Ollantaytambo no Peru: o que fazer por lá, onde ficar e mais

O Vale Sagrado dos Incas, no Peru, é uma região extremamente rica em cultura e história, com diversos sítios arqueológicos que você pode facilmente visitar em grupos de excursão ou por conta própria, a partir de Cusco.

Nesse post, vamos falar sobre o que fazer em Ollantaytambo, um dos destinos mais emblemáticos dessa região.

Quando visitamos o Peru, essa pequena cidade ganhou meu coração e se tornou um dos lugares mais especiais de viagem para mim, e vou te contar o porquê.

A cidade foi nossa base por uma noite, quando seguimos de Cusco a caminho de Machu Picchu. E não importa se você planeja apenas fazer um bate e volta em Ollantaytambo, ou pernoitar lá como nós fizemos.

Aqui vou dar todas as dicas para você planejar a sua viagem para Ollantaytambo, no coração do Vale Sagrado no Peru.

Ollantaytambo: entenda o destino

A cidade de Ollantaytambo, no Peru (ou Ollanta, como é mais conhecida pelos locais), está localizada a 80km de Cusco e a 40km de Machu Picchu.

Portanto, bem no coração do roteiro mais tradicional dos andes peruanos: o Vale Sagrado dos Incas.

A palavra Ollantaytambo surgiu da combinação de duas outras palavras.

– Ollantay,  que significa observar, olhar desde o alto; e

Tambo, que significa albergue, lugar de repouso.

Portanto, Ollantaytambo significa “lugar de descanso de onde se pode observar desde o alto”.

E quando dizem alto estão falando sério. Ollantaytambo fica a 2.792 m de altitude com relação ao nível do mar.

Acredita-se que, há muitos séculos, a cidade servia como ponto de descanso para aqueles que seguiam no caminho sagrado, viajando de Cusco até Machu Picchu.

A maioria dos turistas apenas passa por Ollantaytambo. O grande atrativo da cidade é a o sítio histórico da fortaleza de Ollantaytambo. Os turistas fazem a visita e seguem seu destino até a próxima atração incluída no boleto turístico de Cusco.

Mas quando nós fizemos esse roteiro por Cusco e Machu Picchu, decidimos incluir uma noite em Ollantaytambo em nosso cronograma. Foi uma estratégia para descansar um pouco, antes de seguir viagem para visitar Machu Picchu.

Se você tem disponibilidade de tempo no roteiro, considere fazer essa parada estratégica em Ollantaytambo.

A cidade é simpática e tem uma boa estrutura de hospedagens para pernoitar no Vale Sagrado.

Além disso, você vai ter a oportunidade de explorar Ollantaytambo com mais calma e descobrir suas belezas e mistérios.

3 curiosidades sobre Ollantaytambo

Antes de embarcar nessa viagem, que tal ler essas 3 curiosidades sobre Ollantaytambo no Peru?

Saber disso vai te ajudar a entender melhor a cidade, sua história e sua importância para o povo inca:

Ollantaytambo: a cidade que nunca foi abandonada

Com a chegada dos povos colonizadores nas Américas, muito da cultura dos povos locais foi completamente destruída, cidades foram dominadas.

Não foi diferente no império inca, que viu várias de suas cidades mais importantes sendo conquistadas. Muitas delas precisaram ser abandonadas, e infelizmente foram transformadas em ruínas.

Viajando pelo Vale Sagrado dos Incas, você vai ter a chance de visitar várias dessas cidades em ruínas: Moray, Pisac e a própria Machu Picchu.

Mas a história de Ollantaytambo foi diferente. Durante os anos da dominação espanhola, Ollantaytambo nunca chegou a ser desocupada por seus moradores. É a única cidade que pode dizer isso, dentre todas as cidades antigas do Império Inca.

Ollantaytambo nunca foi abandonada nem na época dos espanhóis, e nem depois. A cidade permanece habitada ininterruptamente até hoje, mesmo depois de todos esses anos.

Por outro lado, é verdade que algumas coisas mudaram. Muitas das construções contemporâneas foram erguidas sobre as antigas estruturas da cidade, remanescentes dos tempos incas.

Ollantaytambo foi se remodelando, se adaptando, renascendo. Isso é muito incrível.

