Roteiro de 5 dias na Islândia no inverno: o que visitar?

Viajar para a Islândia era um dos nossos maiores sonhos, e como nosso principal objetivo era ver a Aurora Boreal, decidimos fazer esse roteiro de 5 dias na Islândia na época mais indicada para isso!

Compramos a passagem para fevereiro – e foi assim que fomos conhecer a Islândia no inverno!

Começamos nossa viagem por Reykjavík, a capital do país, e para além da caçada à aurora boreal, aproveitamos para conhecer também o famoso Golden Circle, as cachoeiras da costa sul da ilha, e até uma caverna de gelo!

Neste post, vou compartilhar nosso roteiro de 5 dias na Islândia, com as atrações que visitamos, dicas para encarar o frio no inverno e outras detalhes importantes da nossa experiência na Islândia.

Então, pegue o casaco e vem comigo!

O que você vai encontrar nesse post:

Como planejar sua viagem para a Islândia no inverno

Nessa primeira parte do post, reuni algumas dicas que considero úteis para quem vai viajar para a Islândia, especialmente na época do inverno.

Como chegar na Islândia

O principal aeroporto da Islândia é o Aeroporto Internacional de Keflavík (KEF), uma cidade que fica a cerca de 45 minutos de Reykjavík, a capital do país.

Se você estiver saindo do Brasil, provavelmente precisará fazer uma conexão na Europa ou nos Estados Unidos antes de chegar a Islândia.

Muitas companhias aéreas voam para lá, incluindo Icelandair, KLM, Air France, Lufthansa e British Airways. Nós, por exemplo, pegamos um voo direto do Aeroporto de Nova York com a Icelandair – e foi um voo bem tranquilo!

Fique ligado: A Islândia segue o horário padrão de Greenwich (GMT) o ano inteiro, sem o horário de verão. Isso pode fazer com que haja uma diferença de uma hora em relação ao horário de outros países da Europa ou América do Norte.

Tenha isso em mente para evitar confusão ao planejar os horários das atividades ou voos.

Como ir do aeroporto de Keflavík para Reykjavík

O fato do aeroporto ficar em outra cidade costuma gerar uma pequena confusão com os turistas.

As pessoas chegam ao aeroporto e acham que já vão estar na capital – mas ainda precisam contratar um transporte para chegar de fato em Reykjavík.

Uma opção muito popular é o transfer, com opções tanto compartilhadas quanto privativas. Veja aqui algumas opções:

Caso decida alugar um carro para sua viagem a Islândia, você não vai precisar do transfer pois pode retirar o carro no aeroporto e contar com a autonomia do veículo para seguir viagem.

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Como é dirigir na Islândia no inverno

Uma das primeiras decisões que você vai precisar tomar durante o planejamento da sua viagem à Islândia é decidir se vai alugar um carro ou não.

Quem aluga um carro conta com mais flexibilidade e autonomia para fazer alguns passeios por conta própria. Mas também é preciso considerar que, por conta da época do ano, você talvez precise dirigir em condições adversas.

No verão, é muito comum que as pessoas aluguem carros, ou mesmo campervans, para dar a volta na ilha.

Mas no inverno na Islândia a coisa muda de figura: por conta do gelo, muitas estradas ao norte do país ficam fechadas e não é recomendado dirigir por elas.

Há aplicativos onde você pode monitorar as condições de cada estrada, e é bom fazer porque o clima é bem incerto. Você pode ser surpreendido por ventos intensos, neve, granizo, chuva e gelo negro (ou black ice, em inglês).

O black ice é um perigo quase invisível – uma camada fina e transparente de gelo que se forma nas estradas, quando há umidade e a temperatura chega perto de zero graus. As estradas ficam escorregadias, mas é difícil de ver.

Outro problema é que, mesmo com carro, alguns passeios dependem de que você contrate um passeio, pois o acesso é feito somente com guias credenciados e carros especiais, como o tour das cavernas de gelo em Katla.

A gente decidiu alugar o carro. Escolhemos um SUV com tração 4×4 para lidar melhor com o clima imprevisível. Fizemos a locação com a RentCars – plataforma de comparação de preços de locação de carro.

Fizemos a reserva com o seguro básico, e ao chegar na locadora adicionamos o seguro de cobertura máxima (melhor prevenir que remediar).

Mas a gente deu sorte: não pegamos tempestades de neve – só vento, chuva, um pouco de black ice e nevoeiro um dia a noite, quando estávamos voltando para o hotel.

Fica o aviso: Se você não tem experiência em dirigir na neve, ou acredita que pode ficar ansioso se for surpreendido na estrada por condições adversas, talvez seja melhor evitar alugar um carro.

No entanto, para quem tem alguma experiência, é totalmente possível e vai te dar muita flexibilidade no roteiro pela Islândia!

Para quem escolhe não alugar o carro, a alternativa é montar todo o roteiro com passeios contratados e transfers. Você vai contar com um guia e um motorista experiente dirigindo para você, o que vai ser um conforto a mais.

No entanto, é preciso lembrar que você vai estar sujeito ao roteiro e aos horários do tour, o que vai deixar sua viagem um pouco menos flexível.

