíquias dessas salas ainda me prenderam por alguns minutos. Existe ainda beleza aqui, mas provavelmente isso possa ser mais apreciado por olhos menos cansados.

Museus do Vaticano
Foto: Fui Ser Viajante

Ao longo dessas salas finais, há vários quiosques da Lojinha do Museu, vendendo os mais diversos tipos de souvenir.

As coisas em geral são caras e podem ser encontradas em versões genéricas nos comércios ao redor do Vaticano.

Como queria a significância de ter comprado no Vaticano, escolhi alguns brindes para familiares. Mas não compre nas pequenas lojas do percurso.

No final, há uma grande loja que reúne todos os produtos, o que facilita a pesquisa e a escolha.

Por último, temos as últimas exposições apontadas no mapa:

  • Museo Cristiano,
  • Museo Missionario Etnologico, 
  • Padiglione delle Carrozze, 
  • Museo Pio Cristiano, 
  • Museo Gregoriano Profano e 
  • Museo Filatelico e Numismatico.

Mas nesses nem cheguei a entrar. Já estava muito cansada, e com muita fome.

Jardins dos Museus do Vaticano

Os Museus do Vaticano ainda possuem uma enorme área de Jardins, com tantas coisas a ver que renderiam mais umas boas horas por lá.

Eu ainda passeei um pouco por essa área.

Museus do Vaticano -vista da cúpula
Foto: Fui Ser Viajante

Curiosidades sobre os Museus do Vaticano

Aqui estão 3 fatos curiosos sobre os Museus do Vaticano, que você pode falar para impressionar seus amigos durante a visita:

  1. O Vaticano é o menor país do mundo, mas uma coisa interessante é que não há impostos dentro do Vaticano. A venda de ingressos para museus e souvenires é a única maneira pela qual o governo gera receita.
  2. Se você enfileirasse todas as salas de museus do Vaticano, elas se estenderiam por 14 quilômetros.
  3. Se você passasse um minuto olhando para cada pintura nos museus, levaria 4 anos para ver todas as pinturas dos Museus do Vaticano.

Vale a pena visitar os Museus do Vaticano?

Na minha opinião, se você for um apaixonado por arte e história, essa visita aos museus do vaticano valem muito a pena!

Apenas considere que há vários poréns: foi um dia muito cansativo, passamos horas andando pelas salas, algumas tão cheias que chegava a ser angustiante.

Apesar de todo “perrengue chique”, eu vi coisas tão bonitas e impressionantes naquele museu! Momentos incríveis que ficarão pra sempre nas memórias.

Além deste museu, recomendo também que visite outro museu de Roma que me impressionou muito: a Galleria Borghese.

Galeria de fotos: Museus do Vaticano

Resolva sua viagem

Queremos que você saiba: esse post pode conter links de afiliados. Isso quer dizer que, ao clicar e fazer sua reserva a partir desses links, nós recebemos uma pequena comissão por sua reserva. É uma forma de você apoiar nosso trabalho (sem pagar nada a mais por isso). Por isso, muito obrigado!

Para saber mais sobre nosso trabalho e conhecer nossos parceiros, consulte a política do blog.

Lila Cassemiro
Klécia Cassemiro (Lila, para os amigos) é fotógrafa, videomaker e editora de conteúdo no blog Fui Ser Viajante. Também é sommelier de cervejas, formada pelo Instituto Science of Beer. Viajante geminiana e curiosa, é especialista em desenhar roteiros fora do óbvio e descobrir os segredos mais bem escondidos de cada destino.
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Comentários:
Eliane de Oliveira disse:

Conteúdo muito bom!!

Aline Ferreira disse:

Olá1 Consegui agendar uma visita à Necrópole para 14h30 do dia que chego em Roma. Ou seja, não daria tempo de visitar os Museus no mesmo dia. Vale a pena ir duas vezes no Vaticano (um dia só pra Necrópole + basílica e outro só pros Museus) ou ele fica afastado e seria muio contra-mão?

Rafael Cassemiro disse:

Oi Aline, depende de quanto tempo você teria em Roma. O Vaticano fica a uma caminhada média de vários pontos turísticos de Roma, não sendo difícil encaixar uma passada por lá.
Grande Abraço e boa viagem!

