Trekking para a base Torres del Paine na Patagônia Chilena
O trekking Torres del Paine é uma das atividades mais procuradas pelos turistas que visitam o parque nacional Torres del Paine, no Chile.
Entre as trilhas mais populares do parque, podemos citar o circuito W, que pode ser feito em 3-4 dias, o circuito O, que leva 8-10 dias, e a famosa trilha até a Base Torres, que pode ser feita em 1 dia.
A trilha até a Base Torres tem cerca de 20km no total (10km de ida, mais 10 km de volta), e te leva até o mirante Base Torres, de frente para o lago azul turquesa em frente aos 3 paredões que são o cartão-postal de Torres del Paine.
É uma trilha de dificuldade média a alta, mas que ainda assim é percorrida por quase 1000 pessoas, todos os dias.
Apesar de exigir preparo físico e resistência, toda essa gente se aventura na trilha atraída pela promessa de vislubrar a paisagem inesquecível no final – afinal, Torres del Paine foi eleita a oitava maravilha natural do mundo!
E foi justamente essa trilha que me aventurei a fazer quando visitei Torres del Paine. Foram quase 5 horas de subida até o mirante e mais 4 a 5 horas para voltar, num percurso que testou meu corpo e minha força de vontade.
Mas o que eu vi lá em cima fez tudo valer a pena.
Quer saber como é a trilha até base torres em Torres del Paine? Então vem comigo!
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Hotel Las Torres Patagônia: o ponto de partida para o trekking Torres del Paine
Durante a minha viagem a Torres del Paine, fiquei hospedada no único hotel que fica dentro do Parque Nacional Torres del Paine: o Hotel Las Torres Patagonia.
Isso facilitou muito a logística. O café da manhã começa a ser servido às 6:30h, então já que pude sair do hotel alimentada e pronta para encarar o desafio.
Nosso pequeno grupo encontrou a guia Michele às 7h, no hall do hotel.
Segundo as regulações do Chile, os grupos guiados precisam ser de no máximo 6 pessoas, para que o guia tenha completo controle do grupo. Nosso grupo tinha 5 pessoas (3 americanos e 2 brasileiros), e nossa guia.
No começo da trilha, a guia nos deu as primeiras instruções, mostrou o mapa o trajeto e compartilhou dicas de segurança.
Ela também nos entregou bastões de caminhada (emprestados pelo hotel) e também um box de almoço preparado pelo hotel, para almoçarmos ao chegar nas torres.
Para quem não se hospeda no hotel, o acesso à trilha é mais demorado, pois é necessário sair de outras cidades próximas, como Puerto Natales, o que pode significar um tempo maior de deslocamento e um início tardio da caminhada.
Se você pretende fazer essa trilha, recomendo fortemente se hospedar o mais próximo possível da entrada da trilha, para evitar deslocamentos longos antes e depois da caminhada.
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Veja aqui como foi minha experiência no Hotel Las Torres Patagônia
Dicas práticas para o trekking Base Torres
Melhor época para ir
A melhor época para fazer o trekking Torres del Paine é entre outubro e abril, quando as temperaturas são mais amenas e os dias mais longos.
Fiz a trilha no mês de março, e dei muita sorte – peguei um dia lindo, sem chuva, sem vento e sem frio! Um clima perfeito!
Mas é importante destacar que o clima na Patagônia chilena é completamente imprevisível, muda muito e é muito comum as pessoas que fazem essa trilha encararem muito vento no caminho, e às vezes chuva e frio, dependendo da época do ano.
Durante o inverno, de maio a setembro, a trilha pode estar coberta de neve e exigir equipamentos especiais, como crampons.
Que roupa vestir para o trekking Base Torres?
O ideal para fazer trekking Torres del Paine é ir vestido em camadas para se adaptar às mudanças de temperatura ao longo do dia. O recomendado é usar pelo menos 3 camadas:
- segunda pele térmica – Ideal para o frio da manhã e para manter a temperatura do corpo.
- casaco fleece – para manter temperatura e proteger do vento
- jaqueta corta-vento impermeável – para proteger do vento e da chuva.
Nas pernas, use roupa térmica e calça de trekking adequada, confortável, respirável e impermeável (ou pelo menos repelente à água).
Se o dia estiver quente, você pode tirar alguma camada e colocar na mochila. Eu por exemplo tirei a calça térmica quando cheguei no abrigo chileno, e também guardei a jaqueta e o casaco fleece.
Só precisei usar a jaqueta corta-vento novamente ao chegar em Base Torres, porque quando paramos de mover o corpo, começamos a sentir um pouco de frio, mesmo com o pouco vento que batia no corpo um pouco suado.
