Comida italiana: pratos típicos da Itália para provar na viagem!

A Itália é um destino famoso por sua arte, história e arquitetura, e está repleta de monumentos importantes que todos querem conhecer. Mas, cá entre nós, uma das maiores contribuições desse povo para o mundo é a comida italiana.

Como não amar um prato de comida típica da Itália?

Todos nós conhecemos e temos uma relação afetiva com diversas comidas tradicionais da Itália, como pizza, lasanha e até com o famoso gelato, o “sorvete” italiano.

Esses são apenas alguns exemplos das deliciosas comidas italianas que são apreciadas em todos as partes do mundo.

Mas a culinária italiana vai muito além, com pratos que você talvez ainda nem tenha ouvido falar.

Preparado para fazer uma viagem gastronômica deliciosa nesse post? Confira o que você precisa experimentar quando viajar pela Itália.

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Comida italiana: descubra quais são os pratos típicos da Itália?

Nesse texto, queremos te apresentar algumas comidas italianas típicas e deliciosas. Provavelmente, você já provou algumas. E tenho certeza que vai querer experimentar todas as outras que ainda não conhece!

Para facilitar sua pesquisa, organizamos a lista por tipo de comida italiana:

• massas e pães
• charcutaria e molhos
• carnes, sopas e vegetarianos
• doces e sobremesas

Comida italiana: Massas e pães

Pizza

Vamos começar pelo óbvio? Quando se pensa em pizza, é inevitável que pensemos em Itália.

É bem verdade que há uma discussão por aí, onde dizem que esse prato amado no mundo inteiro não foi inventado na Itália, e sim na China, muitos anos antes.

Porém, não vamos entrar nesse mérito, pois uma coisa é certa: a pizza está em todos os cantos da Itália!

A pizza é um prato típico italiano que ficou popular no mundo todo – e até já foi reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

Ainda sobre sua origem controversa, diz-se que a pizza italiana foi criada em Nápoles, no sul da Itália, no final do século XVIII, em homenagem à rainha da Itália, Margherita di Savoia.

Não é à toa que a pizza margherita é a mais famosa por lá. A receita de pizza margherita é uma das mais simples, com seu molho de tomate, mozzarella e manjericão, lembrando as cores da bandeira nacional italiana.

Outra coisa importante a saber é que a pizza muda um pouco, dependendo da região da Itália onde for produzida.

Por exemplo, a pizza tradicional de Nápoles apresenta-se com uma “cornicione” (a borda) alta e mais baixa no centro, sendo assada em forno a lenha.

Os italianos também distinguem entre a pizza vermelha (com molho de tomate) e a branca (que não tem molho de tomate, mas pode ser acompanhada de outros ingredientes).

Tradicionalmente, a pizza italiana é servida como porção individual (mas é uma porção bem farta). Por seu tamanho, leva bem menos tempo para ficar pronta.

Além disso, muitas coberturas bem comuns pra nós são consideradas quase uma “heresia” para os italianos.

A autêntica pizza italiana é preparada com os melhores ingredientes, por isso se você for um adepto do ketchup em tudo, tenha em mente que colocar esse condimento por cima da pizza na Itália é considerado uma ofensa nacional!

O destaque deve ser sempre para o sabor dos ingredientes, demonstrando confiança na qualidade dos produtos usados para fazer esse prato típico da Itália.

Espaguete Carbonara

Um prato que, à primeira vista parece simples, mas que exige toda uma técnica no preparo para que seja servido à perfeição. O espaguete à carbonara é uma das massas mais famosas da gastronomia italiana!

Diferentes regiões da Itália terão formas de preparo e molhos diferentes que acompanham o espaguete, mas na região do Lácio, o carbonara é um dos preparos mais tradicionais.

Por isso, esse prato é muito associado à cidade de Roma, e pode ser uma ótima dica de o que comer em Roma durante a sua viagem.

Leia também: O que fazer em Roma em 3 dias

Esse prato típico da culinária romana é feito com ingredientes simples como ovos, queijo pecorino romano, guanciale (bochecha de porco curada) e pimenta-do-reino.

Muitas vezes, vemos pessoas tentando reproduzir o prato e usando bacon no lugar do guanciale – já fica o aviso para você, isso também é outra heresia para um romano mais conservador.