Para saber o que compensa mais financeiramente (alugar um carro ou fazer passeios, sugiro que faça um levantamento de custos dos passeios na época da sua viagem, e avalie a diferença de preço com o valor do carro alugado.

Uma comparação que fizemos na época da nossa viagem (fev/2005), e que você pode usar como base, considerando APENAS os custos que seriam diferentes entre alugar o carro ou não, foi a seguinte:

Custo do aluguel de carro

  • Aluguel do carro: $300
  • Cobertura seguro adicional: $218
  • Combustível: $113
  • Estacionamentos: $32
  • Passeio caverna de gelo (opção saindo de Vík): € 205 (x2)
  • Ingresso Sky Lagoon: € 104 por pessoa (x2)
  • Total: $1041 (ou $ 520,50 por pessoa, considerando duas pessoas)

Custo de transfers e passeios

Primeiro, preciso dizer que esses não foram os únicos custos da viagem – são apenas os valores que sofreram impacto por termos escolhido viajar com carro, ou se tivéssemos feito tudo com passeios contratados.

Segundo, como pode ver a diferença não chegou a ficar muito grande – e viajar com carro chegou a ficar até um pouco mais caro.

No entanto, para a gente valeu a pena porque o carro nos deixou incluir alguns pontos turísticos a mais no roteiro, coisa que seria impossível no roteiro fechado dos passeios.

Para mais detalhes sobre como é todo o processo de locação de carro, e dicas para dirigir no inverno na Islândia, confira nosso post sobre aluguel de carro na Islândia no Inverno!

Onde se hospedar em Reykjavik

Reykjavik oferece diversas opções de hospedagem para todos os estilos de viajantes, desde hotéis boutique e luxuosos até hostels econômicos e apartamentos de temporadas.

Como Reykjavik é uma cidade compacta, escolher uma hospedagem bem localizada facilita muito a exploração a pé. Ficar no entorno do centro da cidade é a melhor escolha.

Veja algumas opções de hospedagem em Reykjavik:

Além dos dias que ficamos em Reykjavik, escolhemos também ficar uma noite na costa sul. A escolha favorita dos turistas nessa região é se hospedar na charmosa Vik, mas a gente decidiu mudar um pouco, e fomos para Hella.

Não por conta da cidade em si, mas por conta da hospedagem diferenciada: a gente reservou uma hospedagem em um iglu!

Vou falar mais sobre a hospedagem no Aurora Igloo em um post específico, mas já adianto que foi super diferente e especial! Valeu muito a pena!

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O que levar na mala para a Islândia no inverno

Montar a mala para uma viagem de inverno por si só pode ser uma missão desafiadora. Mas imagina minha tensão quando o destino era a Islândia no inverno!

A sensação térmica pode ficar bem mais baixa do que o termômetro indica, por causa dos fortes ventos. E ainda tem a chuva – nossa viagem foi numa data com previsão de muita chuva!

Por isso, a gente caprichou na mala de inverno. Aqui vai uma lista resumida dos itens que levamos na bagagem se você vai viajar para a Islândia no inverno:

  • Camada base térmica (usamos a segunda pele da Decathlon)
  • Camada intermediária quente (blusas fleece, etc)
  • Calça corta-vento e impermeável
  • Casaco externo resistente ao vento e à neve
  • Botas de neve / impermeáveis
  • Meias grossas de lã
  • Luvas, cachecol, gorro e protetor de pescoço
  • Aquecedores de mão (como os Hothands)

Além de roupas térmicas, quero destacar a importância das roupas impermeáveis (como jaquetas e calças) para se proteger da neve e principalmente da chuva, que são comuns no inverno da Islândia.

As condições climáticas podem mudar rapidamente, então é sempre bom estar preparado para se manter seco e aquecido.

Outro item que não levamos, mas você pode escolher colocar na mala são os crampons, grampos que você coloca nas botas e que ajudam bastante a não escorregar ao pisar no gelo.

Você pode comprar e levar, ou alugar em Reykjavík. Mas fique sabendo que normalmente os passeios que incluem caminhada em geleiras fornecem crampons.

Eles serão mais utéis se você planeja fazer caminhadas / trilhas por conta própria, em terrenos congelados.

Eles teriam sido úteis para a gente caminhar em algumas partes do Parque Nacional Thingvellir e em algumas cachoeiras que estavam congeladas, mas não era essencial.

Em alguns lugares decidimos não seguir adiante na trilha ou não chegar assim tão perto do ponto turístico (mas não sentimos prejuízo, conseguimos ver, mesmo que um pouco de longe, todos os lugares que queríamos).

Se você quiser mais dicas e conferir a lista completa dos itens que levamos, é só acessar o post sobre a mala de inverno para a Islândia aqui!

Nosso roteiro de 5 dias na Islândia no inverno

Agora vou detalhar o nosso roteiro na Islândia, com os passeios que fizemos em cada dia.

Islândia dia 1: Chegada, Sky Lagoon, jantar no Iceland Street Food e primeira tentativa de ver a Aurora Boreal

Chegada no Aeroporto de Keflavík e retirada do carro alugado

Nós chegamos por volta das 7h no Aeroporto de Keflavík (KEF) após um voo direto de Nova York.