Ou seja, a jaqueta corta-vento impermeável é essencial, mesmo em um dia quente! Quando você chegar ao mirante e parar de se mexer, vai precisar dela!
Aquele dia de março estava quente e sem vento, mas isso é uma raridade nessa trilha. Minha recomendação é ir preparado para o pior clima, e tirar as camadas se necessário.
Além das roupas térmicas, recomendo que leve:
- Óculos escuros e protetor solar: A exposição ao sol é intensa.
- Bota de trilha impermeável: O terreno tem pedras e riachos, então um bom calçado faz toda a diferença.
- Luvas e gorro: Mesmo no verão, pode fazer frio no topo.
- Garrafa d’água: que você pode ir reabastecendo nas cachoeiras e rios do caminho.
Trekking para a base Torres del Paine na Patagônia Chilena: como foi minha experiência
Como estava hospedada no hotel Las Torres Patagônia, levantei bem cedinho, tomei um café da manhã leve no hotel e já fui para o saguão encontrar a guia, que já estava me esperando pontualmente às 7h.
Como o hotel Las Torres Patagônia fica localizado dentro do Parque Nacional Torres del Paine (é o único hotel dentro do parque, por sinal), a gente tem essa vantagem de ter a trilha começando literalmente bem ali ao lado.
Com isso, começamos nossa caminhada bem cedo, e temos todas as chances de chegar ao mirador Base Torres antes da grande massa de turistas.
Quem está hospedado fora do parque normalmente fica em hotéis na cidade de Puerto Natales, que fica a 2h do hotel Las Torres Patagônia (e do começo da trilha).
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Ou seja, vai ter que começar o dia com um baita deslocamento, antes de começar a trilha de fato. Há um estacionamento na portaria do hotel, onde você pode deixar o carro e começar a trilha até base Torres del Paine.
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Para quem, como nós, contar com a comodidade de estar hospedado no Las Torres, o dia começa cedo, mas diretamente na trilha.
Por volta das 7:15h, nós já estávamos iniciando a trilha, e de fato o caminho estava bem vazio, praticamente só hóspedes do hotel iniciando sua jornada.
Era um mês de março, por isso o dia ainda estava escuro, e pudemos ver o sol nascendo durante os primeiros 30 minutos do percurso.
Eu percebi que é possível dividir a trilha em três momentos:
- os primeiros 3km, com 4 trechos de subida íngreme, intercalados com trechos curtos mais ou menos planos. A estimativa é levar duas horas nesse trecho;
- depois do abrigo chileno, começa o momento da floresta, em que passamos por um trecho bem mais confortável, com trajeto quase sempre plano e com bastante cobertura vegetal na trilha
- o trecho final, que tem cerca de 1km e um ganho de altitude incrivelmente alto, de 600m., e muitas, muitas pedras.
Vou contar mais sobre cada um desses momentos:
Os primeiros 3km até o Paso de los Vientos
Saindo do hotel Las Torres, passamos por algumas pontes (incluindo uma ponte suspensa onde só passam 2 pessoas por vez), e começamos a subida.
De cara, precisamos encarar uma sequência de quatro subidas bem íngremes. É uma parte cansativa da trilha, que exige muito das pernas, especialmente se você não está acostumado com trekking.
Teve momentos em que eu realmente pensei que não ia conseguir, porque não lido bem com subidas, então tive que me concentrar em manter um ritmo constante e não desanimar com o desafio de ir sempre acima e acima.
Mas a natureza sempre surpreende e, no meio dessa primeira etapa, tive a sorte de ver um puma adolescente, andando por ali, caçando bem perto da trilha.
Vimos ele pegando uma presa bem em frente da gente: Um momento surreal e um lembrete poderoso de que estamos em um dos lugares mais selvagens do mundo.
Depois de vencer as quatro subidas, chegamos ao Paso de los Vientos, um corredor em meio a um enorme desfiladeiro, uma condição geográfica que faz deste um dos pontos mais ventosos da trilha.
Tivemos sorte, porque o dia estava absurdamente lindo, com céu claro, temperatura agradável e praticamente nenhum vento.
Eu vim preparada para muito frio e vento, mas nada disso se apresentou. De toda forma, é melhor prevenir que remediar.
Começamos a tirar as camadas, porque à medida que a gente subia, o calor e o suor aumentavam.
Acabei ficando somente com uma camada de roupa (a blusa térmica), e os rapazes chegaram a tirar também esta e ficar só com uma camiseta.
Mas repito o aviso: o clima da patagônia é completamente imprevisível. Vá preparado para o pior, e tire camadas se necessário.