A cozinha italiana é um paraíso de pratos de massa no geral, por isso é difícil escolher apenas um prato, mas o carbonara é uma excelente escolha se você quer provar o melhor da autêntica culinária italiana quando visitar Roma.

Ravióli

Massa é o que mais se vê na Itália, fato. É difícil comer todas as variações, acredite, pois são muitas. Aqui tem outra que você não deve deixar passar: o ravióli.

Esse prato tradicional na Itália pode ser encontrado em várias regiões do país. No entanto, ele é particularmente associado ao norte da Itália, especialmente na região da Emília-Romanha, e também na Ligúria.

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O ravioli é um prato versátil que pode variar bastante em termos de recheios e molhos, dependendo da região italiana onde for preparado.

Na Ligúria, por exemplo, o recheio costuma incluir ingredientes como ervas, queijo e carne. Já na Emília-Romanha, o ravioli é frequentemente recheado com ricota e espinafre, e servido com manteiga e sálvia.

De acordo com a tradição, esta comida italiana foi inventada no século XIV, quando os italianos cozinhavam ovos batidos, queijo e ervas junto com um caldinho.

É uma receita de comida italiana associada à Quaresma, aquele período de jejum de 40 dias dos católicos, que é a religião da maior parte da população da Itália.

Fettuccine

E já que estamos falando de ‘tipos de macarrão’, fizemos esse combo que nós, brasileiros, conhecemos bem.

Mas é sempre bom lembrar que são comidas típicas da Itália e valem a pena serem consumidas em seu preparo mais tradicional, numa autêntica cantina italiana durante a sua viagem!

Começando pelo fettuccine, que é uma massa da culinária italiana muito tradicional na região do Lácio, especialmente na cidade de Roma.

Seu nome, traduzido do italiano, significa pequenas fitas. Trata-se de uma massa longa, larga e achatada, que é comumente usada em pratos com molhos mais espessos e cremosos.

Alguns exemplos são o famoso fettuccine alfredo ou molhos à base de carne, já que sua largura permite absorver melhor os molhos.

Linguine

Muitos dizem que o fettuccine se parece muito com o linguine. No entanto, não são a mesma coisa, existem algumas diferenças.

O linguine é uma massa longa e fina, semelhante ao espaguete, mas um pouco mais achatada. Seu nome significa “pequenas línguas” em italiano, o que descreve bem sua forma levemente oval e achatada.

Essa massa é originária da região costeira da Ligúria, no noroeste da Itália, onde é frequentemente servida com molhos de frutos do mar ou pesto, um molho típico da região feito de manjericão, alho, pinoli, queijo e azeite.

Pappardelle

Por usa vez, a região da Toscana nos deu o pappardelle, que é uma massa tradicional italiana conhecida por seu formato largo e achatado, similar ao fettuccine, mas com tiras ainda mais largas.

O nome “pappardelle” deriva do verbo italiano “pappare,” que significa “devorar com entusiasmo,” o que reflete o prazer associado a saborear este prato.

Na Toscana, a culinária é famosa por pratos rústicos e saborosos, e o pappardelle se encaixa perfeitamente nesse contexto. Tradicionalmente, essa massa é feita à mão, o que confere a ela uma textura e espessura únicas.

O pappardelle é ideal para ser servido com molhos robustos e consistentes, que aderem bem à sua superfície ampla.

Na Toscana, o pappardelle é frequentemente acompanhado de ragùs à base de carne, como o ragù de javali ou o ragù de lebre, que são molhos ricos e saborosos, típicos da região.

Mas o prato também pode ser encontrado em versões com vegetais.

Lasanha

A lasanha é outro prato tradicional italiano mundialmente popular, que foi adaptado em diversas culturas.

Sua origem pode ter sido em Nápoles ou Emília-Romanha (depende de quem está contando a história). Nas duas regiões, você ainda pode encontrar a versão autêntica do prato.

Se você por alguma razão ainda não conhece uma lasanha (sinto muito por você), vou tentar descrever o prato (e você aí do outro lado tente não salivar na tela):

A lasanha consiste em ragù de carne e legumes dispostos em camadas, junto com a massa e molho bechamel, coberto com queijos (na maioria das vezes parmesão ou mozzarella) e assado no forno.