Zé Renato disse:

Olá! É possível uma compra única de ingressos para uma mesma pessoa, valendo para dois ou três dias de visita? Existem sanitários por todo Museus…? Grato!

Rafael Cassemiro disse:

Olá Zé Renato, Desulpe a demora na resposta, verifiquei no site do Vaticano e só é possível reservar 1 data por compra. Sendo assim é necessário realizar uma compra separada para cada data de visita.
Quanto aos banheiros, neste link “Mapa Museu Vaticano” é possível baixar o mapa dos museus do vaticano, com a indicação da localização dos banheiros.
Obrigado pela visita e boa viagem!!

contramapa disse:

Xiii, tanta gente em todo o lado. Eu fui faz já uns anos e lembro-me de ter estado horas na fila para entrar. Roma é linda, mas está cheia, cheia de turistas… principalmente o Vaticano!

Klécia disse:

Cheia é uma excelente palavra pra definir! Eu acho que nunca vi tanta gente num lugar só como vi no Coliseu haha. Odeio fila, odeio multidão, mas a cidade me apaixonou mesmo assim <3 Tanta coisa linda pra ver!

Pa Ramos disse:

Encantada com seu post!!! Sou fã de museus também e quero muito conseguir ir um dia ir no Vaticano pra conhecer! É uma pena apenas o tempo que se perde em uma fila né. Poxa, 2:30 é coisa demais… Acaba que a gente vai se cansando =/

Klécia disse:

Oi Pa! A fila realmente é desanimadora! Mas já vi amigos que deram sorte, chegaram lá e tava completamente vazio, sem fila! E eu não demorei tanto também, por já ter ido com o ingresso comprado. Mas ir pra comprar lá, esperando fila, eu nem recomendo. Porque nos dias lotados, a fila vai dobrar a esquina da rua, e quando você pensar em entrar, já vai estar exausta. Espero que você consiga ir visitar Roma em breve 🙂

Passei voando pelo museu do Vaticano pois queria ver a Capella Sistina e já estava quase fechando. Um tal de desce e sobe escada para chegar lá e ter a maior decepção da vida! Me arrependi de não ter tido tempo de explorar o museu que é muito mais interessante!

Klécia disse:

O museu é mesmo lindo, imperdível até, Tina! Eu também achei a Sistina menos do que eu imaginava – apesar de linda, encantadora! Mas recomendo o circuito longo a todo mundo, o museu merece!

Tudo, absolutamente tudo em Roma impressiona, não é mesmo, Klécia! Eu sinto arrepios quando leio seus textos sobre as multidões por todos os lados, pois foi justamente isso que me fez detestar a cidade: gente demais! Sei que tenho que me preparar mentalmente e voltar porque quero muito ver de perto todas as belezas que você menciona.

Looooogico que eu vou fazer o Percurso Completo! Quanta obra extraordinária e emocionante! Não tem explicação para o teto da Galleria delle Carte Geografiche!!!

Eu também não sabia a respeito de tantos museus, salas de exibição e obras. Acho que não conheço ninguém que tenha visitado tantas salas. Só ouço falar da Capela. Estou verdadeiramente impressionada com o tamanho e variedade!

Fiquei louca de vontade de ver tudo isso bem de perto. Em tempo: adoro os restaurantes de museu! eheheh beijocas

Klécia disse:

A multidão assusta mesmo. Eu nunca vi tanta gente junta ao redor de uma atração, como ao redor do Coliseu num dia de domingo. Assustou, e quase me afugentou tambem. Mas descobrir a cidade valeu muito a pena, apesar de. E os museus do vaticano são uma rica e maravilhosa lembrança dessa viagem! 🙂

Juliana Moreti disse:

Que delìcia passear novamente pelo Musei Vaticano com você!
😉
Esse é um dos museus que eu TENHO QUE VOLTAR!

Na época, acredite se quiser, eu não curtia muito museus… Estava começando a conhecer alguns artistas (como Caravaggio e Bernini, que comecei a me encantar em Roma), mas não tinha paciência para ficar em pé em um local fechado (ainda não tenho – hahahahaha).