Refúgio Chileno
Aproximadamente 5 km depois do início da trilha, chegamos ao Refúgio Chileno, um ponto de parada para descanso no meio do caminho até a Base Torres.
Há um bocado de mesas, dentro e fora do abrigo, onde as pessoas se acomodam para comer, descansar e conversar.
Achei o lugar todo bem estruturado. Lá funciona uma pequena lanchonete, onde você pode comprar um lanchinho de última hora, ou tomar uma cerveja com os amigos para relaxar na volta da trilha.
É possível usar o banheiro, eles também tem duchas, e estava tudo bem limpinho e organizado.
No entorno do abrigo, havia também um camping, onde a guia falou que muitas pessoas escolhem acampar se querem ver o nascer do sol em Base Torres.
Você acorda cedo, caminha a parte final da trilha até a base Torres, vê o nascer do sol no mirante e volta pro acampamento! Imagina que experiência!
Seja para uma pequena parada no caminho, ou para acampar, o Abrigo Chileno é um ponto essencial nessa jornada. Ali, a gente consegue recuperar um pouco as energias antes de encarar a parte final da trilha (mais uns 5km).
Bosque
A partir do refúgio chileno, o trekking fica um pouco mais suave. A trilha entra por um trecho de floresta, onde o caminho é quase todo plano e bem coberto por árvores. Seguimos 3km nesse ambiente.
É um alívio depois das subidas iniciais e um dos momentos mais bonitos da caminhada, com riachos, pontes e uma vegetação exuberante.
E o caminho todo por aqui é bem bonito! Há muitos rios e pequenas cascatas, pontes e montanhas completando o cenário. Um espetáculo!
A estimativa é que se leve 1h nesse trecho, até chegar na Guarderia Torres, um espaço mais aberto que funciona como um ponto de apoio dos guardas do parque,.
Lá, você vai encontrar uma placa indicando quais são as montanhas da região e a formação das Torres del Paine, e também um banco rústico onde pode aproveitar alguns minutos de descanso.
Também é possível descer um pouco a colina, pois lá construiram uns banheiros simples (que não estavam muito limpos, mas podem atender numa emergência).
Subida La Morena
Depois da trégua da floresta, chegamos à mais uma parte difícil da trilha: a subida La Morena. Essa é a etapa final, e também bem exaustiva.
O terreno é repleto de pedras, e para quem tem pernas mais curtas (como eu!), cada degrau natural parece um desafio extra.
O desgaste é real, mas a expectativa de chegar ao topo e ver as famosas Torres del Paine motiva a continuar.
A previsão de tempo gasto aqui é de 1h de caminhada.
Base Torres
E então, depois de toda essa escalada, a recompensa: o mirante Base Torres.
Não há palavras para descrever a sensação de finalmente chegar ao mirante.
As três torres de granito se erguem majestosamente à frente de um lago azul-turquesa. O cenário é de tirar o fôlego.
Logo que chegamos, tratamos de almoçar, pois todos estávamos famintos. Sentamos nas pedras, numa parte de sombra, e devoramos o box lunch fornecido pelo hotel.
Eu escolhi um sanduíche de salmão (mas havia outros sabores de sanduíche e até de saladas). E foi realmente um privilégio almoçar com essa vista!
Mesmo com o clima bom e pouco vento, quando a gente parou de caminhar, começamos a sentir um pouco do frio – efeito da brisa gelada batendo no corpo um pouco suado.
Todo mundo tratou de vestir a jaqueta corta-vento, para se manter aquecido enquanto a gente estava sentado por ali, almoçando e admirando.
Se eu tivesse que escolher um dos momentos mais inesquecíveis da minha vida, esse com certeza estaria no topo da lista. Foi uma vitória do meu corpo, e também da minha mente, e um momento que nunca vou esquecer!
Ficamos cerca de 40min a 1h na Base Torres, aproveitando a vista e tirando muitas fotos!
Eu amei essa foto que tiramos com nosso grupo, representa muito a energia coletiva que tivemos para nos apoiar ao longo de toda a jornada!
A volta
Depois de contemplar e fotografar a paisagem, era hora de voltar.
A trilha de volta é exatamente a mesma da ida. Fazemos tudo no sentido contrário, com direito a parada no abrigo chileno para descansar no meio da jornada.
A descida pode parecer mais fácil, mas exige atenção, especialmente nos trechos com muitas pedras soltas. Pessoas com problemas no joelho podem sentir o esforço de segurar o peso do corpo aqui.
Mas confesso que, para mim, a volta foi mais tranquila. Prefiro mil vezes descer que subir, e com o coração e a mente mais relaxados, pude aproveitar muito mais as paisagens do caminho!