Como alugamos um carro, fizemos a retirada ali mesmo no aeroporto.

Há apenas 3 locadoras com lojas dentro do aeroporto, mas para todas as outras é preciso pegar um transfer gratuito que sai da área externa do aeroporto e vai até o local de retirada.

Caso decida não alugar um carro, recomendo reservar o transfer do aeroporto para Reykjavik com antecedência, para já ter tudo organizado quando desembarcar.

Há opção tanto de transfer privado quanto opções de transfer compartilhado em ônibus – que sai bem mais em conta.

Sky Lagoon

Como chegamos bem cedo, nosso check in no hotel ainda não estava liberado. Por isso, decidimos fazer um passeio antes mesmo de ir deixar as malas no quarto.

Aproveitamos para visitar o Sky Lagoon, uma das lagoas geotermais que você pode desfrutar na Islândia. Existem várias, cada uma com suas características. A mais famosa é a Blue Lagoon, que costuma ficar lotada de turistas.

Optamos pela Sky Lagoon porque ela é um pouco mais exclusiva. A estrutura é toda recente (foi inaugurada em 2021), e oferece uma experiência sensorial de 7 etapas, além da piscina de borda infinita e bar dentro da água.

Parecia o tipo de passeio ideal para relaxar depois do voo. Reservamos os ingressos antecipadamente – porque os horários da manhã costumam esgotar rápido. Você pode reservar o seu aqui:

Compramos para as 11h, acreditando que seria um tempo bacana para desembarcar, fazer a imigração, pegar o carro e chegar lá.

E deu tudo certo, chegamos até um pouco mais cedo – mas tivemos que esperar até às 11h porque eles estavam com lotação máxima. É importante dizer que você tem horário para entrar, mas não para sair.

A piscina não estava lotada, e a experiência como um todo valeu muito a pena. O lugar é lindo e o ritual de 7 passos é muito relaxante.

Ah, e tenho umas dicas para esse passeio:

  • Leve roupas de banho. Eles fornecem toalhas, mas é essencial levar roupa de banho. Uma câmeria que possa usar na água também pode ser útil, ou uma capinha protetora.
  • Proteja o cabelo: A água geotérmica pode ser muito mineralizada, o que pode deixar o cabelo um pouco seco. Muitas pessoas optam por usar um protetor para o cabelo ou óleo capilar para evitar ressecamento.

Após o Sky Lagoon, fomos até o hotel fazer check-in. Depois, exploramos um pouco o centro de Reykjavik, mas fomos atrapalhados por uma chuva forte no meio do passeio.

Iceland Street Food

Com isso, terminamos o dia com um jantar no Iceland Street Food, onde você pode provar um rodízio de sopas típicas islandesas. Você compra a primeira sopa, e pode escolher entre a sopa servida no pão ou numa tigela.

Depois de provar a primeira, você pode pegar refil de outros sabores de sopa, comendo tudo que conseguir. Eles também tem um balcão com waffles e geleia que você também pode comer à vontade.

É um lugar bem descontraído e aquela sopa quentinha era tudo que eu poderia sonhar para me esquentar depois de toda aquela chuva. Foi uma ótima forma de conhecer os sabores locais e a cultura islandesa.

Primeiro agendamento da Caçada a Aurora Boreal

Para o primeiro dia, também reservamos o passeio de caçada à Aurora Boreal – você pode fazer a caçada por conta própria, se estiver de carro, usando aplicativos que indicam os lugares mais prováveis para observar o fenômeno.

No entanto, confesso que, por conta da nossa pouca experiência de direção em condições de clima extremo, ficamos com medo de dirigir à noite, e acabarmos surpreendidos por uma tempestade de neve ou coisa assim.

Decidimos comprar um passeio, e reservamos para o primeiro dia do nosso roteiro porque é preciso contar um pouco com a sorte aqui.

Como estava chovendo, nosso passeio foi cancelado. Mas a empresa reagenda o passeio para o próximo dia, e você pode continuar remarcando até acontecer a saída.

Nunca deixe para reservar esse passeio no seu último dia, porque pode acontecer um imprevisto, como a chuva, ou nuvens, e o passeio não acontecer.

No caso do cancelamento, a empresa que reservamos (veja o link aqui) ofereceu o reembolso ou a possibilidade de remarcação.

Precisamos remarcar duas vezes até conseguirmos ter um dia com tempo bom para a caçada, então se certifique que a empresa que você contratar tem essa possibilidade de remarcação..

Outro detalhe: pode ser que você faça a caçada, mas a Aurora Boreal resolva não aparecer. Também verifique se a empresa oferece uma “No Lights Guarantee”, uma garantia que permite você fazer o passeio de novo, caso vocês façam a caçada mas não vejam a Aurora Boreal.

No caso da empresa que reservamos, eles ofereciam uma “No Lights Guarantee” de 3 anos, ou seja, caso a gente fizesse o passeio e não visse a aurora, teríamos até 3 anos para voltar a Islândia e fazer o tour novamente, sem custos.

Islândia dia 2: Golden Circle e nova tentativa de caçada a Aurora Boreal

Nosso segundo dia na Islândia foi dedicado ao famoso Golden Circle, uma rota clássica que reúne algumas das paisagens mais impressionantes do país.

