Parque Nacional Iguazú: visita às cataratas na Argentina

Visita ao Parque Nacional Iguazú, Argentina | As Cataratas do Iguaçu são um espetáculo da natureza. Um espetáculo tão grande que não cabe dentro de apenas uma cidade, muito menos de um país.

A enorme bacia fluvial da região, com os Rio Iguaçu e Rio Paraná, marcam a fronteira entre 3 nações: Paraguai, Argentina e Brasil.

E são as 275 quedas d’água do Rio Iguaçu que dividem, de um lado, as terras brasileiras, e do outro as terras argentinas.

Para proteger esse patrimônio e organizar a visita de turistas, cada país criou um Parque Nacional, que administra o atrativo.

No Brasil, você visita o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu. Na Argentina, o atrativo se chama Parque Nacional Iguazú, e fica na cidade de Puerto Iguazú, em Missiones.

Leia também: Restaurantes em Foz do Iguaçu para por no roteiro

O nome é parecido, mas não se engane: a experiência de visitar cada um dos parques é bem diferente.

Nesse post, vamos falar como é a visita ao lado argentino das cataratas, no Parque Nacional Iguazú.

Lado brasileiro x lado argentino das Cataratas: qual visitar?

Algumas dúvidas que surgem quando se planeja viajar para a região. Vale a pena visitar os dois parques, na Argentina e no Brasil? Qual parque escolher se eu for visitar só um?

Se eu pudesse dar apenas um conselho para você que está na dúvida, seria esse: Se puder, visite os dois parques, o argentino e o brasileiro.

Acho uma bobagem isso de ficar escolhendo qual é o melhor parque. São experiências diferentes, paisagens diferentes.

Escolher o que você vai gostar mais tem muito mais a ver com suas preferências do que com o que o parque entrega.

O Parque Nacional Iguazú, no lado argentino, é um parque maior, com mais trilhas, ideal para quem gosta de aventura e quer entrar realmente em contato com a natureza.

Parque Nacional Iguazú
Foto: Fui Ser Viajante

Já o parque brasileiro (Parque Nacional do Iguaçu) tem uma área visitável menor.

Isso torna a experiência “mais fácil” se você viaja com crianças ou idosos, além de ter investido mais na parte de acessibilidade, com elevadores, rampas e outras estruturas que auxiliam a visita.

Outra coisa que muda entre os parques é a experiência com as cataratas.

A maior parte das quedas está do lado argentino, incluindo a maior de todas, a famosa Garganta do Diabo. Então quem vai ao lado argentino sente bem de perto o poder das águas nas Cataratas do Iguaçu.

Já no lado brasileiro, o número de quedas é menor, mas a vista para o lado argentino é privilegiada. Você tem uma visão panorâmica e consegue as melhores fotos do conjunto das quedas d’água visitando pelo Brasil.

Cada país entrega pra gente uma experiência totalmente diferente das quedas e defendo muito que você deveria experimentar as duas. 

Caso você não tenha tempo ou dinheiro para investir nas duas visitas, escolha o parque que tem mais a ver com as suas preferências / necessidades de viagem.

Leia o resumo que fiz aqui e as informações que estão neste post e no post sobre a visita ao Parque Nacional do Iguaçu, no Brasil, e faça sua escolha. E depois me conta nos comentários qual você decidiu visitar!

Como é a visita ao Parque Nacional Iguazú

O Parque Nacional Iguazú, na Argentina, foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1984.

Parque Nacional Iguazú
Foto: Fui Ser Viajante

O parque fica a aproximadamente 18 km do centro de Puerto Iguazú e abre todos os dias do ano, das 8 às 18h (sendo que as entradas são permitidas até 16:30h).

Dois terços das Cataratas do Iguazú estão no lado argentino, por isso é fácil entender porque o Parque Nacional Iguazú atrai tanta gente.

Ver a grande quantidade de água que cai no abismo da Garganta do Diabo de pertinho, frente a frente, é uma imagem para nunca mais esquecer.