Como tivemos pessoas machucadas em nosso grupo, levamos entre 4 a 5 horas de caminhada até chegar de volta ao hotel.
Comemorando no bar do hotel
E que delícia foi chegar e finalmente relaxar! Quando vi o hotel Las Torres Patagônia aparecendo no horizonte, eu nem acreditei que tinha conseguido!
Como todos estávamos hospedados no hotel Las Torres Patagônia, nos reunimos no Bar Pioneiro para um drink de comemoração!
Nada melhor do que brindar a conquista do dia com uma taça na mão e a vista das montanhas ao fundo!
Recomendações de segurança para o trekking base Tores
- A trilha não é recomendada para pessoas que sofrem de vertigem. Você vai precisar passar por pontes suspensas e trechos da trilha perto de grandes declives.
- Fique sempre na trilha: Sair das trilhas demarcadas é extremamente perigoso. Quase todos os acidentes fatais no parque ocorrem fora das rotas autorizadas.
- Evite caminhar sozinho: A Patagônia é uma região selvagem, e estar acompanhado reduz os riscos em caso de imprevistos.
- Clima imprevisível: O tempo pode mudar rapidamente. Vista-se em camadas e esteja preparado para vento, chuva e até neve.
- Sem sinal de celular: Não conte com internet ou telefone nas trilhas. Planeje-se para ficar desconectado durante a caminhada.
- Respeite os horários das trilhas: O horário de ingresso recomendado na trilha Base Torres é até 10h da manhã, e o horário de saída do mirante Base Torres é no máximo 16h. Isso é necessário para evitar que você precise caminhar à noite, o que pode ser perigoso.
- Atenção ao cruzar rios: Durante chuvas fortes ou degelos, os rios podem se tornar perigosos. Não atravesse se a água estiver acima dos joelhos.
- Crianças na trilha: Nunca as deixe desacompanhadas ou fora do seu campo de visão. O ambiente natural pode representar riscos fatais.
Valeu a pena fazer o trekking Base Torres na Patagônia Chilena?
O trekking para a base das Torres del Paine com certeza era o ponto alto dessa minha viagem pela patagônia chilena, então confesso que no dia da trilha eu estava um pouco ansiosa.
Todo mundo me falava que seria bem difícil e fui preparada mentalmente para isso. Mas quando me perguntam se valeu a pena, a resposta é uma só: Valeu muito!
A trilha para a Base Torres é desafiadora, intensa e exige preparo físico, mas é também uma das experiências mais gratificantes que um viajante pode ter.
Se você gosta de aventura e quer ver de perto um dos cenários mais icônicos da Patagônia, coloque essa trilha no seu roteiro sem medo!
E você, teria coragem de encarar esse trekking? Me conta nos comentários.
FAQ: Principais perguntas sobre Trekking Torres del Paine
A trilha é de dificuldade média a alta, com subidas íngremes, terreno irregular e um trecho final bastante exigente. Requer preparo físico e resistência.
A trilha tem cerca de 20 km no total (10 km de ida e 10 km de volta).
O tempo médio é de 4 a 5 horas para subir e mais 4 a 5 horas para descer, totalizando entre 8 e 10 horas de caminhada.
A melhor época é entre outubro e abril, quando as temperaturas são mais amenas e os dias mais longos. No inverno (maio a setembro), a trilha pode estar coberta de neve e exigir equipamentos especiais.
Não é obrigatório, mas pode ser uma boa opção para quem não tem experiência em trekking ou quer mais segurança e informações sobre o percurso.
O ponto de partida oficial é o Hotel Las Torres Patagonia, dentro do Parque Nacional Torres del Paine. Quem não se hospeda no hotel precisa partir de Puerto Natales ou outros pontos próximos.
Sim, é necessário pagar a entrada do Parque Nacional Torres del Paine. O valor varia conforme a nacionalidade e a época do ano.
Recomenda-se o sistema de camadas:
– Primeira camada: roupa térmica para manter a temperatura do corpo.
– Segunda camada: casaco fleece para aquecer.
– Terceira camada: jaqueta corta-vento e impermeável. Além disso, use calça de trekking, bota impermeável, luvas, gorro, óculos escuros e protetor solar.
Garrafa de água (pode ser reabastecida nos riachos do caminho);
Bastões de caminhada (ajudam na estabilidade e reduzem o impacto nas pernas);
Lanche ou almoço leve para comer no mirante;
Protetor solar e repelente;
Mochila confortável para carregar os itens essenciais.
Sim, o Refúgio Chileno é um ponto de descanso com banheiros e área para lanche, localizado a cerca de 5 km do início da trilha.
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