Palácio Nacional da Pena: como é o passeio mais famoso de Sintra

O Palácio Nacional da Pena é uma das atrações turísticas mais visitadas de Portugal. E era também um dos lugares que eu mais queria conhecer durante a minha estada em Sintra.

Colocado no topo da Serra de Sintra, sua arquitetura e cores fortes chamam a atenção. O monumento é a principal joia da cidade, e uma das maiores expressões do estilo romântico em Portugal.

Hoje o Palácio da Pena é declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO, e reconhecido como uma das Sete Maravilhas de Portugal, em uma eleição feita pelos próprios portugueses em 2007.

Nesse post, vou te contar um pouco sobre a história desse lugar, dar detalhes e informações importantes para a visita, e te mostrar lindas fotos do Palácio Nacional da Pena que registrei enquanto estava passeando por lá.

Vamos nessa?

FSV resume pra você:

  • Compra de Ingressos: site oficial Parques de Sintra, Civitatis ou Get your Guide. Escolha o ingresso Palácio & Parque. Ingressos antecipados comprados no site oficial têm desconto de 15%.
  • Preços dos Ingressos (2024): Adulto: €20. Jovem/Sénior: €18 . Criança (<6 anos): gratuito. Ingresso Família: €65.
  • Horários de Funcionamento: Parque: 9h às 19h (última entrada às 19h). Palácio: 9:30h às 18:30h (última entrada às 18h).
  • Ingresso é vendido com data e hora marcada; não há tolerância para atraso.
  • Transporte e Acesso: Proibido acesso de carros particulares desde 2021. Use o ônibus Autocarro n.º 434 (Scotturb) ou caminhada.
  • Duração e Dicas da Visita: Reserve cerca de 4h para a visita completa. Vista-se confortavelmente.
O que você vai ver nesse post: clique para ver o índice

Como comprar ingressos para o Palácio da Pena?

Os ingressos do Palácio Nacional da Pena podem ser comprados pelo site oficial Parques de Sintra, ou ainda por operadoras de ingressos reconhecidas e seguras, como Get Your Guide e Civitatis (esta oferece pagamento em real).

Você pode escolher entre dois tipos de ingresso: Palácio & Parque ou apenas Parque. Escolha sempre o ingresso Palácio & Parque, pois só esse dá direito a visitar o interior do Palácio da Pena em Sintra.

Palácio Nacional da Pena
Palácio Nacional da Pena. Foto: Fui ser viajante

Recomendo muito que compre o bilhete antecipado, por dois motivos:

  • evitar as filas (ninguém merece perder tempo em filas e elas ficam piores nos meses de alta temporada / verão)
  • o ingresso antecipado é vendido com desconto de 15% no site oficial (mínimo de 3 dias de antecedência)

O valor do ingresso para o Palácio Nacional da Pena em 2024 é o seguinte:

  • Adulto (18-64 anos) – €20
  • Jovem (6-17 anos) – €18
  • Sénior (65+ anos) – €18
  • Criança (<6 anos) – entrada gratuita
  • Ingresso Família (2 Adultos 18-64 anos + 2 Jovens 6-17 anos)  – €65

Você também pode optar por incluir no seu ingresso alguns adicionais:

  • Transfer entre a entrada do parque e a portaria do palácio: €3 (€2.85 na compra antecipada), e crianças menores de 6 anos não pagam. A caminhada leva cerca de 30 minutos e é uma boa subida, por isso o microônibus adianta bastante a vida.
  • Audioguia (preços diferentes, dependendo de quais atrações você incluir no combo do audioguia).

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Horário de funcionamento e ingressos com hora marcada

A visita ao Palácio Nacional da Pena funciona todos os dias. Os horários de funcionamento do Parque e Palácio Nacional da Pena são os seguintes:

  • Parque: abre às 9h da manhã e fecha às 19h (última entrada às 19h)
  • Palácio Nacional da Pena: abre às 9:30h e fecha às 18:30h (última entrada às 18h)

Há uma bilheteria na entrada do parque (no canto direito aqui da foto você pode ver), e o palácio fica no interior do parque, a uma distância de aproximadamente 30 minutos de caminhada dessa portaria.