Parque Nacional Iguazú, Argentina
Foto: Fui Ser Viajante

Como comprar ingressos

Você precisa comprar ingressos na internet (com antecedência) no site oficial da atração.

Compre o ingresso online aqui.

Ah, outra coisa importante: O parque argentino oferece um desconto de 50% no valor do ingresso para um segundo dia de visita.

Você precisa validar seu ingresso na saída para, no dia seguinte, pagar metade do valor no ingresso para o Parque Nacional Iguazú.

Como você vai perceber nesse post, o Parque Nacional do Iguazú é muito grande e não pode ser visitado completamente em 1 dia.

Por isso, para quem tem tempo, dinheiro e interesse, reservar mais um dia para visitar o parque pode ser interessante.

Atrativos do parque

O Parque Nacional do Iguazú é bem grande e você tem algumas escolhas para fazer na sua visita, especialmente se você quer conhecer o parque em 1 dia.

O caminho mais comum feito pelos turistas é a entrada pelo centro de visitantes, a viagem no trem da selva e a visita à Garganta do Diabo. Esse é o roteiro básico do parque.

No entanto, você tem outras opções de trilhas e passeios para fazer dentro do parque, e vou explicar tudo isso, passo a passo.

Mas primeiro, confira o mapa completo do Parque Nacional Iguazú:

Mapa do Parque, com a demarcação dos circuitos do Parque Nacional Iguazú
Foto: Parque Nacional Iguazú

Centro de visitantes

É onde todos os visitantes são recepcionados. Está representado no canto superior direito do mapa, em verde claro.

Há bilheteria, banheiros e algumas informações da história do parque, tudo para recepcionar quem está chegando ao Parque Nacional Iguazú.

O Centro de Visitantes é chamado de Yvyrá Retá, que significa “país das árvores”. Lá também funciona a área de serviços do parque, lojas e o Restaurante La Selva.

Trem Ecológico da Selva

Logo depois de entrar no parque, os visitantes vão encontrar a Estação Central, onde acontece o embarque do Trem Ecológico da Selva.

Esse trem faz o transporte de passageiros dentro do parque, passando pelo meio da mata, uma experiência bem gostosa. O trajeto do trem está representado pelos trilhos no mapa.

Diferente do trem do Corcovado, no Rio de Janeiro, o trem ecológico da selva tem uma estrutura de vagões abertos que deixa a gente muito mais em contato com o ambiente.

O trem também foi pensado para ser o mais silencioso possível e pouco poluente.

O percurso do Trem Ecológico da Selva tem três estações: a Estação Central, a Estação Cataratas e a Estação Garganta do Diabo. 

trem ecológico da selva
Foto: Parque Nacional Iguazú

O embarque é em fila, por ordem de chegada. Então não se surpreenda ao ver muita gente correndo ao chegar ao parque, para entrar na fila do trem.

A administração do parque avisa que o tempo de espera pelo trem varia entre 15 – 20 minutos, dependendo da demanda.

Mas o serviço não é tão regular assim e, na nossa visita, acabamos esperamos bem mais tempo.

Há desembarque em todas as estações. Ou seja, a cada estação todo mundo desce, e a fila que está esperando na estação embarca para seguir viagem.

Tem gente que vai andando pelo Caminho Verde até a Estação Cataratas, para esperar direto na fila do segundo trem, que leva até a Garganta do Diabo.

Trilha Verde

Na Estação Central, além do embarque no trem, também tem início a Trilha Verde do Parque Nacional Iguazú.

A Trilha Verde (ou Sandero Verde em espanhol) é uma trilha curta (apenas 870 metros), que liga a Estação Central a Estação Cataratas do Parque Nacional Iguazú (representada em verde claro no mapa).

É uma trilha com acessibilidade, que pode ser facilmente percorrida em cerca de 20 minutos.

Então você pode caminhar da recepção do parque até a estação Cataratas, e lá entrar na fila para pegar o trem até a Garganta do Diabo.

Estação Cataratas

A estacão Cataratas é o meio do caminho da viagem de trem. Como em todas as estações, há banheiro e lanchonete disponível.