Uma curiosidade, é que a lasanha não era tradicionalmente feita com tomate, pois foi inventada bem antes de os tomates serem importados do Novo Mundo para a Europa, o que ocorreu somente no século XVI.

Para o ragu, em vez disso, os italianos utilizavam sabores ricos do caldo de carne, complementados pelo vinho tinto. Até hoje, esse modo de fazer lasanha é muito usado nos preparos tradicionais dessa comida italiana.

A versão “branca” da lasanha é preparada sem molho de tomate, enquanto na vegetariana a carne costuma ser substituída por abobrinha ou espinafre.

É tipicamente um prato caseiro, com infinitas variações de acordo com a região e a tradição local.

Contudo, ao visitar Nápoles, você não pode deixar de experimentar a versão ‘original’ do prato, da qual eles se orgulham tanto.

Da mesma forma, a lasanha de Bolonha também merece sua atenção. Afinal, não é à toa que o molho à bolonhesa é um dos mais utilizados no preparo na lasanha, não é mesmo?

Risoto

Embora a Itália não seja particularmente conhecida por seus pratos de arroz, o risoto é uma parte interessantíssima da cozinha tradicional italiana.

A origem desse prato italiano está intimamente ligada à região da Lombardia, no norte da Itália. Isos em meados do século XVI, quando o arroz começou a ser cultivado na região do Vale do Pó, no norte da Itália.

Esse vale tem as condições ideais para o cultivo de arroz, especialmente das variedades de grãos curtos e médios, como o Arborio, Carnaroli e Vialone Nano.

Esses são os arrozes perfeitos para fazer risoto, devido à sua alta capacidade de absorver líquidos e liberar amido, resultando na textura cremosa característica do prato.

Especificamente, a cidade de Milão é frequentemente citada como o berço do risoto, onde uma das versões mais famosas do prato, o risotto alla milanese, foi criada.

A história conta que o risoto alla milanese surgiu em 1574, quando um aprendiz de vidraceiro supostamente adicionou açafrão ao arroz durante um banquete de casamento, criando essa especialidade de Milão.

Com o tempo, o risoto se espalhou por outras regiões do norte da Itália, como o Piemonte e o Vêneto, onde surgiram variações regionais. Cada região trouxe suas próprias influências, incorporando ingredientes locais.

Por isso, hoje em dia vemos risotos dos mais diferentes tipos, levando na receita carnes, peixes e frutos do mar, cogumelos ou mesmo legumes, dependendo da região.

Na Itália, o risoto é tradicionalmente servido como primo piatto (primeiro prato) na Itália, antes do prato principal.

Arancino

O Arancini (ou o termo mais usado por aqui, Arancino) surgiu na região da Sicília, como uma forma de aproveitar as sobras do risoto, criando um lanche exclusivamente italiano.

Trata-se de bolas de arroz recheadas, cobertas de farinha de pão ralado, que então são fritas até ficarem com uma cor marrom dourada.

Existem inúmeras variações de recheio, dependendo da região e até mesmo da cidade da Itália onde é produzido.

Na Sicília, os recheios mais comuns são ragù (o mais tradicional, que leva carne moída, ervilhas, molho de tomate e às vezes queijo), arancini al Burro (presunto cozido e queijo, espinafre e ricota e melanzane (berinjela).

Já em Nápoles, os mais tradicionais são recheados com queijo mozzarella e molho de tomate (lembrando um pouco a pizza napolitana) e o arancini alla parmigiana (recheados com molho de tomate, berinjela e queijo).

Agora surpreendente mesmo é o recheio do Arancini em Roma, onde ele pode ser preparado com carbonara (ovos, queijo pecorino romano, pancetta), trazendo o sabor do famoso prato de massa para o arancini.

Focaccia

A focaccia é um pão tradicional italiano que tem suas origens na antiga Roma.

Originalmente, a focaccia era um alimento simples e rústico, feito com ingredientes básicos como farinha, água, sal e azeite, sendo um item comum na dieta dos camponeses.

Seu nome deriva do latim “focus”, que significa “assado no fogo”, referindo-se à forma como o pão era originalmente preparado em lareiras.

A focaccia é frequentemente associada à região da Ligúria, no noroeste da Itália, onde a “focaccia alla genovese” (focaccia de Gênova) se tornou famosa.

No entanto, variações da focaccia podem ser encontradas em várias partes da Itália, cada uma adaptada aos ingredientes e tradições locais.