As montanhas ao redor da cidade de Ollantaytambo, no Peru
Foto: Fui Ser Viajante

Ollantaytambo na história inca

Muitas das construções antigas que você vai ver em Ollantaytambo têm ou tiveram função religiosa dentro da estrutura social da cidade inca.

Na fortaleza de Ollantaytambo, inclusive, existe um importante centro cerimonial do antigo império Inca.

E tem mais. Muitas das pedras esculpidas pelos incas em Ollantaytambo tinham propósitos astronômicos. Afinal, não dá pra falar de civilização inca sem observar as estrelas, solstícios e equinócios, não é mesmo?

E o que não podemos deixar de citar é que, durante a invasão espanhola, a cidade de Ollanta foi um importante centro de resistência.

O imperador Manco Inca Yupanqui, líder do movimento de resistência Inca, usou a estrutura da fortaleza de Ollantaytambo para defender a cidade.

A fortaleza de Ollantaytambo foi o único lugar do Peru onde os incas conseguiram vencer uma grande batalha, afastando o exército espanhol em 1536.

A alegria não durou muito, já que os espanhóis regressaram a Ollantaytambo com mais soldados e dominaram a cidade de Ollantaytambo alguns anos depois.

Ollantaytambo, no Peru
Foto: Fui Ser Viajante

A construção de Ollantaytambo

A cidade de Ollantaytambo nasceu às margens do rio Urubamba, um curso de água importante demais para essa região do Vale Sagrado (e que inclusive dá nome a toda essa província, nos dias de hoje).

Caminhar pelas ruas de Ollanta, margeando o rio, é um passeio quase de uma volta no tempo. Inclusive, esse é o mesmo rio que acompanha o trem até Machu Picchu, com paisagens de tirar o fôlego.

Ali, frente a frente com o sítio arqueológico de Ollantaytambo, é impossível não se impressionar com o tamanho das construções do império inca.

Sabe o que é mais interessante? Pensar na inteligência do povo, para erguer aquela fortaleza enorme, com técnicas tão avançadas de construção, mesmo em um passado tão distante. 

O Templo do Sol, por exemplo, fica na parte mais alta da fortaleza de Ollantaytambo e foi construído com 6 enormes rochas monolíticas de granito rosa.

As rochas foram colocadas tão perfeitamente unidas que nenhuma folha de papel é capaz de passar entre elas.

Mas as surpresas não param por aí. Sabe que o lugar mais próximo onde você encontra granito rosa nas redondezas fica a 4km de Ollantaytambo?

Do outro lado do vale, depois de um rio, no topo de outra montanha.

Estima-se que algumas das pedras do templo do Sol pesam mais de 80 toneladas. 

Como os incas conseguiam cortar esses pedaços gigantes de pedras? E transportar todo esse peso de uma montanha para outra?

São mistérios que envolvem a construção da fortaleza de Ollanta. Para os quais talvez a gente nunca descubra a resposta.

O que fazer em Ollantaytambo no Peru: principais atrativos

Ollantaytambo é uma das cidade mais tradicionais do Peru.

A cidade em si é relativamente pequena, e bem pacata. Mas durante o dia, sempre tem muito movimento por conta dos turistas visitando a fortaleza, e aqueles que vem ate Ollanta para pegar o trem para Machu Picchu.

Mas depois que o trem parte, e os ônibus e vans de turismo vão embora, a cidade de Ollanta volta a sua calmaria de sempre.

Em Ollantaytambo está localizada uma das estações de trem mais movimentadas e com melhor acesso para quem quer ir de trem até Machu Picchu.

Inclusive, esse foi um dos motivos pelos quais nós escolhemos passar uma noite em Ollantaytambo. Compramos uma passagem de trem para Águas Calientes, saindo de Ollanta na hora do almoço.

Nos programamos para fazer o tour pelo Vale Sagrado dos Incas no dia anterior à viagem de trem.

Ollanta é uma das últimas paradas do tour (depois o grupo ainda visita Chinchero), mas nós decidimos ficar em Ollanta, ao invés de voltar com o grupo para Cusco.

Pernoitamos por lá, aproveitamos para descansar, e ainda economizamos um transporte de Cusco até Ollanta, que precisaríamos contratar no dia seguinte bem cedo para pegar o trem.