Além das atrações principais — Parque Nacional Thingvellir, Geysir e Cachoeira Gullfoss — graças ao carro alugado conseguimos incluir algumas paradas adicionais que tornaram o dia ainda mais especial.

Se estiver sem carro, há várias excursões saindo de Reykjavik que fazem esse percurso. Um bom exemplo está aqui: Passeio pelo Golden Circle.

Thingvellir National Park

Começamos o dia visitando o Parque Nacional Thingvellir, um dos locais mais importantes da história islandesa e um Patrimônio Mundial da UNESCO.

O local tem visita gratuita, mas o estacionamento é pago, valor único de ISK 1000. Há um centro de visitantes, um pequeno museu (com visita paga) e uma cafeteria com lojinha, que vendia desde lembrancinhas a roupas térmicas.

Além de abrigar o primeiro parlamento da Islândia, fundado em 930 d.C., o parque tem um fenômeno geológico raro: é um dos únicos lugares do mundo onde você pode ver a fissura entre as placas tectônicas da América do Norte e da Eurásia.

Logo que começar a caminhada pelo parque você vai descer por uma passarela construída sobre o desfiladeiro de Almannagjá, aberto pela fissura.

O paredão à sua direita é a Eurásia, e do outro lado você tem a América do norte.

Boa parte das trilhas que se abrem a partir do desfiladeiro ficam fechadas no inverno, ou não são indicadas sem o uso de crampons, por questões de segurança.

Mas aproveitamos a visita, andamos pelo vale, curtimos a paisagem dos mirantes e conseguimos visitar a cachoeira Öxarárfoss, que estava parcialmente congelada.

Se você sabe nadar e quer viver uma experiência realmente única e diferente no parque, pode também reservar um passeio para fazer snorkeling nas águas cristalinas da Fissura Silfra, também entre as placas tecnônicas!

É outra atração que fica dentro do parque, e você pode encontrar o guia diretamente no parque, ou reservar um passeio com retirada em Reykjavik.

Apesar de eu achar incrivelmente legal a ideia de nadar entre duas placas tecnônicas, nós acabamos não reservando esse passeio, porque confesso que fiquei com medo de nadar e depois sair para encarar o frio.

Eles juram que os trajes adequados permitem participar da experiência sem congelar, mas não tive coragem. Se fizer, depois me conta nos comentários como foi e o que eu perdi!

Geysir Hot Spring

Depois de visitar Thingvellir National Park, seguimos para a região geotermal de Haukadalur, onde fica o famoso Geysir, que deu nome a todos os gêiseres do mundo.

O local tem visita gratuita, mas o estacionamento é pago, valor único de ISK 1000.

Embora o Geysir original esteja adormecido, o Strokkur continua ativo, lançando jatos de água fervente a até 20-30 metros de altura a cada 5-10 minutos.

O cheiro de enxofre é forte na área, e há várias pequenas piscinas borbulhantes espalhadas pelo campo geotermal.

Ficamos uns 30 minutos ali, erupções. Depois aproveitamos para usar o banheiro no centro de visitantes.

Lá também funciona um restaurante (que estava absolutamente lotado de pessoas) e uma loja de lembranças / roupas térmicas.

Gullfoss Waterfall

Nossa próxima parada foi a Cachoeira Gullfoss, uma das quedas d’água mais impressionantes da Islândia.

O local tem visita gratuita, mas o estacionamento é pago, valor único de ISK 1000.

E aqui já percebemos um padrão – se cobram estacionamento, é porque o local tem um centro de visitantes estruturado, com banheiros, restaurante e lojinha.

O nome Gullfoss significa “Cachoeira Dourada”, pois dizem que em dias ensolarados, a névoa levantada pelo impacto da água forma um arco-íris.

No inverno, parte da água congela, criando formações de gelo ao redor da queda d’água, o que torna o cenário ainda mais surreal.

Há dois mirantes principais: um mais alto, que permite ver toda a extensão da cachoeira, e um mais próximo da borda, onde é possível sentir a força da água de perto.

Mas atenção: a área pode ficar escorregadia no inverno!

Fridheimar – Almoço na Fazenda de Tomates

Já tinha passado e muito da hora do almoço, mas enfim decidimos fazer nossa parada para reabastecimento num lugar pra lá de especial.

Fridheimar é um local onde funciona, ao mesmo tempo, um restaurante e uma estufa geotérmica, que possibilita o cultivo de tomates o ano todo, mesmo com as temperaturas extremas da Islândia.

É algo realmente incrível, porque as mesas do restaurante ficam ladeadas por fileiras de pés de tomate!

Você pode escolher pratos a la carte ou provar a famosa sopa de tomate à vontade, acompanhada de 4 sabores de pão caseiro e manteiga.

Você pode se servir quantas vezes quiser, e eles ainda deixam um pé de manjericão em casa mesa, para você colher folhas e incluir na sopa. Ainda há diversos drinks, muitos feitos com tomate, e também cerveja com tomate!

E como chegamos no final do turno (eles fecham às 16h), ainda nos deram uma sacolinha para passarmos na mesa e pegamos as fatias que sobraram dos pães da mesa, para levar para casa.