Este ‘pão achatado’ e macio tem uma massa parecida com a de uma pizza – porém mais leve e mais parecida com um pão – e pode ser encontrado em toda a Itália.

Dependendo da região do país, a focaccia pode ser consumida de diversas maneiras. Na Ligúria, é comum encontrá-la no café da manhã, acompanhada de café ou cappuccino.

Já na região dos vinhedos na Toscana encontramos a Schiacciata con l’uva – focaccia com uvas – feita com uvas recém-colhidas, esta focaccia é imperdível.

Outra que merece registro é a tradicional focaccia alla Barese de Bari, feita na região de Altamura com tomates suculentos, pelos quais a região é famosa.

Em outras regiões, ela pode ser servida como lanche ou entrada, muitas vezes coberta com alecrim, sal grosso, azeitonas, tomates ou cebolas.

Focaccias mais elaboradas, com recheios de queijo ou embutidos, também são populares.

Devido à sua versatilidade, a focaccia pode ser consumida sozinha, como acompanhamento de sopas e saladas, ou até usada como base para sanduíches.

Seu sabor simples, mas rico, torna a focaccia um dos pães mais apreciados e difundidos da culinária italiana.

Embora já seja bem fácil encontrar esse pão fora da Itália, nada se compara a provar essa comida italiana no seu país de origem.

Bruschetta

E já que estamos falando de um tipo de pão, se você é um grande fã dessa iguaria, a bruschetta é uma escolha perfeita para você.

É mais uma receita de comida italiana que vai acrescentar muito à sua experiência gastronômica e imersão na cultura da Itália durante seus dias de viagem. 

Brusquetas são pequenos pedaços de pão que são torrados para criar uma crocância e que levam por cima as mais diversas gostosuras, como queijos e charcutaria, além de ervas e especiarias.

É difícil escolher a combinação mais perfeita, mas uma bruschetta fica ótima com tomates, legumes e manjericão por cima. Um filete de azeite dá um toque final especial. O simples pode ser excepcional.

Comida italiana: charcuteria e molhos

Prosciutto

Prosciutto nada mais é que um tipo de presunto cru e curado a seco, cortado em fatias finas que é frequentemente servido como antepasto em refeições italianas.

Ele é feito a partir da coxa do porco e muitas vezes é servido enrolado em um palito de pão (grissini) ou com melão (estranho, eu sei).

Mas você também pode vê-lo muitas vezes sendo incluído em pratos de massa ou em recheios de outras carnes.

Você pode encontrar diferentes tipos de presunto nas diversas regiões italianas, sendo o mais famoso é o presunto de Parma, que é maturado por um período de até 24 meses em um processo de salga e secagem ao ar.

Pesto alla Genovese

O molho pesto foi criado em Gênova, na Liguria. Um molho tradicional, simples, mas tem toda uma técnica especial para ser preparado.

São 7 ingredientes essenciais: manjericão genovês, azeite extravirgem, de preferência da Riviera da Ligúria, queijo parmesão, queijo pecorino, pinolis ou nozes, alho e sal grosso. Bem específico, né?

É muito usado para temperar massas secas e recheadas ou para espalhar em croutons.

Comida italiana: carnes, sopas e pratos vegetarianos

Ribollita

Considerado um dos pratos mais famosos da Toscana, a Ribollita tem suas raízes no campo, tendo sido comida por servos e tradicionalmente preparada com sobras.

Ribollita é uma sopa feita de pão e vegetais como feijão canelone, repolho, cenoura, batata, cebola e aipo.

Os servos pegavam as sobras das refeições de seus senhores e ferviam os diferentes ingredientes para fazer uma refeição farta.

Os ingredientes são simplesmente adicionados a uma panela grande de água fervente e cozidos por uma hora, permitindo que o pão se desfaça em uma consistência espessa.

Eu diria que esse prato da culinária italiana poderia ser um primo bem distante da nossa feijoada, que por sua vez é uma comida de origem afro-brasileira que também surgiu preparada com sobras das mesas dos senhores.

É mais comumente encontrado na Toscana e é imperdível para os turistas que viajam para a região.

Melanzane alla parmigiana

Melanzane alla parmigiana ou parmigiana di melanzane (beringela à parmegiana) é uma opção de comida italiana para quem prefere pratos à base de vegetais.