Palácio Nacional da Pena
Entrada do Parque – Palácio Nacional da Pena. Foto: Fui ser viajante

Minha recomendação é ir com roupas confortáveis, porque a caminhada de 30 minutos inclui algumas subidas.

Existe um serviço de transporte elétrico – Hop On Hop Off – que faz esse trajeto. Para ter direito a usar, é preciso pagar à parte. Você pode adquirir esse bilhete na hora, ou com antecedência pelo site Parques de Sintra.

Palácio Nacional da Pena. Foto Fui ser viajante
Palácio Nacional da Pena. Foto Fui ser viajante

Fique atento: o ingresso do Palácio Nacional da Pena é vendido com data e hora marcada.

E atenção: a hora indicada no bilhete corresponde à hora de entrada no Palácio Nacional da Pena, e não à hora de entrada no parque.

E não há tolerância para atraso. Você precisa estar na entrada do Palácio na hora marcada no bilhete.

Se programe para chegar cedo, para não precisar passar correndo entre a entrada do parque e a portaria do Palácio, nem correr o risco de perder seu bilhete.

Como chegar ao Palácio da Pena em Sintra?

Se você está no centro de Sintra, para chegar ao Palácio Nacional da Pena a melhor opção é usar a linha de ônibus circular que percorre todo o trajeto da Serra de Sintra: Autocarro n.º 434 (Scotturb).

A saída é da estação ferroviária.

Procurando onde se hospedar no centro de Sintra? Veja 4 hotéis que valem a pena:

Quando visitamos o Palácio de Sintra pela primeira vez, ainda era possível ir de carro e estacionar em um dos estacionamentos demarcados, ou mesmo nos pequenos espaços que sobravam nos cantos da estrada.

Palácio Nacional da Pena
Palácio Nacional da Pena. Foto: Fui ser viajante
Palácio Nacional da Pena
Palácio Nacional da Pena. Foto Fui ser viajante

Mas a verdade é que isso gerava uma baita confusão. A serra de Sintra é estreita e sinuosa, eram poucas vagas e muitos motoristas tentando estacionar (nem sempre nos locais permitidos).

Com isso, desde 2021 a direção dos parques de Sintra decidiu proibir o acesso de carros particulares ao Palácio Nacional da Pena – e aos demais monumentos na Estrada da Pena.

O que eles recomendam é usar o ônibus, ou para os mais dispostos é possível fazer o percurso a pé, subindo a estrada ou por meio de trilhas.

A caminhada pode ser um pouco desafiadora, com uma inclinação de cerca de 15 graus em alguns trechos, mas a vista ao longo do caminho pode ser uma recompensa para o esforço.

Palácio da Pena em vídeo

Durante essa visita, gravamos um vlog mostrando detalhes do Palácio da Pena, então se você gosta de conhecer os lugares por meio de imagens, confira o vídeo que publicamos em nosso canal do Youtube:

Quanto tempo dura a visita ao Palácio?

Para visitar o Palácio da Pena com calma, podendo ver todas as salas e instalações, recomendo que reserve cerca de 4h do seu dia.

Você vai ter o tempo da caminhada para acessar o palácio, mais o tempo de percorrer todas as salas, quartos e demais dependências do palácio, além de passear pelos jardins e tirar fotos (muitas fotos, eu garanto!).

Não vale a pena ir com pressa ou correria. O lugar é lindo, tem uma riqueza imensa de detalhes e muita história pra contar. Vá com tempo e aproveite sua visita.

O que ver no Palácio da Pena?

O Palácio Nacional da Pena é aquele tipo de lugar que merece ser visitado sem pressa. Tanto no seu exterior quanto no seu interior, há tanta beleza, riqueza e detalhes, que minha dica é ir realmente com tempo para apreciar.

Entre os maiores destaques da visita ao Palácio Nacional da Pena, temos:

Vista dos jardins e do exterior do Palácio da Pena

Quando estiver chegando ao Palácio da Pena, você já vai ser imediatamento impactado pelas suas cores vibrantes, e pela riqueza de detalhes da construção.