Como funciona a parada do tour em Ollanta

Os grupos que saem de Cusco para o tour do Vale Sagrado costumam chegar em Ollanta no meio da tarde.

A parada não costuma ser longa. Os grupos guiados fazem a visita de mais ou menos 1 hora pela Fortaleza de Ollantaytambo. Depois seguem seu caminho de volta para Cusco (com uma parada em Chinchero).

Nós fizemos a visita guiada na fortaleza, junto com o grupo. Depois nos separamos deles, e fomos procurar nossa hospedagem para pernoitar em Ollanta.

Com ainda um pouco de sol, conseguimos bater perna na feirinha e nas ruas de Ollanta. A noite, fomos num restaurante local, e de manhã aproveitamos para caminhar pela cidade mais um pouco antes do trem.

Eu, particularmente, acho muito interessante essa oportunidade de conhecer uma cidade depois que os grupos de turistas vão embora.

Bastou essa mudança para transformar Ollantaytambo em uma cidade calma e ótima para explorar.

Vem ver o que fazer em Ollantaytambo se você quer explorar a cidade por conta própria:

Explorar o centro histórico de Ollanta

Não espere um centro histórico muito grande. Em Ollantaytambo há uma pequena praça, um mercado público, um pequeno comércio local, pousadas e alguns restaurantes.

Grande parte da população local anda pelas ruas com suas roupas típicas coloridas e você pode aproveitar o momento para uma foto. Lembrando que os peruanos costumam cobrar “propina”, ou a nossa conhecida gorjeta, por cada clique.

pequenas garotas nas ruas de Ollantaytambo, no Peru
Foto: Fui Ser Viajante

Explore as ruas e descubra a história de Ollanta em cada esquina. Algumas construções mais novas foram erguidas sobre as ruínas das casas antigas de Ollantaytambo, como se a cidade estivesse se renovando ao longo dos séculos.

Outro destaque é o planejamento hídrico da cidade, original dos tempos incas, e que está muito bem preservado.

Séculos depois, os canais ainda cortam a cidade e continuam a trazer água limpa para Ollanta, diretamente das montanhas.

canais de água nas ruas de Ollantaytambo, no Peru
Foto: Fui Ser Viajante

Mercado de rua em Ollantaytambo

Ah, e quando andar pela cidade de Ollantaytambo, não esqueça de passar pelo bonito mercado popular de rua.

Ele funciona bem em frente à entrada da antiga fortaleza de Ollantaytambo. É cheio de produtos tipicamente peruanos e com um ótimo preço!

Pegadores de sonho na feira de Ollantaytambo, no Peru
Foto: Fui Ser Viajante

Fortaleza de Ollantaytambo

Não dá pra negar que o maior atrativo da cidade é a Fortaleza de Ollantaytambo, o sítio arqueológico que está incluído no Boleto Turístico de Cusco.

O ideal é fazer a visita na companhia de um guia, porque ele vai poder te explicar o papel de cada uma das construções e os mistérios envolvidos na Fortaleza de Ollanta. E são muitos!

Ollantaytambo, no Peru
Foto: Fui Ser Viajante

Um dos destaques da Fortaleza de Ollantaytambo, na minha opinião, é um lugar conhecido como Portão dos Deuses.

O lugar é bem enigmático. Segundo a tradição inca, esse portão é literalmente um portal para o mundo das divindades.

O mais interessante é que tudo indica que esse portão foi construído muito antes da cidade antiga de Ollantaytambo surgir. Na verdade, milhares de anos antes de qualquer inca chegar em Ollantaytambo!

Aparentemente, é tudo obra de uma civilização misteriosa que chegou e sumiu da região sem deixar rastros.

De fato, estima-se que algumas construções de Ollanta tenham mais de 12 mil anos. Mesmo com muitas pesquisas, a gente não sabe até hoje explicar como essas antigas construções foram erguidas ali.

Tem até gente pondo a culpa em extraterrestres. Será gente?

Tenho que confessar que ouvi todo tipo de história no Peru! E o país é tão mágico e místico, que fica até difícil duvidar.