Amamos a experiência, o lugar é incrível e a sopa é mesmo deliciosa!

Skálholt Cathedral

Depois do almoço, aproveitamos que estávamos com carro e ainda tinhamos luz do sol para visitar mais algumas atrações menos famosas do Golden Circle, que normalmente não entram nos roteiros dos passeios.

Passamos na bonita Skálholt Cathedral, uma das igrejas mais importantes da Islândia. Skálholt foi, por séculos, o centro religioso e cultural do país, abrigando a residência dos bispos islandeses desde o século XI.

A igreja que vemos hoje, construída nos anos 1950, é mais recente, mas preserva o significado histórico do local.

Seu interior simples e elegante conta com belos vitrais e um pequeno museu arqueológico no subsolo, onde é possível ver ruínas das igrejas anteriores que existiam ali.

A visita a igreja é gratuita e o estacionamento também. Só a visita ao museu é paga, mas não entramos.

Kerid Crater

A Kerid Crater foi nossa próxima parada, e devo dizer: uma das paisagens mais impressionantes do dia.

Trata-se de uma enorme cratera vulcânica com cerca de 6.500 anos, onde um lago de tom azul-turquesa se formou no centro. Como visitamos no inverno, o lago estava completamente congelado – e como era bonito!

A borda avermelhada da cratera contrasta lindamente com o gelo do lago. Dá pra dar a volta na cratera, ou descer por uma escada até a beira do lago para ver de perto.

O estacionamento é gratuito, mas a entrada na atração é paga: 580 ISK.

Shopping com a fissura tectônica

Nossa última parada antes de voltar para Reykjavik foi um shopping que tem algo bem peculiar: mais uma vez é possível ver a fissura entre as placas tectônicas da Eurásia e América do Norte visível no chão.

A fissura foi descoberta durante a construção, e deram um jeito de proteger com um vidro, e colocar uma iluminação de led lá embaixo, simulando “lava”.

É algo bem simples, mas curioso.

Você pode aproveitar a parada para ir ao banheiro ou fazer compras no mercado Bônus que fica no shopping, garantinho um jantar mais em conta para essa noite do seu roteiro na Islândia.

Nova tentativa de caçada a Aurora Boreal, e retorno para Reykjavik

Nós tínhamos o passeio da Aurora Boreal agendado para esse dia, mas desde o começo da tarde a agência já tinha avisado que não ia acontecer por conta do clima novamente, e um céu com muitas nuvens.

Por isso, aviso de novo: reserve o passeio para seu primeiro dia! Porque se houverem imprevistos, você terá margem para reagendar!

Como não íamos ter o passeio, relaxamos e fizemos uma volta pra Reyjkavik com mais calma.

Na volta, fomos surpreendidos por uma neblina densa, que deixou a estrada com visibilidade reduzida. Como o clima na Islândia muda rapidamente, é sempre bom conferir a previsão e dirigir com cautela.

Islândia dia 3: Explorando Reykjavik e Caçada a Aurora Boreal

Nosso terceiro dia foi dedicado a visitar as atrações de Reykjavik, a capital da Islândia.

Apesar de ser uma cidade pequena, Reykjavik é bem charmosa, tem igrejas, museus e mais algumas atrações que vale a pena visitar.

Grótta Lighthouse

Começamos o dia visitando o Farol de Grótta, localizado na ponta da península de Seltjarnarnes. É um lugar bem bonito, mas que dificilmente teríamos visitado sem carro, pois fica nos arredores de Reykjavik.

A área é um refúgio natural, e se a maré estiver baixa, você pode fazer a travessia até a pequena ilha onde fica o farol.

Se tiver nevado, imagino que a caminhada fique um pouco mais difícil. Nós não pegamos neve, mas sim vento, e depois chuva! O que encurtou nosso passeio.

Mas vale a pena apreciar a tranquilidade do local e a bela vista panorâmica do oceano.

Vale dizer que, caso o céu esteja limpo, muita gente vem até o farol para tentar ver a Aurora Boreal.

É um local de fácil acesso com carro, então se você tiver mais sorte que nós e pegar dias mais ensolarados, pode tentar a sorte e ver a aurora aqui, sem precisar de passeio.

Sólfar, escultura O Viajante do Sol

Passeando pela Orla de Reykjavik, você pode conferir uma bela escultura, chamada Sólfar, que se traduz como O Viajante do Sol (Sólfar), criada pelo artista islandês Jón Gunnar Árnason em meados da década de 1980.

A obra foi projetada para celebrar o bicentenário de Reykjavik, e posicionada bem em frente ao mar. É toda em aço, lembrando o formato de um navio viking, fazendo uma referência direta à herança marítima da Islândia.

Também é um lugar onde as pessoas vão à noite, quando o céu está claro, para tentar ver a Aurora Boreal.

National Museum of Iceland

Seguimos para o Museu Nacional da Islândia, que é perfeito para quem conhece pouco da história desse país tão jovem.

O museu tem dois andares e conta a história da Islândia, desde a chegada dos primeiros vikings até a Islândia moderna.

O museu tem uma coleção de artefatos impressionante, incluindo armas, joias e vestimentas antigas.