Palácio Nacional da Pena
Palácio Nacional da Pena. Foto: Fui ser viajante

Outra coisa que chamou minha atenção é a localização privilegiada do palácio, no topo da serra e cercado por uma densa vegetação.

Parece que estamos entrando num lugar mágico, especial. Não foi à toa que este lugar é a atração mais visitada de Sintra. O Palácio Nacional da Pena é realmente especial. De tirar o fôlego.

Palácio Nacional da Pena
Palácio Nacional da Pena. Foto: Fui ser viajante
Palácio Nacional da Pena
Palácio Nacional da Pena. Foto: Fui ser viajante

Porta de Alhambra

Para entrar no complexo do Palácio, você deve passar pelo Arco Árabe. Conhecido como Porta de Alhambra, ele foi inspirado na arquitetura arabesca da Porta da Justiça em Granada (Espanha).

D. Fernando construiu este palácio à maneira dos castelos românticos que estavam em moda na Alemanha, mas incluiu também detalhes de outras culturasl, como a influência mourisca tão forte na Península Ibérica.

O arco tem estilo mourisco, com azulejos ornamentados e apresenta gárgulas em forma de crocodilos nos cantos.

Palácio Nacional da Pena
Palácio Nacional da Pena. Foto: Fui ser viajante

Terraço das Cocheiras e Porta Monumental

Ao passar pela Porta de Alhambra, você vai acessar o Terraço das Cocheiras. Originalmente, aqui ficavam as cocheiras no piso térreo e quartos de criados no piso superior.

Terraço das Cocheiras palácio da Pena
Terraço das Cocheiras – Palácio da Pena. Foto: Fui ser viajante

Do pátio, você pode ver a Cruz Alta, erguida no ponto mais alto da Serra de Sintra, a 528 metros acima do nível médio da água do mar.

E aqui é possível ver outra fonte de inspiração de D. Fernando para a construção do Palá: as culturas dos destinos visitados por meio das Navegações Portuguesas, como a Índia.

Observe as janelas: há palas sobre cada uma. Estas estruturas são muito presentes na arquitetura da Índia, para proteger as janelas das fortes chuvas na época das monções.

Palácio da Pena - Sintra
Palácio da Pena – Sintra.

Também há um miradouro de canto, com uma bela cúpula, como era costume nas fortalezas do norte da Índia.

Porta Monumental

Olha a quantidade de detalhes nessa portão! O arco triunfal foi construído com uma fusão de estilos, utilizando diversos elementos arquitetônicos portugueses do século XVI (mesmo século em que foi construído o mosteiro).

Se olhar com atenção e tiver boa memória, vai lembrar que as guaritas laterais lembram às da Torre de Belém. E a fachada com pontas de diamante são muito similares à da Casa dos Bicos em Lisboa.

Palácio Nacional da Pena
Palácio Nacional da Pena. Foto: Fui ser viajante

Quando passar pela Porta Monumental, você vai acessar a ponte levadiça e em seguida um túnel, que vai te levar até os pátios superiores e alas residenciais.

Palácio Nacional da Pena
Palácio Nacional da Pena. Foto: Fui ser viajante

Terraço do Tritão

O túnel vai te levar até o Terraço do Tritão, que dá acesso às duas partes do Palácio da Pena. Para um lado, o antigo monastério, e para o outro, o Palácio Novo.

O nome do terraço não é à toa. Observe a foto abaixo, e encontre no canto direito a figura mitológica de um tritão.

Terraço do Tritão
Terraço do Tritão. Foto: Fui ser viajante

Esse monstro mitológico é meio homem, meio peixe, e guarda o pórtico que leva até a parte do Palácio Novo.

A fachada onde ele está inserido também tem representações de dois mundos.

O aquático está representado no parte de baixo, com conchas e corais, e o terrestre, na parte superior, com uma árvore que nasce na cabeça do tritão e videiras que se enlaçam com a janela.

O Palácio Antigo (pintado em vermelho)

A obra de restauro do antigo mosteiro levou a ampliação de diversas salas, de forma a adaptar os espaços para o uso residencial da monarquia.

Mas a essência do antigo mosteiro foi mantida, então até hoje é possível ver alguns elementos-chave de um mosteiro dos jerônimos, como claustro, sala de jantar, sacristia e uma capela.