Você precisa desembarcar do trem e entrar na fila de embarque para pegar o trem até a próxima estação.

Existe um circuito de trilhas para caminhar da Estação Cataratas até a Garganta do Diabo, mas o trecho é longo e estima-se que uma pessoa demore 60 minutos para concluir o percurso. Não achamos que vale a pena.

Garganta do Diabo

Chegamos na Estação de desembarque para a principal atração do Parque Nacional Iguazú. Como em todas as outras estações, há banheiro e lanchonete.

As passarelas da Garganta do Diabo tem 1100 metros e te levam pela mata e por cima de rios, até o mirante da cachoeira mais imponente do parque, a famosa Garganta do Diabo.

Trilha Garganta do Diabo
Foto: Fui Ser Viajante

Essa trilha está representada em branco, no topo do mapa. O circuito é 100% acessível para deficientes. Com a alta umidade, a passarela escorregada um pouco.

À medida em que você se aproxima das quedas d’água, o barulho vai aumentando, até que a Garganta do Diabo aparece gigante na sua frente, linda e ensurdecedora! De tirar o fôlego.

Gravamos um pequeno vídeo na Garganta do Diabo que dá pra ter uma noção de toda a força das águas na cascata:

Uma curiosidade bacana é que as passarelas do Parque Nacional Iguazú suportam os aumentos de níveis de água do Rio Iguaçu.

Com o rio baixo, os parapeitos ficam levantados e a circulação de pessoas é livre. Com a subida do rio, as passarelas são dobradas para permitir o fluxo da água.

Passarelas para a Garganta do Diabo
Foto: Fui Ser Viajante

Em grandes cheias, a velocidade das águas faz com que as passarelas se desprendem sozinhas, preservando a estrutura de concreto. Quando as águas baixam, os trechos afetados são reconstruídos.

Ao fim da visita, é só retornar pelo mesmo caminho de passarelas (1100 metros) até a Estação Garganta do Diabo para pegar o trem até a estação Cataratas.

Você pode ir até a estação central e encerrar sua visitar, ou a partir da Estação Cataratas, fazer outras trilhas disponíveis no parque. Veja abaixo:

Passeio Superior e Inferior

Outra coisa importante de se falar é que, na Estação Cataratas, também fica o começo de outras trilhas do Parque Nacional Iguazú: o Circuito Superior e o Circuito Inferior.

São circuitos de trilhas opcionais, que você pode visitar depois de fazer o circuito básico (visita à Garganta do Diabo).

O Circuito Superior (representado em azul no mapa) tem 1700 metros e é todo feito em passarelas (totalmente acessível). Por ele, você tem uma vista panorâmica das cachoeiras do Rio Iguazú superior, que rende ótimas fotos.

Por sua vez, o Circuito Inferior tem 1400 metros (em amarelo no mapa), e oferece vistas de frente e laterais, além da impressionante sensação de ver as cataratas de baixo pra cima.

Infelizmente esse roteiro não é completamente acessível (há escadas no final do percurso).

Se você tem tempo, depois de visitar a Garganta do Diabo, recomendo ao descer na Estação Cataratas, encarar um desses circuitos para ter uma experiência diferente com a natureza da região (além de outras vistas das Cataratas).

Trilha Macuco e Salto Arrechea

O percurso Sendeiro Macuco e Salto Arrechea tem 7000 metros e é a trilha mais selvagem do Parque Nacional Iguazú. É uma percurso de terra pelo meio da mata, sem adaptações de acessibilidade.

No fim da trilha, você encontra o salto Arrechea e a piscina que se forma abaixo do salto.

A entrada nesse circuito é limitada pelas condições climáticas e requer aprovação de parque nacional.

O que fazer em 1 dia no parque

Já deu pra ver que o Parque Nacional do Iguazú tem bem mais atrações que o Parque Nacional do Iguaçu, no Brasil.

Por conta da distância entre os circuitos de trilhas e tamanho dos percursos, não dá pra visitar todas as atrações do parque em 1 dia.