Ah, uma coisa importante sobre a visita à Fortaleza de Ollantaytambo é que o lugar está repleto de degraus irregulares, que são ainda mais difíceis de escalar por conta do esforço em altitude. Cuidado com o soroche.

Vimos alguns senhores de idade dispostos a tentar chegar lá em cima, mas o importante é ir com calma.

Parar para respirar sempre que necessário e não forçar a barra, porque a mistura da subida dos degraus com a altitude é realmente uma experiência intensa para o corpo.

E quando chegar nas partes mais altas da Fortaleza de Ollantaytambo, aproveite a vista! Há vários terraços agrícolas que foram construídos nas encostas que circundam a fortaleza. Uma coisa linda.

Esses terraços foram projetados para lembrar a silhueta de uma lhama. Dá pra acreditar?

O rosto na montanha de Ollanta

Quando estiver na fortaleza de Ollanta, olhe para a montanha à esquerda do vale, chamada de Pinkuylluna. Procure entre as pedras o formato de um rosto.

Use a criatividade e procure ver uma coroa, uma barba, a metade de uma face encarando o infinito. Esse é Viracocha ou Tunupa, a divindade invisível dos incas.

Ollantaytambo, no Peru
Foto: Fui Ser Viajante

Mas espera, invisível com a face gravada na pedra? Tem muitos incas que vão te explicar uma bonita lenda da fundação de Ollantaytambo, quando a região recebeu a visita de Viracocha.

O deus invisível transmitiu tanto conhecimento para a cidade, que sua face ficou pra sempre gravada na pedra.

Mas você provavelmente vai também ouvir a história que a suposta face surgiu apenas há alguns anos, durante o terremoto de 1950 no Peru.

E aí, em qual das duas histórias você vai acreditar?

Os antigos armazéns em Pinkuylluna

Continue olhando para a montanha Pinkuylluna. Bem de cada lado da face de Viracocha, você vai ver duas construções, uma maior e outra menor.

Ollantaytambo, no Peru
Foto: Fui Ser Viajante

Elas são acessíveis apenas por uma trilha pequena (e muito íngreme) que escala a montanha. E se eu te disser que lá em cima funcionavam os depósitos de alimentos da cidade de Ollanta no tempo do império Inca?

A altitude de Ollantaytambo, somada aos ventos e baixa temperaturas, praticamente transformavam esses depósitos em geladeiras! Um espaço fantástico para conservação de alimentos. 

Mas pensa comigo: Já imaginou ter que ir até lá em cima para buscar qualquer coisa? Esses incas gostavam mesmo de uma escalada!

Se você quer saber como é o armazém ou se é mesmo difícil chegar até lá, dá pra seguir a trilha até lá em cima. Só prepare o fôlego na altitude peruana para subir, subir e subir… 

Dá uma olhada no tamanho da montanha, com os armazéns ali pequenininhos… Vai encarar?

Por que visitar Ollantaytambo?

Meu resumo sobre Ollanta: seja a cidade antiga ou a nova cidade, Ollantaytambo é puro encanto!

Uma cidade cheia de mistérios e belezas, que você deveria conhecer!

A cidade de Ollantaytambo acaba sendo muito negligenciada pelos turistas, que só passam por ali para ver a fortaleza, ou nem isso. Só para pegar o trem a caminho de Machu Picchu.

Mas quem visita Ollanta sem prestar atenção na relíquia arqueológica que é a cidade, está perdendo uma das atrações mais incríveis do Peru!

Ollantaytambo é, sem dúvida, um dos maiores tesouros de engenharia e arquitetura antiga do país. Eu arriscaria dizer que poderia ser tão admirada quanto Machu Picchu, se seus mistérios fossem mais divulgados e discutidos.

Enquanto a gente não descobre como os incas conseguiram construir o incrível templo do Sol… Ou mesmo se há ou não uma face de um deus na montanha Pinkuylluna…

Só posso recomendar que você vá até Ollanta e tire suas próprias conclusões.

Planeje sua viagem para Ollantaytambo

Quando visitar Ollantaytambo

A melhor época para visitar Ollantaytambo é na estação seca, que vai mais ou menos de abril até novembro.

Por sua vez, os meses de junho e julho são o pico da temporada, por isso todas as atrações no Vale Sagrado dos Incas e em Machu Picchu recebem mais turistas nessa época.