Além desse movimento de preservação, novas estruturas foram adicionadas, como o Terraço da Rainha e a Torre do Relógio.

Claustros Manuelinos

Construído em meados de 1511, o claustro de dois andares era o coração da vida no mosteiro, e sua estrutura foi preservada, sendo adaptado para os usos do palácio de D. Fernando II.

No piso inferior foram colocados os apartamentos do Rei, enquanto os apartamentos da Rainha estão localizados no andar superior.

As galerias laterais do antigo claustro se encontram nesse lindo pátio aberto, revestido de azulejos.

Claustro Manuelino
Claustro Manuelino. Foto: Fui ser viajante

A partir do claustro, você pode ter acesso à Sala de Jantar da Família Real e à dispensa.

Sala de Jantar e copa

A sala de jantar fica no local onde antes funcionava o refeitório conventual. Foi adaptado por D. Fernando II para ser o local das refeições da família real.

Um destaque dessa sala é a mesa, que era perfeitamente adaptável ao tamanho dos convivas, sendo redonda na sua forma mais reduzida, mas extensível até acomodar 24 comensais.

Sala de Jantar Palácio da Pena
Sala de Jantar Palácio da Pena. Foto: Fui ser viajante

Capela

A capela do Palácio, dedicada a Nossa Senhora da Pena, é uma homenagem à primeira capela construída hoje onde fica o palácio. Possui uma pequena nave com teto abobadado gótico e paredes adornadas com azulejos do século XVI.

Quarto de D. Fernando II

O plano inicial de D. Fernando II eram construir aposentos para si e para D. Maria II no Torreão no Palácio Novo. Mas a rainha morreu antes das obras nessa ala serem finalizadas.

Com isso, o rei decidiu permanecer no antigo convento, ocupando este quarto com vista para o Castelo dos Mouros.

Quarto de D. Fernando
Quarto de D. Fernando. Foto: Fui ser viajante
Quarto de D. Fernando
Quarto de D. Fernando. Foto: Fui ser viajante

Uma curiosidade é que, depois que decidiu se casar novamente, D. Fernando rompeu com um costume da época, e decidiu partilhar esse quarto com a condessa d’Edla, com quem se casou em 1869.

Apartamentos do rei Carlos I e da Rainha Amélia

O rei Fernando II usava esse espaço para sala de chá, mas quando o Rei Carlos entrou no poder, escolheu colocar seus aposentos bem aqui, na antiga Casa do Capítulo do mosteiro.

Além desta sala, ele anexou também as salas vizinhas para seu uso privado, e entre estas estavam os quartos ocupados por seu camareiro (chamberlain) e valete, que estavam sempre com o rei.

Esse espaço sofreu muitas modificações ao longo dos anos, e seu mobiliário original foi perdido. Muito do que se vê aqui é uma reconstituição do quarto com mobiliários comprados pela Coroa Portuguesa.

Por sua vez, a Rainha D. Amélia tinha seus quartos no piso superior, área muito nobre do Palácio da Pena, que no passado tinham sido os quartos do Rei D. Fernando e da Condessa d’Edla.

Comparando os tamanhos dos quartos, os aposentos da rainha no piso superior eram bem mais que os aposentos do rei Carlos I no piso inferior.

Além do quarto da rainha, o piso superior também abrigava espaço para o quarto do veador (espécie de secretário da rainha) e para suas damas de companhia.

O mobiliário que permanece na casa era o usado pelo veador António de Melo (9º Conde da Sabugosa), com uma cama de madeira pau-santo, armário de colunas torsas e escrivaninha.

Aposentos da Rainha D. Amélia
Aposentos da Rainha D. Amélia. Foto: Fui ser viajante

Uma curiosidade é que durante o governo do rei Fernando II, quando este se tornou viúvo e decidiu de casar pela segunda vez com a Condessa d’Edla, eles decidiram romper com a tradição de quartos separados, e dormiam juntos.

Na época da Condessa d’Edla,, ela usava esse espaço do quarto do veador para toilette, visto que dividia o quarto principal com o rei Fernando II.