É uma comida típica da Sicília e da Campânia, mas também consumida em outras regiões, como Parma e Nápoles.

Essa delícia é feita com berinjelas que primeiramente são fritas e depois assadas no forno, dispostas em camadas com molho de tomate, manjericão, alho e um ou mais queijos pecorino, mozzarella ou caciocavallo.

Sarde in saor

Sarde in Saor é um prato típico italiano que consiste em sardinhas assadas ou fritas. Ele é o carro chefe dos frutos do mar venezianos.

Os peixes são misturados com passas e nozes pignoli e cobertos com cebolas refogadas em azeite e vinagre. A base de vinagre é seguida por uma pitada de cebolas, o que dá um gostinho agridoce.

A história e a cultura de Veneza estão entrelaçadas com esse prato, que é servido frio ou à temperatura ambiente.

Bistecca alla Fiorentina

Esse bife (ou bisteca se você preferir) à moda florentina vem de vacas Chianina que são famosas em toda a Toscana por sua carne diferenciada.

Para o preparo, um bife bem suculento é grelhado com perfeição na brasa. Durante o processo, um pincel feito de alecrim é usado para besuntar a carne com azeite.

De acordo com as tradições, o bife é temperado usando apenas sal e pimenta e servido mal passado – os fãs de carne vermelha vão à loucura!

Essa belezura combina muito bem com um Brunello di Montalcino (vinho tinto super tradicional também da Toscana).

Carpaccio

Se você curte peixe ou carne crua, também tem opções pra você na culinária italiana e você não deve deixar passar um bom carpaccio.

Este prato teve origem na gastronomia veneziana. Foi feito pela primeira vez por volta de 1950 em Veneza por Giuseppe Cipriani.

A aparência é atraente, com fatias finas de carne bovina, vitela, salmão ou atum dispostas ordenadamente no prato. Esta é uma receita fantástica de aperitivo da cozinha italiana.

Dá pra sentir o frescor e o sabor autêntico dos frutos do mar e da carne. Para servir, pode acompanhar com um limão, vinagre, sal ou azeite.

Vitello Tonnato

O Vitello Tonnato é geralmente preparado durante os meses de verão na Europa, quando o paladar se abre para as opções de pratos frios.

Se você for à Itália na época do Natal, encontrará os italianos comendo muito Vitello Tonatto. O prato surgiu na região do Piemonte e os principais ingredientes dessa comida italiana são a vitela e o atum.

A vitela é cozida lentamente com vegetais e temperos, depois fatiada finamente e servida fria, coberta com o molho tonnato.

O atum é usado para preparar esse molho cremoso, que também leva suco de limão, pimenta, anchovas e alcaparras.

Esse prato italiano é frequentemente acompanhado por uma salada verde ou servido como antipasto.

A mistura de sabores é inusitada, mas muito apreciada, combinando a delicadeza da carne com a intensidade do atum e o toque ácido das alcaparras.

Todos os elementos vão se misturar e derreter na sua boca enquanto você vai ao céu e volta.

Comida italiana: doces e sobremesas

Sfogliatella

Agora entrando nos sabores mais doces, chegamos à sfogliatella. A sfogliatella é um doce tradicional da região de Campânia, no sul da Itália, e é especialmente associado à cidade de Nápoles.

A criação da sfogliatella remonta ao século XVII, quando foi inventada em um convento da Costa Amalfitana. Posteriormente, o doce se popularizou em Nápoles, onde se tornou um ícone da confeitaria local.

Seu nome, que significa “folhado” em italiano, descreve perfeitamente sua textura: camadas finas e crocantes de massa que se assemelham a folhas sobrepostas.

De certa forma, é semelhante a um croissant, só que com um formato um pouquinho diferente.

Existem duas variações principais da sfogliatella: a sfogliatella riccia, que tem a massa crocante e é mais comum, e a sfogliatella frolla, com uma massa mais macia e semelhante a uma massa de torta.

O recheio tradicional da sfogliatella é uma mistura de ricota, semolina, açúcar, frutas cristalizadas e essência de laranja ou baunilha, o que confere ao doce um sabor delicado e levemente cítrico.

Ela é assada até ficar dourada e crocante, resultando em uma combinação perfeita de texturas: a crocância da massa por fora e o recheio macio e cremoso por dentro.