Entre dezembro e março, o Peru vive sua estação chuvosa, e o turismo diminui bastante.

Ainda é possível visitar o país, mas há grande probabilidade de enfrentar dias com chuva e problemas nas estradas.

Onde se hospedar em Ollantaytambo

Em Ollantaytambo, nós recomendamos o Sol Miranda. A hospedagem fica bem no centro da cidade. Inclui um bom café da manhã, e as instalações tem um bonito jardim e terraço, além de restaurante próprio, wi-fi e caixa eletrônico.

Outra opção é o El Albergue Ollantaytambo, uma pousada em estilo rústico, com jardim e decoração impecável.

Para quem procura hostel em Ollantaytambo, vale a pena conferir o Hostal Valle Inca.

E se você procura uma hospedagem diferente, luxuosa e inesquecível, confira as suítes do Vertical Sky Suites – inacreditável!

Veja outras opções de hospedagem em Ollantaytambo

Seguro Viagem para o Peru

Peru é um daqueles destinos onde o seguro viagem não é obrigatório, mas não dá pra viajar sem. Você vai expor seu corpo a muitas situações extremas, como trilhas na altitude e o temido soroche.

Na hora de fazer a compra de seguro viagem, eu sempre uso o site da Real Seguros. Ele funciona como um comparador de preços entre as seguradoras. 

Basta colocar o destino e as datas da sua viagem, que você descobre facilmente qual o seguro que oferece o melhor custo-benefício pra você.

Ingressos e excursões

Excursão Vale Sagrado dos Incas, Pisac, Maras e Moray

Boleto Turístico de Cusco (obrigatório para entrar na fortaleza de Ollanta)

Transfer de Cusco até Ollantaytambo

Bilhete de trem Ollantaytambo – Machu Picchu (Vista dome)

Bilhete de trem Ollantaytambo – Machu Picchu (Expedition)

Tour guiado saindo de Cusco para Vale Sagrado com almoço

Outros destinos no Peru

Com certeza, Ollantaytambo vai fazer parte da sua viagem pelo Peru, mas não vai ser seu único destino no país.

A boa notícia é que temos posts de vários outras cidades que visitamos no Peru, e você pode planejar toda sua viagem por aqui.

Temos também sugestões de roteiro para combinar outros países da América do Sul na mesma viagem, como a Bolívia com o Salar de Uyuni e o Chile, com o maravilhoso Deserto do Atacama.

Faça suas reservas

Esse post faz parte de um projeto fotográfico chamado 8 on 8, onde 8 blogs publicam um post no mesmo dia, com o mesmo tema. O tema dessa blogagem foi Cidades Pequenas.

Confira os outros blogs participantes e suas pequenas cidades pelo mundo!

Diário de Polly: 8 on 8 – Cidades pequenas (Haarlem, Holanda)
Let’s Fly Away: Paraty morrer de amores
Mulher Casada Viaja: Procuram-se Cidades Pequenas
Quarto de Viagem: 8 on 8 – Cidades pequenas espalhadas pelo globo
Turistando.in: 8 pequenas cidades da Basilicata no sul da Itália

Lila Cassemiro
Klécia Cassemiro (Lila, para os amigos) é fotógrafa, videomaker e editora de conteúdo no blog Fui Ser Viajante. Também é sommelier de cervejas, formada pelo Instituto Science of Beer. Viajante geminiana e curiosa, é especialista em desenhar roteiros fora do óbvio e descobrir os segredos mais bem escondidos de cada destino.
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Comentários:
Thais Leite disse:

Olá!! Adorei suas dicas. Só nao entendi uma coisa. Você visitou a fortaleza de Ollantay duas vezes? Comprou dois ingressos?

Lila Cassemiro disse:

Não fomos duas vezes à Fortaleza. Fomos uma vez, e com pernoitamos na cidade aproveitamos o restante do tempo para visitar outros pontos da cidade, fora da fortaleza 🙂

Aline Santos disse:

Boa noite, sabe se está podendo fazer passeios por lá com essa crise que está acontecendo?

Rafael Cassemiro disse:

Oi Aline,
Nos ultimos dias vimos algumas noticias que MachuPichu está fechado, e a ferrovia está interrompida por manifestação.
O ideal é tentar adiar a viagem pra lá, visto que alguns aeroportos tem fechado com frequencia!