Terraço da Rainha

Ligado diretamente ao quarto da rainha Amélia no piso superior, temos o terraço da rainha.

Os monarcas Carlos e D. Amélia gostavam muito desse terraço, e dá pra entender o porquê! A vista é espetacular! Em dias de céu limpo, é possível avistar até Lisboa e o oceano!

Terraço da Rainha
Terraço da Rainha. Foto: Fui ser viajante

Também é possível avistar a Cruz Alta, o ponto mais elevado da Serra de Sintra, a 528 metros acima do mar.

Nos meses de verão, até hoje é aberto um toldo sobre a estrutura metálica original, permitindo ficar à sombra e apreciar a paisagem, como fazia a monarquia!

Terraço da Rainha
Terraço da Rainha. Foto: Fui ser viajante

O Novo Palácio (pintado em amarelo)

As construções da época da ampliação do Palácio da Pena podiam ser acessadas cruzando a porta sob o Arco de Tritão e subindo a escada das Cabaças.

Essas escadas levam à Sala de Recepção, que foi concluída em 1854. Criada pelo cenógrafo italiano Paolo Pizzi, a sala incorpora diversos elementos arabescos.

A partir daí, saímos explorando as outras partes dessa área:

Sala dos Arabescos

Essa sala tem lindas decorações de inspiração mourisca, com arabescos tão cheios de detalhes, que meu pescoço ficou até dolorido de tanto que olhei para cima!

É um dos melhores lugares para perceber a influência islâmica na arquitetura do palácio.

Sala dos Arabescos Palácio da Pena
Sala dos Arabescos Palácio da Pena. Foto: Fui ser viajante

Salão Nobre

O Salão Nobre é a sala de recepção principal, decorada com móveis luxuosos e tapeçarias requintadas.

Este espaço era utilizado para grandes eventos e recepções oficiais.

Salão Nobre Palácio da Pena
Salão Nobre Palácio da Pena. Foto: Fui ser viajante

Sala dos Veados

Este salão circular tem um teto abobadado e janelas bem grandes, mas o que chama atenção mesmo é a decoração. Há diversas cabeças de veado nas paredes, refletindo a paixão pela caça dos monarcas.

Sala dos Veados
Sala dos Veados. Foto: Fui ser viajante

Cozinha

Essa era a maior cozinha do Palácio da Pena.

É possível visitar também a cozinha do Palácio da Pena, que conserva dois dos três fogões originais e inúmeros objetos de cobre, como tachos, panelas, frigideiras, peixeiras e chocolateiras.

Cozinha do palácio da Pena
Cozinha do palácio da pena. Foto: Fui ser viajante

Pátio dos Arcos

Um dos lugares mais lindos do Palácio da Pena, na minha opinião.

Pário dos Arcos Palácio da Pena
Pário dos Arcos Palácio da Pena. Foto: Fui ser viajante

Os arcos de cores vibrantes são um dos pontos mais fotografados do palácio. E realmente, esse lugar rende fotos incríveis!

Este pátio oferece vistas panorâmicas deslumbrantes de Sintra e até bem mais longe.

Pário dos Arcos Palácio da Pena
Pário dos Arcos Palácio da Pena. Foto: Fui ser viajante
Pário dos Arcos Palácio da Pena
Pário dos Arcos Palácio da Pena. Foto: Fui ser viajante

Jardim da Pena (Parque da Pena)

Os jardins que circundam o palácio também são impressionantes, e foram pensados em cada detalhe.

São cerca de 85 hectares, onde foram plantadas árvores e plantas de diferentes partes do mundo.

Há lagos e fontes, além de algumas construções, como:

  • Chalet da Condessa d’Edla;
  • Estátua do Guerreiro;
  • Estátua do Rei Fernando II;
  • Mesa da Rainha;
  • Cruz Alta;
  • Gruta do Monge;
  • Jardim das Camélias;
  • e muitos outros.

Dicas úteis para quem vai visitar o Palácio da Pena

  1. Chegue cedo: Para evitar as multidões, porque ao longo do dia o palácio vai ficando mais e mais cheio
  2. Vista-se confortavelmente: A caminhada até o palácio pode ser íngreme.
  3. Reserve pelo menos 3:30h ou 4h para a visita: O palácio e os parques ao redor são enormes e valem uma visita sem pressa!