No caso da nossa experiência, a gente perdeu tempo desde o começo do dia, com atrasos para conseguir chegar no parque em si (nosso processo ônibus + imigração teve alguns contratempos).

Logo que chegamos, tiramos um tempo para almoçar. Comemos na lanchonete da Estação Central – e com isso acabamos perdendo um horário de trem.

Pra completar, nesse dia o parque estava lotado, e as passarelas lotadas fizeram a gente caminhar num outro ritmo.

Por tudo isso, a Garganta do Diabo foi a única trilha que conseguimos fazer em 1 dia. Se você quer visitar as outras atrações, se planeje para chegar o mais cedo possível ao parque.

Com 1 dia inteiro, invista em combinar a Garganta do Diabo com pelo menos mais uma trilha: o Circuito Superior, Inferior ou até a trilha Macuco a Salto Arrechea.

Passeios extras

Há também opção de combinar a Garganta do Diabo com outras experiências disponibilizadas no parque como Extras (pagas por fora):

o almoço no restaurante La Selva, que fica dentro do parque, os passeios na lua cheia e / ou os passeios náuticos.

Dentre essas opções, confesso que fiquei interessada nos passeios náuticos.

O passeio Aventura Nautica é oferecido pela empresa Iguazú Jungle e é bem parecido com o Macuco Safari, que é muito procurado pelos visitantes do parque no lado brasileiro.

Aventura Náutica - Iguazu Jungle
Foto: Monica Volpin por Pixabay

Para quem planeja conhecer todas as atrações do parque, há opções de trilhas e roteiros para 1 ou 2 dias, que atendem a diferentes perfis de visitantes (aventura, família, relax, fotos e aves).

Na maioria dos roteiros, é preciso reservar dois dias de visita (lembrando que o ingresso do dia 2 tem 50% de desconto).

Planeje sua viagem

Como chegar ao Parque Nacional Iguazú

Para que está hospedado em Foz do Iguaçu, é possível ir visitar as cataratas argentinas de carro (por conta própria), de táxi, transfer ou ônibus.

E não importa qual o meio de transporte que você escolher.

Para fazer a imigração na fronteira, todos precisam apresentar documento de identificação com foto (passaporte, identidade em bom estado de conservação e emitida há menos de 10 anos).

De carro

O caminho de Foz do Iguaçu, no Brasil, até Puerto Iguazú na Argentina é via Ponte Tancredo Neves (também chamada de Ponte da Fraternidade).

Pra quem vai de carro por conta própria, é preciso lembrar de levar os documentos próprios (não esqueça da CNH válida) e documentos do veículo para apresentar na imigração.

Outro documento necessário é o seguro Carta Verde, que é obrigatório para entrar na Argentina.

A Carta Verde é uma espécie de seguro de Responsabilidade Civil do Mercosul, exigido para conduzir veículos no Mercosul, pois garante a indenização de acidentes que envolvem terceiros.

Você pode solicitar sua Carta Verde em Foz do Iguaçu, mas o indicado é fazer a solicitação antes da viagem. Seguradoras oferecem o serviço (fale com seu corretor), e alguns bancos também emitem o documento.

De táxi

Os táxis de Foz do Iguaçu geralmente acertam valores de corrida pré-fixados para fazer transporte de passageiros até o Parque das Cataratas na Argentina.

Em geral, a opção mais indicada é ligar para uma cooperativa de táxis com antecedência, negociar e agendar o serviço.

De transfer / excursão

Muitas empresas de turismo em Foz do Iguaçu oferecem o serviço de transfer até o Parque Nacional do Iguazú, o que pode ser uma forma cômoda e segura de visitar as cataratas na Argentina.

De ônibus

Existem 4 empresas que fazem o trajeto Foz do Iguaçu – Puerto Iguazú de ônibus.

O turista que escolhe ir de ônibus precisa desembarcar na rodoviária de Puerto Iguazú e lá pegar mais um ônibus, que faz o trecho Puerto Iguazú – parque das cataratas na Argentina.

De Foz do Iguaçu a Puerto Iguazú

Embora seja uma viagem internacional, o ônibus que vai de Foz do Iguaçu até Puerto Iguazú não tem nada de especial. É um ônibus de linha convencional, desses que vemos em nossas cidades pelo Brasil.