A sfogliatella é geralmente servida polvilhada com açúcar de confeiteiro e é um clássico da pastelaria napolitana, apreciada como sobremesa ou acompanhamento de um café.

Apesar da mundialmente famosa reputação da Itália em pratos salgados, os italianos também têm uma propensão para doces, sendo a sfogliatella um dos mais famosos pratos típicos italianos.

Panettone

O Panettone é uma tradição do Natal italiano, originário da cidade de Milão, na região da Lombardia.

Acredita-se que sua criação remonta ao século XV, quando um jovem padeiro teria preparado um pão enriquecido como uma demonstração de amor.

Há ainda uma outra lenda, um cozinheiro na corte dos Sforza, em Milão, improvisou o panettone ao queimar uma sobremesa no banquete de Natal e usou ingredientes à mão para criar algo novo.

Seja qual for a origem exata, o panettone rapidamente se tornou um símbolo das festas natalinas na Itália.

Cada família italiana tem sua receita tradicional de panetone doce, que costumam fazer no Natal. A receita de panetone italiano costuma incluir raspas de limão, laranjas e chocolate.

Trata-se de um pão doce fermentado, repleto de frutas cristalizadas, passas e às vezes amêndoas, preparado numa forma alta e redonda. A textura é macia e leve, resultado de um longo processo de fermentação que pode levar dias.

Embora o panettone clássico seja o mais popular, há diversas variações modernas, incluindo recheios de chocolate, cremes ou versões com coberturas de amêndoas.

Hoje, o panettone é consumido não apenas na Itália, mas em todo o mundo, especialmente durante a temporada de Natal.

Tradicionalmente, ele é servido em fatias, acompanhado de café, vinho doce ou até com um creme de mascarpone, como é comum em algumas regiões italianas.

O panettone não é apenas uma iguaria deliciosa, mas também um símbolo de celebração, compartilhamento e tradição durante as festas de fim de ano.

Colomba di Pasqua

A Colomba di Pasqua é outro prato sazonal tradicional da Itália, que tem ficado cada vez mais popular pelo mundo, especialmente no Brasil.

Esse doce tradicional italiano é muitas vezes considerada o equivalente pascal do panettone.

Originária do norte da Itália, especialmente da região da Lombardia, a Colomba tem uma forma distinta de pomba (daí o nome “colomba”, que significa pomba em italiano).

Essa forma simboliza a paz e a ressurreição de Cristo, elementos centrais da celebração pascal.

A Colomba di Pasqua é preparada com uma massa leve e fermentada, semelhante à do panettone, mas com algumas diferenças importantes.

Enquanto o panettone é recheado com frutas cristalizadas e passas, a Colomba tradicional é decorada com uma cobertura crocante de amêndoas e açúcar, e algumas versões incluem pedaços de laranja cristalizada na massa.

Após um longo processo de fermentação, que dá à massa sua textura macia e leve, a Colomba é assada e servida durante o período da Páscoa, geralmente acompanhada de vinho doce ou café.

Tiramisu

Essa lista de sobremesas típicas italianas não estaria completa sem o tiramisu, uma das sobremesas italianas mais famosas e apreciadas no mundo.

Sua origem é relativamente recente, remontando à década de 1960, e é frequentemente atribuída à região do Vêneto, no norte da Itália, embora outras regiões, como Friuli-Venezia Giulia, também reivindiquem sua criação.

O nome “tiramisù” significa literalmente “levanta-me” ou “puxa-me para cima”, referindo-se ao efeito revigorante do café e do açúcar presentes na sobremesa.

Tradicionalmente, o tiramisù é feito com camadas de biscoitos savoiardi (conhecidos como ladyfingers) embebidos em café expresso, intercalados com um creme suave de mascarpone, ovos, açúcar e um toque de licor, como o marsala ou rum.

A sobremesa é finalizada com uma generosa camada de cacau em pó polvilhado por cima.

O tiramisù é servido gelado e é conhecido por sua textura leve e cremosa, combinada com o sabor intenso do café e o toque sutil de álcool.

Com o tempo, surgiram muitas variações do tiramisù, incluindo versões com frutas, chocolate e até adaptações sem café, mas a versão clássica continua sendo a favorita dos puristas.