Grande Abraço

Jonir disse:

OLÁ…iremos viajar em agosto e pretendemos fazer o seguinte roteiro,conhecer Machu Picchu na parte da manhã bem cedo e na parte da tarde descer em Ollanta,fica muito corrido ?

Rafael Cassemiro disse:

Oi Jonir, nós fizemos parecido. Fomos para Aguas Calientes a tarde, visitamos Machu Picchu no dia seguinte pela manhã e voltamos para Ollanta a tarde.
Como já tinhamos visitado Ollanta antes de ir para Aguas Calientes, só pegamos a Van e voltamos para Cusco.
Grande Abraço.

karine penna disse:

Amo o blog! Me ajuda muito nas viagens…
To convencida que devemos dormir em Ollantaytambo, mas e em Águas Calientes? Também vale a pena? Pensei em pegar o trem de manhã Ollanta -> Aguas calientes e ir a machu pichu e depois retornar a cusco. Fica muito corrido?

Rafael Cassemiro disse:

Oi Karine, nós dormimos em aguas calientes pois compramos os ingressos do parque para o periodo da manhã.
Para visitar o parque no periodo da tarde, recomendo pegar o trem o mais cedo possivel em Olanta, pois chegando em aguas calientes tem a fila dos onibus para subir ate a entrada do Parque (cerca de 25 minutos para subir e o mesmo tempo para descer), ou uma trilha/escadaria de cerca de 1h30m para subir e 1h30m para descer.
Leve isso em consideração na compra dos tiquetes do trem (principalmente para nao perder a volta).
Demos mais detalhes nesse post aqui O que fazer em Águas Calientes no Peru: atrações, onde ficar
Grande Abraço e Boa Viagem.

Selma Marsson disse:

Olá. Muito bom seu post sobre Ollanta. Estou pesquisando sobre a cidade, pois vou para lá em agosto.
Quero fazer como vocês: dormir uma noite lá.
A minha dúvida é a seguinte: na entrada das ruínas de Ollanta tem onde deixar mochilas? Pergunto porque vamos chegar de Cusco com bagagem e imagino que fazer as ruínas com mochila nas costas deve ser bem cansativo.

Rafael Cassemiro disse:

Oi Selma, O pessoal do nosso onibus que estavam com mochilas maiores deixaram no onibus, retiraram no fim do tour e então foram pro hotel.
Nós estávamos somente com uma mochila pequena cada um, então levamos conosco. Não vimos nenhum serviço de locker ou guarda objetos próximo ou na entrada das ruinas.
Grande Abraço e boa viagem

Eline Neves disse:

Olá, estava procurando dicas sobre Ollantaytambo e encontrei o seu post muito completo e informativo, parabéns! Estou montando roteiro pra minha primeira viagem ao Perú e também vou pernoitar em “Ollanta” pra turistar com calma de manhã cedo pela cidade.
A minha dúvida é a seguinte: como vou por conta própria com guia particular desde Cusco passando por outros sítios antes (chegarei no final de tarde na cidade pra turistar pela manhâ), é fácil contratar lá um guia privado pra ir nos mostrando os pontos de interesse na cidade? E aonde posso procurar por guia em Ollanta?
Desde já agradeço! Seu post confirmou o que acho, vale muito à pena pernoitar pra explorar com calma a cidade e depois seguir pra Aguas Calientes.
Abraços!

Rafael Cassemiro disse:

Oi Eline, nós fizemos de forma parecida, chegamos em Ollanta no meio da tarde (era a penultima parada do tour antes de voltar para Cusco), fizemos o tour na Fortaleza de Ollantaytambo junto com o guia e avisamos que não seguiriamos na van para Chinchero e Cusco. (Deve ser semelhante ao que você fará no seu roteiro)
Aproveitamos para ficar mais um tempinho na fortaleza e depois caminhar pelo centrinho e pela feirinha que não tomam muito tempo, já que o povoado é bem pequeno.
Nas imediações da Feirinha e na entrada da fortaleza você pode encontrar guias oferecendo passeios e devem ter a opção de fazer um tour pelas ruas da cidade.