São 4 empresas que oferecem o serviço:

Empresa Celeste: viagens a cada 2 horas, sendo a primeira viagem saindo de Foz do Iguaçu às 7:15h, e a última viagem retornando de Puerto Iguazú às 20:15h.

Empresa 3 Fronteiras: viagens a cada 1 hora, sendo a primeira viagem saindo de Foz do Iguaçu às 7:30h, e a última viagem retornando de Puerto Iguazú às 18:30h.

Empresa Viação Itaipu: viagens a cada 30 minutos, sendo a primeira viagem saindo de Foz do Iguaçu às 7:30h, e a última viagem retornando de Puerto Iguazú às 19:15h.

Empresa Crucero del Norte: viagens a cada 1 hora, sendo a primeira viagem saindo de Foz do Iguaçu às 7h, e a última viagem retornando de Puerto Iguazú às 19h.

No site da Prefeitura de Foz do Iguaçu, é possível consultar todos os horários, tanto para o trecho Foz do Iguaçu -> Puerto Iguazú, quanto no sentido contrário (Puerto Iguazú -> Foz do Iguaçu).

Imigração

Quando o ônibus chega na fronteira, todos os passageiros desembarcam para passar pelo protocolo de imigração, apresentando os documentos ou declarando objetos para entrar no país.

O ônibus também é vistoriado pela alfândega durante esse tempo.

O reembarque no ônibus só acontece depois de todas as revistas de segurança, e já no lado oposto da fronteira.

Ônibus Puerto Iguazú – Parque

Você vai pegar o ônibus que faz o trecho Puerto Iguazú – Cataratas (Parque Nacional Iguazú), ali mesmo na rodoviária de Puerto Iguazú.

Há ônibus a cada 30 minutos, sendo a primeira viagem saindo de Puerto Iguaçu às 7:10h, e a última viagem retornando de Puerto Iguazú às 20:15h.

Você tem que ficar atento, porque para voltar precisa pegar esse ônibus e ainda chegar na rodoviária de Puerto Iguazú a tempo de pegar um ônibus para Foz do Iguaçu (sendo que o último ônibus, da Empresa Celeste, sai às 20h).

Opção 1: desembarque na rodovia

A estrada de acesso para o Parque Nacional Iguazú fica na RN 12 (Ruta Nacional 12), a mesma estrada onde passam os ônibus Foz do Iguaçu – Puerto Iguazú.

Da rodovia, é preciso percorrer mais 3 km na estrada até a entrada do parque.

Alguns turistas optam por desembarcar na rodovia, na altura dessa estrada, e ali 1) caminhar ou 2) pegar um táxi ou van de passageiros até a portaria do Parque Nacional Iguazú.

O problema é que o serviço ali não é nada organizado. Fica todo mundo disputando os carros e os motoristas cobram o valor que querem. Como desce muita gente lá, é comum desconhecidos conversarem e dividirem a corrida.

Embora você economize tempo, não há garantia que isso vai sair mais barato que fazer pelos meios oficiais. Além disso, pegar um carro “de lotação” não oficial pode ser potencialmente perigoso, por isso não recomendamos.

Na volta, muita gente caminha do parque até RN12 e espera na estrada para pegar o ônibus Puerto Iguazú – Foz do Iguaçu.

É uma forma de economizar tempo, mas você vai pegar o ônibus cheio e pode não conseguir lugar sentado.

Opção 2: desembarque no Free Shop

Para quem volta cedo, existe a possibilidade de desembarcar no Free Shop de Puerto Iguazú, que fica bem perto da fronteira, ainda no lado argentino.

Você aproveita a viagem à Argentina para fazer umas compras, e depois pega o ônibus na parada que desembarcou, para completar o trecho até Foz do Iguaçu.

Lembre-se: Em viagens internacionais, fique atento ao limite de compras. Cada pessoa tem direito a comprar $ 500 nos Free Shops das fronteiras terrestres, e $ 1.000 nos Free Shops de aeroportos.