Qual a história do Palácio da Pena em Sintra?

A construção do Palácio Nacional da Pena começou no século XIX, quando D. Fernando II decidiu construir seu palácio de verão no topo da Serra de Sintra em 1836.

Mas o local onde está o Palácio já viveu muita história antes disso.

No século XII, havia sido construída ali uma capela, dedicada a Nossa Senhora da Pena.

No século XVI, D. Manuel I construiu um mosteiro nesse mesmo local, que foi transformado em ruínas com o terremoto de 1755 (esse sismo destruiu a cidade de Lisboa quase inteira e atingiu também outras regiões de Portugal).

Palácio Nacional da Pena
Palácio Nacional da Pena. Foto: Fui ser viajante

Apesar das condições da construção, o mosteiro continuou em uso por mais quase 100 anos, até 1834, quando as ordens religiosas foram extintas em Portugal e ele foi abandonado.

Dois anos depois, em 1836, D. Fernando II comprou o mosteiro em ruínas e as terras ao redor, na intenção de construiur ali um palácio de verão para a família real.

Inicialmente, ele decidiu realizar reparos no antigo convento, remodelando o piso superior, e transformando as 14 celas em salas maiores com teto abobadado.

Num segundo momento, decidiu ampliar o Palácio da Pena com a ajuda do arquiteto Barão Wilhelm Ludwig von Eschwege. Realizou a construção de uma ala nova (Palácio Novo), com salas ainda maiores.

Quem vê de fora pode perceber esses dois momentos da construção. A parte do antigo mosteiro está pintada de rosa velho, e a ala do Palácio Novo está pintada de amarelo ocre.

Palácio Nacional da Pena Sintra Portugal
Palácio Nacional da Pena Sintra Portugal. Foto: Fui ser viajante
Palácio Nacional da Pena
Palácio Nacional da Pena. Foto: Fui ser viajante

Além dessas duas partes da construção, ainda existe uma terceira estrutura arquitetônica, onde você pode observar as torres de vigia, a ponte levadiça e o túnel de acesso ao palácio.

Sem dúvidas, a arquitetura do palácio é seu maior destaque, combinando influências manuelinas e mouriscas, com cores vibrantes que quebram todo nosso imaginário de palácios.

Uma construção exótica, que é considerada por muitos a maior expressão do romantismo arquitetônico português do século XIX.

D. Fernando também desenhou o parque ao redor do palácio, plantando árvores de todos os continentes e criando trilhas. Ali foram plantadas diversas camélias asiáticas, que se tornaram um símbolo do inverno em Sintra.

O palácio também foi utilizado por outros monarcas de Portugal, incluindo D. Carlos I e D. Amélia, até a Proclamação da República em 1910.

Palácio Nacional da Pena
Palácio Nacional da Pena. Foto: Fui ser viajante

Neste mesmo ano, o Palácio da Pena foi declarado Monumento Nacional, e passou a fazer parte do Patrimônio Mundial da UNESCO em 1995.

Desde 2000, o palácio é administrado pela Parques de Sintra, que organiza a venda de ingressos e faz todo o trabalho de preservação, do palácio, do parque e de outros monumentos na região, como o Castelo dos Mouros.

Vale a pena visitar o Palácio da Pena?

A visita ao Palácio da Pena é uma experiência inesquecível. Com sua arquitetura única, jardins exuberantes e vistas panorâmicas, é fácil entender por que este é um dos locais mais visitados de Portugal.

Planeje sua visita com antecedência, escolha o tipo de ingresso que mais lhe convém e prepare-se para uma viagem ao passado real de Portugal.

Fotos do Palácio da Pena em Sintra

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Lila Cassemiro
Klécia Cassemiro (Lila, para os amigos) é fotógrafa, videomaker e editora de conteúdo no blog Fui Ser Viajante. Também é sommelier de cervejas, formada pelo Instituto Science of Beer. Viajante geminiana e curiosa, é especialista em desenhar roteiros fora do óbvio e descobrir os segredos mais bem escondidos de cada destino.
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