Os italianos da região de Treviso foram os primeiros a fazer e apreciar este bolo que ficou bem comum em toda a Itália ao longo do tempo.

Literalmente, o nome tirami su, significa ‘me puxe para cima’ no sentido de ‘me anime’. E levando em conta a concentração de ingredientes, digamos, reconfortantes, é um nome muito bem escolhido!

Cannoli

Os cannolis são amados no sul da Itália, e ficaram ainda mais famosos pelo mundo todo com o filme O Poderoso Chefão, que imortalizou a famosa frase: “deixe a arma, pegue o cannoli”.

Hoje, é provável que você encontre cannoli em toda a Itália, embora tenham se originado no sul, perto da Sicília.

Eles são tubinhos de massa frita recheada com um doce cremoso tipicamente feito com queijo ricota adoçado e muitas vezes as extremidades abertas são polvilhadas com cidra cristalizada, lascas de chocolate ou cacau em pó.

Gelato

E não poderíamos encerrar a lista de outro jeito. O gelato é uma das sobremesas mais emblemáticas da culinária italiana!

Se começamos com a pizza, um dos pratos italianos mais famosos no mundo todo, é justo terminar com o gelato, a sobremesa que os italianos mais amam e que é sua marca registrada reconhecida em todos os cantos do planeta.

Sua origem remonta à antiguidade, com referências a sobremesas geladas já no Império Romano, mas o gelato como o conhecemos hoje começou a ganhar popularidade durante o Renascimento.

O que se acredita é que a cidade de Florença seja o berço do gelato moderno, com Bernardo Buontalenti sendo creditado por ter criado uma das primeiras versões da sobremesa, para a corte dos Médici no século XVI.

O gelato se diferencia do sorvete tradicional em vários aspectos.

Ele contém menos gordura, já que é feito com mais leite do que creme, e é batido a uma velocidade mais baixa, o que incorpora menos ar e resulta em uma textura mais densa e cremosa.

Além disso, o gelato é servido a uma temperatura ligeiramente mais alta do que o sorvete, o que intensifica o sabor.

Na Itália, o gelato é apreciado em qualquer época do ano e está disponível em uma infinidade de sabores, desde os clássicos, como baunilha e chocolate, até variações regionais e contemporâneas com frutas frescas, nozes e até ervas.

Comida italiana: qual a sua favorita?

A comida é uma das expressões mais sinceras de uma cultura. Ele define uma cultura local, refletindo ideias sobre o povo, sua economia, história e tradição.

Comida e vinho também são uma grande parte da experiência de viagem, e uma das coisas que mais curtimos em nossas viagens ao exterior.

É sempre delicioso (no amplo sentido da palavra) provar as comidas típicas de uma região e conhecer os melhores exemplos de especialidades regionais quando viajamos.

Os sabores podem desvendar tantos segredos sobre seu passado, como quem conquistou a região e quais ingredientes e influências trouxeram consigo.

As formas das massas, os tipos de pães tradicionais, os tipos de queijos elaborados – tudo fala da história daquela região.

E a Itália é um dos principais centros gastronômicos do mundo. Muitos diriam até ser o maior de todos. É natural procurar mais informações sobre o que comer na Itália quando você a visita.

Não sabemos dizer qual é a melhor comida típica da Itália. Primeiro porque, de norte a sul do país, tudo que encontramos parece ser absolutamente delicioso!

E, além disso, cada uma das diferentes regiões se orgulha muito de seus pratos maravilhosos e os fazem com tanto amor, que seria injusto escolher um só.

Mas em um ponto todos concordamos: tem pra todos os gostos e mesmo os que você não for fã, tem que admitir que são excelentes representações da cultura desse povo tão único no mundo!

Mas e você? Qual prato típico italiano é o seu favorito? E qual ficou faltando em nossa lista? Comenta aí pra gente.

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Aqui no blog a gente tem muita coisa publicada sobre o país, como dicas de atrações, descontos, cidades para visitar e o que fazer por lá.

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Lila Cassemiro

Klécia Cassemiro (Lila, para os amigos) é fotógrafa, videomaker e editora de conteúdo no blog Fui Ser Viajante. Também é sommelier de cervejas, formada pelo Instituto Science of Beer. Viajante geminiana e curiosa, é especialista em desenhar roteiros fora do óbvio e descobrir os segredos mais bem escondidos de cada destino.