Outros destaques são uma reprodução de uma casa viking e um acervo de vídeos históricos relacionados ao dia da independência do país.

A visita é paga (3000 ISK por pessoa) e também pagamos o estacionamento no entorno do museu (zona P4, 523 ISK).

Hallgrímskirkja e Rainbow Street

Em seguida, seguimos com o carro para o centro de Reykjavik. Estacionamos perto da catedral (zona P2, 714 ISK) e fomos visitar a Hallgrímskirkja, a igreja mais famosa da Islândia.

Com sua arquitetura inspirada nas colunas de basalto formadas por lava vulcânica, a igreja se destaca na paisagem da cidade – e a gente ficou brincando que parecia muito uma nave do Star Wars.

Dá pra comprar um ingresso para subir de elevador até o topo da torre para ter uma vista panorâmica de Reykjavik e do oceano.

Após a visita à igreja, caminhamos por algumas ruas da cidade, admirando as casinhas coloridas. Paramos para um café numa pequena cafeteria local, chamada Reykjavik Roasters.

Depois, caminhamos pela rua mais fofa da cidade, a Rainbow Street, uma rua de pedestres com lojas, cafés e um arco-íris gigante pintado no chão!

Há diversas lojas de lembrancinha por aqui, onde você pode encontrar souvenirs típicos, como os suéteres de lã islandesa (lopapeysa) e sais de banho vulcânicos.

Aegir Bar

No fim da rua de arco-íris, encontramos o bar de uma microcervejaria local e aproveitamos para provar algumas cervejas islandesas.

Álcool de forma geral é bem caro na Islândia, então vá preparado para gastar muito ou beber pouco nessa viagem. Aproveitamos que o bar estava no happy hour e tomamos duas cervejas pelo preço de 1.

Nossa conta deu um pouco mais de 13 euros, daí você imagina o preço de beber sem o desconto. O preço normal de cada pint era de 1900 ISK.

Se você não gosta de cerveja, uma alternativa é visitar uma destilaria em Reykjavik, para conhecer o método de produção do Brennivín, um destilado aromatizado com especiarias, conhecido como a bebida nacional.

Tour gastronômico em Reykjavik

No lugar do almoço tradicional, optamos pelo Reykjavik Food Walk, um tour gastronômico que nos levou a diferentes restaurantes e barracas de comida no centro da cidade.

A gente adora tour gastronômico então fizemos questão de colocar essa experiência no nosso roteiro na Islândia para conhecer os sabores locais!

Provamos pratos típicos como o Arctic Char, um peixe de água gelada semelhante ao salmão, e o famoso hot dog islandês, que o Bill Clinton disse que era o melhor do mundo.

Além disso, provamos o rotten shark, o tubarão fermentado super fedido que é um preparo histórico dos islandeses mais antigos, e experimentamos a tradicional sopa de cordeiro, tradicional no inverno islandês.

Durante o tour, nosso guia compartilhou também algumas curiosidades sobre a cultura local, e foi uma boa oportunidade de interagir e fazer muitas perguntas sobre o país.

Você pode reservar o tour gastronômico em Reykjavik aqui.

Caçada à Aurora Boreal

Depois de um dia sem chuvas e menos nuvens no céu, enfim o passeio da Caçada a Aurora Boreal foi confirmado!

Reservamos o tour com um minibus, que nos pegou em um ponto de encontro perto do hotel em Reykjavik (também existe opção de fazer o tour com um Super Jeep, para ir em lugares ainda mais remotos).

O minibus leva a gente para fora da cidade, longe da poluição luminosa, em busca dos melhores pontos de observação.

Ainda havia muitas nuvens no céu. Paramos no primeiro lugar, mas o guia não estava muito animado e resolveu nos levar para um segundo lugar, onde esperamos um pouco e de repente, elas apareceram!

A experiência foi incrível! Vimos a Aurora Boreal em tons de verde, e ainda ganhamos chocolate quente oferecidos pelo tour.

Ele nos levou ainda a mais uma parada, onde vimos as luzes novamente, ainda mais bonitas. Foi um espetáculo!

Para quem visita a Islândia no inverno, essa é uma experiência imperdível.

E uma dica importante: escolha uma excursão que ofereça a garantia de nova tentativa caso as luzes não apareçam na primeira noite!

Com a agência que reservamos, tivemos facilidade de remarcar quando o tour foi cancelado, e também tinha garantia de nova tentativa incluída no valor que pagamos! Veja o valor e reserve aqui.

Islândia dia 4: Caverna de gelo de Katla, praia de areia negra, cachoeiras da costa sul e Aurora Igloo

Ida de Reykjavik a Vik, e Tour na Caverna de Gelo Katla

Começamos o quarto dia da viagem bem cedo, fazendo o check-out do nosso hotel em Reykjavik e partindo para a Costa Sul da ilha, até a cidade de Vik, ou Vík í Mýrdal.

Nosso objetivo era fazer o tour das cavernas de gelo próximas ao vulcão Katla, onde está um dos maiores e mais famosos glaciares do país, e explorar as cachoeiras da costa sul da ilha.

Se você não estiver com carro, também pode fazer esse passeio com saída de Reykjavik. É um passeio de dia inteiro, que inclui o tour das cavernas de gelo e parada em duas cachoeiras.