Também há um limite para compras no exterior em outros estabelecimentos, que é de $ 500.

Onde ficar em Foz do Iguaçu

A maioria dos turistas brasileiros que vão visitar as cataratas escolhe ficar em Foz do Iguaçu, tanto pela estrutura da cidade quanto pelas facilidades de ficar no próprio país.

Alguns hotéis em Foz do Iguaçu oferecem serviço de transfer e dispõe de balcão de turismo para venda de passeios e tours na região. É o caso do Bogari Hotel e do Tarobá Hotel.

Outros hotéis bem recomendados em Foz do Iguaçu são o Bourbon Foz do Iguaçu, o CLH Suites Foz do Iguaçu e o Concept Design Hostels and Suites.

Quer ver outras opções? Encontre a hospedagem ideal em Foz do Iguaçu no Booking.com.

Seguro viagem Argentina

Seguro viagem não é obrigatório para quem viaja para a Argentina. No entanto, sempre recomendo que você não abra mão do seguro viagem em nenhuma viagem internacional.

Imprevistos podem acontecer em qualquer momento, e quando estamos em outro país é sempre mais fácil quando a gente conta com cobertura de saúde (seja para pequenos incidentes ou necessidades maiores).

Na hora de fazer a compra de seguro viagem, eu sempre uso o site da Seguros Promo. Esse site funciona como um comparador de preços entre as seguradoras. 

Basta colocar o destino e as datas da sua viagem, que você descobre facilmente qual o seguro que oferece o melhor custo-benefício pra você.

Quer entender melhor como funciona seguro viagem para viajar dentro do Brasil? Temos um post que explica com detalhes o seguro viagem nacional.

O que fazer em Puerto Iguazú

Outra opção interessante é reservar o resto do dia, depois da visita às Cataratas do lado argentino, para conhecer a cidade de Puerto Iguazú.

A cidade é pequena, mas tem atrações curiosas como os cassinos e os vários restaurantes com autêntica gastronomia argentina.

A maioria das atrações da cidade funciona a partir do meio da tarde / noite, então evite ir pra lá de manhã.

O blog Uma Viagem Diferente tem um post com dicas sobre o que fazer em Porto Iguazú que vale a pena conferir.

No blog Viajar Correndo também tem um post interessante sobre La Aripuca, uma atração em Puerto Iguazú, além do Parque.

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Lila Cassemiro
Klécia Cassemiro (Lila, para os amigos) é fotógrafa, videomaker e editora de conteúdo no blog Fui Ser Viajante. Também é sommelier de cervejas, formada pelo Instituto Science of Beer. Viajante geminiana e curiosa, é especialista em desenhar roteiros fora do óbvio e descobrir os segredos mais bem escondidos de cada destino.
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Comentários:
Danieli disse:

Oilá! O ingresso pode ser comprado na hora, na bilheteria?

Lila Cassemiro disse:

Oi! Atualmente as entradas podem ser compradas somente de forma antecipada pelo site da internet: https://iguazuargentina.com/tickets/es/

Rodrigo disse:

A informação de que é possível comprar ingresso do lado argentino na bilheteria não está de acordo com o site oficial da atração que afirma ser possível apenas a compra de ingressos “on-line”. E o link disponibilizado aqui para a compra dos ingressos te direciona para uma empresa que oferece transfer e guia mas que o ingresso não está incluso. https://www.argentina.gob.ar/parquesnacionales/tarifas
Este é o site correto.
Vejo a necessidade de atualizar as informações para não induzir as pessoas ao erro.

Lila Cassemiro disse:

Oi Rodrigo, de fato a informacão do post estava desatualizada. Ajustamos. obrigada pela ajuda!

As Cataratas do lado argentino são lindas e dão a oportunidade de ficar mais perto das quedas. Eu só não curti a “organização” rs. Achei o lado brasileiro melhor nesse quesito.

Klécia disse:

Também achei o lado brasileiro mais organizado! Acho que isso é o que deixa interessante visitar os dois lados, cada um tem um atrativo bem particular!