Grande Abraço e boa viagem!

Francisco disse:

Olá! Obrigado pelas dicas.
Gostei da ideia de partir de Ollanta.
Só fiquei na dúvida sobre a volta.
Pega o trem de volta para Ollanta e depois um transporte para Cusco?

Lila Cassemiro disse:

Oi Francisco! Sim, nós pegamos o trem até Ollanta. Pertinho da saída da estação em Ollanta, ficam várias vans oferecendo a viagem até Cusco. Pegamos uma dessas para fazer o trecho de volta Ollanta – Cusco!

Debora Correa Melo disse:

Estive ontem em Ollantaytambo. Infelizmente não dormi na cidade, mas tive a felicidade de fazer meu próprio tour, já que peguei as vans na Calle Pavitos, em Cusco, para ir sem guia e sem hora pra voltar. Pude aproveitar o sítio com calma, subir até a parte mais alta, que tem uma trilha, onde há um super Mirante e depois descer e ir na Pinkuylluna (pauleira rs). Ainda tive tempo de passar por todas as ruazinhas. Simplesmente amei!

Klécia disse:

Deu saudades e vontade de voltar só de ouvir seu relato! Tem qualquer coisa de mágico por lá né? Saudades demais de Ollanta!

Klécia disse:

Torcendo pra que você volte em breve a esse país incrível, Marcia!

Klécia disse:

Certeza que você ia se encantar por Ollanta, Ana! Um lugar que parece mesmo ter vindo de outro planeta!
Ps.: também prefiro essa versão! 🙂

Klécia disse:

Ollanta é mesmo tudo isso que você falou, Lulu! Um lugar único e inesquecível pra mim <3

Marcia disse:

Klécia, que post mais lindo e completo! Fui ao Peru tão correndo e não tive tempo de conhecer Ollantaytambo, mas teu post me deu uma coceirinha…

Linda seleçao!
😉
Uma das fotos mais bonitas que tirei no Peru foi justamente em Ollanta, em uma das vielas do hostel que nos hospedamos!
E como não tínhamos muito o que fazer, subimos para ver as ruìnas de Pinkuylluna…. mas não sabia que aquele lugar era usado como “refrigerador”. Faz sentido!

Klécia, estou realmente impressionada com a riqueza de detalhes do seu post, é de uma ajuda enorme aos que estão programando uma viagem pra lá! Eu ainda não tive oportunidade de ir ao Peru, mas já fui convencida pelo seu post e fotos que devo incluir Ollantaytambo no roteiro. Parabéns pelos artigo. Beijo grande

eu amei essa cidade, tanto que a incluí no meu post sobre as 8 cidades, se eu voltar ao Peru com certeza visitarei novamente Ollanta, tudo lá é incrível!

Ruthia disse:

Já faltavam os extraterrestres, haha. O mesmo acontece no Egipto, embora tenha a dizer que as construções não sejam tão perfeitas como essas. Nem uma folha de papel cabe entre as pedras gigantes do templo? Uau. Pelo que vi e li sobre Ollanta, ia amar essa cidadezinha também. Adoro lugares tranquilos e pouco turísticos. Só a altitude me deixa um pouco apreensiva. Vocês não sofreram muito? E a comida?
Grata por este passeio.
Beijinho e um lindo fim-de-semana

Analuiza disse:

Estou absolutamente apaixonada por Ollantaytambo, suas histórias e lendas, sua estrutura e trajetória. Gosto destes sítios antigos, que falam das civilizações antigas, que segundo minhas crenças, vieram de outros planetas.

Adorei a maneira como você recortou e pensou esse [8 on 8] – acho que ele não poderia ser mais interessante. Aprendi muito com este texto e mais que isso: fiquei doida de vontade de ver Ollantaytambo de perto, sentir suas energias. Um dia.

Em tempo: prefiro a versão do Deus invisível! 🙂 bj

Lulu Freitas | Let's Fly Away disse:

Lindo post e fotos mais ainda. Fiquei impressionada com a história do lugar e imaginando o uso da cidade como fortaleza, defesa contra os colonizadores. As fotos transmitem um local de tanta paz, mas que contém um passado de sacrifícios e mistérios. Curti muito aprender sobre essa cidade.