Veja valores e reserve aqui.

No mesmo link você pode escolher se quer fazer a saída de Reykjavik, ou encontrar os guias direto em Vik (o que sai um pouco mais barato, mas não inclui parada nas cachoeiras, também, porque elas ficam no caminho entre Reykjavik e Vik).

Encontramos o pessoal da agência no ponto de encontro em Vik, e entramos no Super Jeep rumo ao glaciar.

O carro precisa sair da estrada principal e asfaltada para chegar lá, e aqui é importante dizer que off-road é contra a lei na Islândia.

Só guias credenciados podem fazer, por isso você precisa contratar um tour para esse passeio.

Ao chegar no glaciar, recebemos equipamentos (capacetes e crampons) e começamos nossa caminhada até o glaciar.

No caminho, o guia explica a formação do glaciar, mostra as formações impressionantes que misturam gelo e cinzas de vulcão, o que faz a cor dos paredões de gelo alternar entre azul e preto.

As paredes de gelo dentro da caverna são hipnotizantes, e a magia de caminhar sob todo aquele gelo que está ali há tantos e tantos anos, é realmente uma experiência inesquecível.

Almoço e igreja de Vik

Após explorar a caverna de gelo, o guia nos leva de volta para o ponto de encontro. Lá há banheiros e também um supermercado, onde compramos saladas para um almoço improvisado no carro.

Em seguida, dirigimos até a capelinha que fica na parte alta da cidade de Vik, apreciando a vista do mirante mesmo com um vendaval sinistro que fazia lá em cima.

Reynisfjara, a praia de areia negra da Islândia

Em seguida, dirigimos para Reynisfjara, a famosa praia de areia negra da Islândia, onde estão as impressionantes colunas de basalto que inspiraram a arquitetura da catedral de Reykjavik.

Essas formações dramáticas são um dos cenários mais fotografados da Islândia, tendo sido inclusive cenários de Game of Thrones.

A praia é considerada a mais perigosa da ilha, porque tem ondas extremamente fortes. Tenha cuidado por lá e respeite a sinalização de até onde estiver liberado a caminhada.

O estacionamento aqui é pago: e é zona P1, a mais cara.

Cachoeiras da Costa sul: Seljalandsfoss e Skógafoss

Depois, seguimos pela estrada, rumo ao encontro das cachoeiras da Costa Sul: Seljalandsfoss e Skógafoss.

Se você for se hospedar em Vik, as duas cachoeiras estão no caminho de volta ao aeroporto, por isso você pode deixar para visitá-las no dia seguinte e relaxar o resto da tarde em Vik.

Mas como a gente decidiu se hospedar em Hella, que fica um pouco depois das cachoeiras, decidimos visitá-las nesse mesmo dia para não precisar fazer um pequeno retorno amanhã.

Nossa primeira parada foi em Skógafoss, uma cachoeira bem ampla e imponente.

Há uma escada ao lado da cachoeira que permite uma vista panorâmica do alto, desde que você encare os 500 degraus até lá em cima.

Depois, visitamos Seljalandsfoss, a cachoeira famosa pelo caminho que te leva para caminhar pela caverna que fica atrás da queda d’água. Acabamos todos molhados, mas foi impressionante!

Ainda existe uma pequena trilha de 500m que te leva a mais algumas cachoeiras menores no entorno.

Aurora Igloo

Após um dia cheio de aventuras, chegou o momento de descansar, e decidimos nos hospedar num lugar todo especial para fechar nossa temporada na Islândia: no Aurora Igloo.

Localizado em Hella, esses iglus são perfeitos para quem ama dormir em meio à natureza, vendo estrelas ou, com sorte, a Aurora Boreal.

Um detalhe importante é que os iglus são todos voltados para o norte, o que aumenta as chances de ver a Aurora Boreal, se ela aparecer.

Com mais uma noite nublada, não demos essa sorte e ela não veio. Mas aproveitamos a experiência bem quentinhos em uma cama confortável e aquecida, com suporte de mais dois aquecedores e toda a imensidão da natureza à disposição.

Existem iglus com banheiros privativos, mas quando fomos apenas os iglus com banheiros e chuveiros compartilhados estavam disponíveis.

Eles ficam a uma caminhada de uns 3 minutos do iglu, o que é meio incoveniente se você quiser ir ao banheiro no meio da noite. Apesar disso, a experiência é tão única que ainda acho que vale a pena.

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Islândia dia 5: retorno, almoço em Reykjavik e volta para casa

Como já havíamos visitado as cachoeiras Seljalandsfoss e Skógafoss no dia anterior, o dia de hoje ficou mais tranquilo. Aproveitamos para relaxar um pouco mais no iglu antes de retomar o trajeto de volta a Reykjavik.

Fizemos check out perto das 11h, para então seguir viagem, dirigindo de Hella a Reykjavik.

Antes de partir, aproveite para pegar um café no Skool Beans, um fotogênico café que foi instalado dentro de um ônibus escolar. Fica bem próximo à nossa hospedagem.

A viagem de volta para Reykjavik leva cerca de 1h30 a 2h, com paisagens espetaculares ao longo do caminho.