A primeira vez que passei por là (a porta de entrada fica bem perto do caminho que eu fazia para chegar no centro turìstico – e estava hospedada na Via Aurelia), a fila quase chegava na Porta Angélica (que dà para a Piazza San Pietro); a segunda, passei para mostrar para o Thiago que eu não iria pegar aquela fila imensa (não queria na verdade ir).
Para a nossa sorte, não tinha fila NENHUMA (juro!) e entramos.

Não sei se foi vacilo nosso, mas não nos deram nenhum mapa e não me lembro de ter nenhum roteiro breve.

Passamos por praticamente todas as salas e aos poucos comecei a ficar encantada (e feliz por ter entrado). Adorei os jardim com aquela Pinha gigantesca…. Laoconte… a galeria dos mapas (que teto é aquele?), mas obviamente, nosso destino era a Sala de Rafael e a Capela Sistina!
E eu gostei tanto, que ao sair daquela ala, aceitei entrar na Pinacoteca!
hahahahha

Hoje quero voltar para fazer tudo isso com mais calma. Ver de verdade a Pinacoteca, com os olhos de quem entende um pouco mais de arte, passear por todos os outros museus e principalmente (acredite se quiser), quero conhecer o
Appartamento do papa Borgia! Sei que muita coisa foi destruìda, mas quero conhecer essa sala (no inicio deste ano li alguns livros e romances sobre eles e fiquei super curiosa)!

Enfim… lindo post!

Klécia disse:

Ju, eu queria voltar lá também! Penso sempre e espero que a vida me dê oportunidade disso! O apartamento Borgia é muito encantador – muito pela historia também! Espero que voltemos lá! <3

Juliana Moreti disse:

Sabe por que até agora eu não voltei à Itália? Porque eu não conseguiria retornar para là por pouco tempo… Meu marido acha um erro, mas hoje, para mim, eu preciso de tempo para desbravar!
Eu jà conheci bastante dela!
Pode ser um erro, mas espero que isso não se torne remorso!

Klécia disse:

Eu estou lendo o livro 4 estações em Roma, e uma das coisas que ele fala, e acredito ser verdade, é que não importa se passarmos a vida inteira lá. Roma ainda vai ter o que nos apresentar e surpreender. Eu também penso que quero mais tempo na cidade… Me deixar ficar e viver cada dia sem pressa. Mas se aparecer a oportunidade amanha, vou por pouco tempo mesmo, estou nostálgica ahaha Beijocas!

Patricia Brito Câmara disse:

Adorei o post! Me fez relembrar a minha viagem ao Vaticano e à vizinha Roma! Lindo

Klécia disse:

Lindo demais, mesmo ! Obrigada pela visita, Patricia!

Encantada com esse post! Sou apaixonada por museus e esses estão no topo da minha lista dos que tenho que ver antes de morrer!
A Capela Sistina é um dos melhores!

Klécia disse:

Vale muito a pena, Juliana! É emocionante demais!

Klécia, este museu é lindo demais, né? Eu acho que não fiz uma visita tão detalhada como a tua, até porque estávamos com as filhas e sobrinhas, e fizemos mais corridinho, mas lembro-me que me emocionei com a Capela Sistina. Adorei o post, as dicas, os detalhes. Beijos.

Klécia disse:

Oi Michela! Lindo demais mesmo! <3 A Capela Sistina é de arrancar lágrimas!

Klécia, que lindo esse artigo! Também achava que era só ir na Capela Cistina e perambular na parte externa. Ainda não fui à Itália, apesar de ser um dos lugares que mais tenho vontade de conhecer. Vou salvar seu post para incluir esse tour.
Parabéns, é um dos mais completos que já li!

Klécia disse:

Obrigada Rayane! O museu merece mesmo uma descrição detalhada, é um dos lugares mais bonitos que já visitei!

Adorei o post!!! Quando fui ao Vaticano, entrei somente não Capela Sistina… Agora fiquei com vontade de conhecer as outras partes também… Vou me programar para tentar ir na próxima vez que for a Roma…

Klécia disse:

Vale a pena sim! Tomara que você consiga na proxima!