O retorno foi bem tranquilo, e, ao chegar em Reykjavik, já estávamos prontos para desfrutar da cidade por mais um tempinho.

Para o almoço, indico o XXX, que fica bem no centro de Reykjavik.

Depois de comer, aproveite o tempo que ainda tiver para passear um pouco mais pela cidade, fazer as últimas compras de souvenirs ou simplesmente dar uma volta pela Laugavegur, a principal rua comercial de Reykjavik.

Lembre-se de deixar tempo suficiente para o trajeto até o aeroporto, e para abastecer o carro. De Reykjavik até o aeroporto, você vai levar cerca de 45 minutos a partir do centro da cidade.

Outros lugares para visitar na Islândia no inverno

Caso tenha mais tempo na Islândia, pode complementar o seu roteiro com mais algumas atrações que estão liberadas para visita nessa época do ano.

Blue Lagoon

A Blue Lagoon é uma das atrações mais famosas da Islândia, localizada na Península de Reykjanes, perto do Aeroporto Internacional de Keflavik.

Esse spa geotérmico ao ar livre oferece águas quentes e ricas em minerais, com águas turquesa que contrastam com a paisagem vulcânica ao redor.

É uma opção ao Sky Lagoon que visitamos, então perfeito para relaxar.

Caverna de Lava de Raufarhólshellir

Raufarhólshellir é uma caverna de lava localizada a cerca de 30 minutos de Reykjavik.

Formada por uma erupção vulcânica, a caverna subterrânea tem uma coloração laranja e vermelha em suas paredes. Guias locais oferecem tours dentro da caverna, explicando o processo de formação da lava e geologia.

Lagoa Jokulsarlon

Jokulsarlon é uma das lagoas glaciares mais espetaculares da Islândia, localizada no sudeste do país, perto do Parque Nacional Vatnajokull. Há possibilidade de fazer passeio de 1 dia até lá, saindo de Reyjkavik.

Durante o inverno, você pode ver enormes blocos de gelo flutuando na água, formando uma paisagem surreal. O cenário ganha ainda mais magia com a presença de icebergs que se desprendem do glaciar e flutuam para o mar.

É possível fazer passeios de barco para se aproximar dos icebergs ou até mesmo caminhar pelas suas margens para admirar a vista deslumbrante.

Avião DC-3

Esse é um dos pontos turísticos mais inusitados e fotografados da Islândia. Ele está localizado em uma praia de areia preta chamada Sólheimasandur, na costa sul do país, entre as cidades de Vík e Skógafoss.

Trata-se de um avião Douglas DC-3 da marinha dos Estados Unidos fazia um voo de rotina sobre a Islândia. O piloto sofreu um problema técnico no avião, que levou à falha do sistema de combustível, fazendo com que ele precisasse fazer um pouso forçado na praia de Sólheimasandur.

Todos os seis membros da tripulação sobreviveram, mas o avião acabou ficando completamente destruído. Depois disso, o avião foi abandonado e acabou virando ponto turístico na Islândia.

A fuselagem está enferrujada e desgastada pela ação do vento, chuva e neve, as asas foram retiradas, mas a carcaça segue de pé, criando um cenário de fotos muito desejado, com direito a fundo da praia de areia preta e as paisagens vulcânicas.

O acesso é feito apenas a pé, por uma caminhada de cerca de 4 km (cerca de 45 minutos a 1 hora), a partir da Rota 1, a estrada principal que percorre a costa da Islândia.

Dicas extras para sua viagem a Islândia

  • Água da torneira é 100% potável: A água em toda a Islândia é extremamente limpa e segura para beber diretamente da torneira.
  • Lembrancinhas: A Islândia oferece muitos produtos típicos, como itens feitos com lã de ovelha islandesa, cervejas, destilados e chocolates. No entanto, os preços podem ser altos, especialmente em lojas de souvenir. Se você estiver buscando algo mais acessível, visite mercados locais ou pequenas lojas fora das áreas turísticas.
  • Iogurte Skyr: Experimente o Skyr, um tipo de iogurte tradicional islandês. Ele é delicioso, cremoso e uma ótima opção de lanche saudável durante os passeios.

Continue a planejar sua viagem a Islândia

Para você que está planejando uma viagem para a Islândia, tenho uma boa notícia!

Temos vários outros posts com dicas do país que já publicamos aqui no site, e que com certeza podem te ajudar a montar seu roteiro e aproveitar a experiência na terra do gelo e do fogo!

Confira:

  • Roteiro de 1 dia em Reykjavik na Islândia – principais atrativos
  • Roteiro de 1 dia explorando o Golden Circle na Islândia no inverno
  • Como é o tour para ver a Aurora Boreal na Islândia: vale a pena?
  • Hospedagem diferenciada na Islândia: nossa experiência num iglu!
  • Tour das cavernas de gelo em Katla

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Lila Cassemiro
Klécia Marília Cassemiro (Lila) é fotógrafa, videomaker e editora de conteúdo no blog Fui Ser Viajante. Também é sommelier de cervejas, formada pelo Instituto Science of Beer. Viajante especialista em desenhar roteiros fora do óbvio e descobrir os segredos mais bem escondidos de cada destino.
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